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Dimas Roque

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PT baiano se engalfinha pela herança de Jerônimo

20 de Outubro de 2025, 8:04 , por Dimas Roque - | No one following this article yet.
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A sucessão de 2026 já começou a movimentar os bastidores do Partido dos Trabalhadores na Bahia. Embora o governador Jerônimo Rodrigues mantenha alto índice de aprovação e siga firme na condução de programas sociais e investimentos estratégicos, a disputa interna pela escolha de seu sucessor aquece o cenário político estadual. O PT, que governa a Bahia desde 2007, sabe que a definição do próximo nome será decisiva para manter a hegemonia construída ao longo de quase duas décadas.

Segundo levantamento do portal Minha Bahia, mais de 192 mil filiados participaram das eleições internas do partido em 2025, um processo que já apontou favoritos para liderar a legenda no estado. Entre os nomes mais citados estão o senador Jaques Wagner, figura histórica do PT baiano, e o Senador Rui Costa. O favoritismo, no entanto, ainda é disputado por lideranças regionais que enxergam na sucessão uma oportunidade de renovar quadros e fortalecer bases no interior.

Jerônimo Rodrigues, por sua vez, tem adotado postura de equilíbrio. Em discursos recentes, o governador destacou que a prioridade é concluir seu mandato com entregas concretas, como a expansão da rede hospitalar regional. A estratégia é clara, manter o foco na gestão e deixar que o partido construa, de forma democrática, o nome que representará a continuidade do projeto iniciado por Wagner e consolidado por Rui.

A disputa interna, longe de ser sinal de fragilidade, é vista por analistas como demonstração de vitalidade partidária. O PT baiano, ao contrário de outras legendas que sofrem com esvaziamento, mostra capacidade de mobilizar milhares de filiados e de debater abertamente seus rumos. Essa energia militante reforça a imagem de um partido enraizado na sociedade, capaz de dialogar com diferentes setores e de se reinventar sem perder sua identidade.

Enquanto a oposição ainda busca nomes competitivos para 2026, o PT segue discutindo qual será o perfil ideal para suceder Jerônimo. A tendência é que o escolhido represente a continuidade de um modelo de governo que alia responsabilidade fiscal, políticas sociais robustas e investimentos em infraestrutura. Nesse tabuleiro, o governador emerge como figura central, não apenas pelo cargo que ocupa, mas pela capacidade de articular consensos e manter a unidade da base aliada.


Fonte: http://www.dimasroque.com.br/2025/10/pt-baiano-se-engalfinha-pela-heranca-de.html

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