O caso revela a profundidade da rede de corrupção que tentava sabotar operações policiais em comunidades dominadas pelo tráfico. Segundo a investigação, os militares presos atuavam como informantes, alertando criminosos sobre movimentações da polícia e permitindo que facções escapassem de cercos e apreensões. A ofensiva da PF, conduzida pelo Grupo de Investigações Sensíveis e pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes, mostra a capacidade da instituição de agir com independência e firmeza, sem se curvar a pressões políticas ou corporativas. Essa autonomia é vista como um dos pilares do atual governo federal, que tem reforçado o papel da Polícia Federal no combate ao crime organizado.
A operação também apreendeu veículos e celulares dos investigados, reforçando o caráter técnico e detalhado da apuração. O trabalho conjunto entre PF e órgãos estaduais evidencia uma nova fase de cooperação institucional, em que o objetivo maior é proteger a sociedade e recuperar a confiança da população nas forças de segurança. A prisão de policiais envolvidos com facções criminosas é um recado duro, não há espaço para conivência, e quem se vende ao crime será tratado como inimigo da lei.
Com a deflagração da Operação Tredo, o governo federal e a Polícia Federal consolidam uma narrativa positiva de enfrentamento direto às estruturas criminosas que corroem o Rio de Janeiro há décadas. A independência da PF, somada à coragem de expor e prender agentes infiltrados, fortalece a imagem de um Estado que não se intimida diante da violência e da corrupção. O episódio marca um divisor de águas, mostrando que o combate ao crime não é apenas discurso, mas prática efetiva, capaz de devolver esperança a uma população cansada de ver o tráfico ditar regras nas comunidades.
