Segundo a PF, a ação só foi possível graças ao reforço de recursos e integração entre órgãos federais e estaduais, política que vem sendo fortalecida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo governador Jerônimo Rodrigues. Ambos têm defendido publicamente a proteção da biodiversidade como prioridade estratégica, não apenas ambiental, mas também econômica e social.
“Estamos falando de um patrimônio natural que pertence ao povo brasileiro. Combater o tráfico de fauna é proteger nossa identidade e garantir que as futuras gerações conheçam essas espécies vivas, e não apenas em livros”, afirmou um porta-voz do governo estadual.
Os animais apreendidos foram encaminhados a centros de reabilitação e, após avaliação veterinária, deverão ser devolvidos à natureza. Já os suspeitos, presos em flagrante, responderão por crimes ambientais e associação criminosa, com penas que podem ultrapassar oito anos de prisão.
A operação, batizada de “Asas da Liberdade”, é mais um capítulo de uma política de enfrentamento ao crime ambiental que, segundo especialistas, só se sustenta com investimento contínuo, fiscalização rigorosa e educação ambiental. Para a população, fica o alerta: comprar ou manter animais silvestres sem autorização é crime, e alimenta um mercado que destrói ecossistemas inteiros.