Com a alegria estampada no rosto, Olga Braga revela que a sensação é de vitória. Ela inicia uma nova trajetória de vida como professora de Matemática, o que considera uma missão. “Sou formada em Engenharia Sanitária e Ambiental, mas há algum tempo venho trabalhando na área do ensino, em ONGs e escolas particulares. Temos um grande potencial e, agora, com esses investimentos do Governo do Estado, quero contribuir para que a Bahia chegue ao topo no ranking da Educação”.
A mesma sensação tem Mateus Silva Lordelo, que já atua há mais de 20 anos como professor na iniciativa privada. O interesse pela rede pública surgiu, segundo ele, pelas referências de alguns colegas de profissão. Formado em Física e Matemática, a expectativa para a nova jornada que se inicia é transformar a vida de muitos jovens. “Vejo que a Educação na Bahia vem sendo tratada com mais atenção e acredito que, com este investimento, o ambiente de trabalho será muito positivo. Quero ser um diferencial na vida dos alunos e tenho como referência a história de vida da minha esposa. Ela sempre estudou na rede estadual de ensino e, graças à orientação que recebeu, hoje atua na área de Engenharia”, contou.
Educação indígena
O sentimento também é de conquista para a Educação Escolar Indígena com a nomeação e posse de novos coordenadores pedagógicos, a exemplo de Edenisia Pereira dos Santos, da etnia Kariri Sapuya e povo Pataxó Hãhãhãe, da Aldeia Caramuru Paraguaçu, no município de Pau Brasil. Ela revelou que atua há 26 anos na região como professora e sempre buscou se especializar para melhor atender as especificidades da Educação Escolar Indígena. “A nomeação de coordenador pedagógico para as escolas indígenas é uma grande conquista. Esperamos ampliar os conhecimentos com o reconhecimento e valorização profissional”, afirmou.