Venda de usinas da Cemig atenta contra os interesses da população mineira.
A privatização de quatro usinas da Cemig, responsáveis por 50% do parque gerador de energia elétrica instalado no estado de Minas Gerais, representa um duro golpe à soberania nacional, aos interesses estratégicos do país e uma afronta ao povo mineiro.
As empresas compradoras tem como países de origem a China, a França e a Itália. São empresas estatais ou para-estatais. Que agora buscarão amortizar seus investimentos com aumentos de tarifas, penalizando os consumidores do estado.
Minas Gerais tentou resistir ao rolo compressor do ilegítimo governo Temer. Empresários, entidades sindicais representantes dos trabalhadores, movimentos sociais, universidades, o Governo mineiro, a Assembleia Legislativa e setores da bancada de deputados federais do estado, em uma unidade social inédita, buscaram impedir mais essa insanidade, por meio da Frente Mineira em Defesa da Cemig.
O erro começa no passado, quando o governo tucano não aderiu à MP 579/2012, que garantiria a renovação das concessões por mais 20 anos, conforme proposta pela presidenta Dilma Rousseff.
Agora, Temer – aplicando o programa da então candidatura derrotada de Aécio Neves – vende, a preço de banana, quatro usinas estrutrurais na produção de energia.
Em todo o planeta, a água e seu uso potencial é tratado de forma estratégica, visando preservar interesses nacionais de cada país.
Paradoxalmente, o Brasil entrega patrimônio público, altamente valorizado, para empresas estatais da China, da França e da Itália.
O Bloco Minas Melhor registra sua indignação e reitera o compromisso de buscar todas maneiras possíveis para evitar a consolidação dessa privatização. E para o esclarecimento do povo brasileiro sobre o significado disso tudo.
Bloco Minas Melhor.