As atividades tiveram início ontem (8), com a abertura da Feira de Empreendimentos de Mulheres Negras e Indígenas, espaço expositivo e de comercialização de produtos de moda, beleza e decoração. Uma das 23 marcas participantes é a Negra Sil Acessórios, que confecciona brincos, colares e pulseiras. “A feira é um espaço importante para dar visibilidade aos nossos produtos e mostrar o talento que nós, mulheres pretas, temos”, ressalta Silve Ellen Santos, nome à frente do empreendimento. Assim como ela, as indígenas da Aldeia Pataxó de Porto Seguro também estão expondo sua produção. “A gente ficou muito feliz pelo convite. Esperamos que as pessoas venham prestigiar, conhecer e comprar nosso artesanato”, afirma Indiara, uma das integrantes do grupo.
Ao longo dos quatro dias, a unidade móvel do Centro de Referência Nelson Mandela permanece no local, com informações, atendimento preventivo e registro de denúncias de racismo e intolerância religiosa.
Saúde e bem-estar – Outra ação da Sepromi no evento é a série de roda de diálogos, que ocorre a partir desta quinta-feira (9), sempre ás 15h, com os temas “Impacto do Racismo na Saúde Mental das Mulheres Negras e Indígenas”, “Racismo e Violência Obstétrica” e “Política Preventiva da Saúde da População Negra e Indígena”. Já no turno matutino, às 10h, o público pode participar das oficinas “Estética Negra e Indígena”, nos dias 9 e 10, e “Mulheres Negras Meditam”, realizada no último dia. No encerramento, a partir das 16h, acontece o ritual do Toré e o show da banda Yayá Muxima, formada por mulheres que fazem samba reggae.
Organizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesab), em parceria com as Voluntárias Sociais da Bahia, a Feira Março Mulher deve realizar mais de 21 mil atendimentos, entre consultas, exames e emissão de documentos,