A comunidade recebeu uma série de equipamentos da CAR, incluindo roçadeiras para o preparo do solo e eliminação de restos vegetais; trituradores da parte aérea de mandioca; carros-pipa; tanques d'água; guinchos para colheita mecanizada, entre outros. Além disso, foi construído um galpão para o beneficiamento da mandioca, onde são formuladas e misturadas rações para animais, aproveitando-se 100% dessa lavoura e contribuindo para os cuidados com o meio ambiente.
Segundo André Lordelo, especialista em mandiocultura, que atua na CAR e ministrou o treinamento, foram abordados desde o preparo do solo até a colheita, passando pelo plantio mecanizado e tratos culturais, além do manejo da cultura da mandioca. “Eles precisavam aprender a manusear esses equipamentos e entender a função de cada um no processo de produção de mandioca”.
A capacitação teve início na Fecularia Conquista, em Vitória da Conquista, com destaque para a presença das mulheres da comunidade, evidenciando seu interesse e participação ativa no processo.
Kelly Silva, uma das participantes, destacou a facilidade proporcionada pelo plantio mecanizado. “Com o plantio mecanizado, com a plantadeira, até eu vou plantar, facilita o trabalho. Essas máquinas vão fortalecer o trabalho na comunidade”.
No segundo dia, a capacitação ocorreu na comunidade do Jatobá, em Belo Campo, onde os participantes aprenderam a utilizar os equipamentos em sua própria realidade. O instrutor capacitou a turma na produção de ração animal a partir dos derivados da mandioca, utilizando os próprios equipamentos da comunidade.
Osmar José da Silva, presidente da Associação, ressaltou a importância do conhecimento adquirido sobre os maquinários. “Foi um dia muito importante pelo conhecimento que tive dos maquinários. Temos as terras, o maquinário, o apoio do Governo do Estado e técnicos que acompanham a gente. Agora, temos que botar a mão na massa”.
As novas tecnologias agrícolas estão fortalecendo o trabalho na comunidade, promovendo maior eficiência e sustentabilidade nos processos produtivos. Com as máquinas em mãos, os agricultores e as agricultoras locais se preparam para alavancar a produção e garantir o desenvolvimento socioeconômico da região.