Piscicultores (as) e pescadores (as) artesanais dos municípios de Sobradinho, Curaçá, Itiúba e Capim Grosso comemoram a comercialização de mais de 162 toneladas de peixe para prefeituras, em feiras, supermercados e também direto ao consumidor final. Parte desse resultado se deve à assistência técnica prestada a pescadores (as) e piscicultores (as) por meio do projeto da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Pró-Semiárido.
As cooperativas e associações de pescadores envolvidas recebem assessoramento técnico especializado da CAR, por meio do Pró-Semiárido, também para fomentar a produção e organizar a base produtiva. Além disso, os grupos receberam investimentos em estrutura física (tanques-rede e/ou ferrocimento, ração, alevinos, etc.), bem como acompanhamento e formação para melhorar o manejo produtivo e também na legalização ambiental e gestão financeira para a sustentabilidade dessa atividade econômica.
“A gente tem o acompanhamento da engenheira de Pesca em relação à biometria, ao acompanhamento do fornecimento de ração, ao quanto o peixe vai comer, e em relação ao preço também. É um processo que só veio para somar com os piscicultores. O Governo, graças a Deus, nos assistiu com isso e está nos assistindo por meio do Pró-Semiárido”, destaca Neuraci de Jesus Silva, pescadora filiada à Cooperativa de Produção e Comercialização dos Derivados de Peixes de Sobradinho (Coopes).
O apoio aos grupos que trabalham com a cadeia produtiva do peixe tem gerado importantes resultados na melhoria da segurança alimentar e nutricional, pois garantiu às famílias envolvidas e a outras famílias segurança alimentar, geração de emprego e renda para os beneficiários (as) e suas famílias, conservação ambiental e redução da pesca predatória.
O Governo do Estado da Bahia, por meio do Pró-Semiárido, projeto executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), aportou R$ 4,3 milhões para estruturar e fortalecer a atividade de piscicultura em tanques-rede, da pesca artesanal e do sistema de criação de estrutura de ferrocimento.
Foto: Equipe do Pró-Semiárido.
Por: Silvia Costa