Terceiro ‘Nocaute Fight’ vai esquentar o sábado no CSU de Pernambués com lutas de boxes valendo cinturão
24 de Maio de 2023, 9:12
, por Dimas Roque
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O sábado (27) vai ser quente para o boxe baiano com mais de
14 lutas valendo cinturão em Salvador. É a terceira edição do ‘Nocaute Fight’
que começa às 16h no Centro Social Urbano de Pernambués, com cinco lutas
femininas olímpicas valendo cinturão e mais oito lutas profissionais com
atletas de outros estados como Sergipe, Mato Grosso do Sul e de São Paulo que
enfrentam os pugilistas baianos em ringue. Criado pelo treinador Amônio Silva,
mais conhecido por ‘Mone’, o evento deve receber mais de 1,5 mil pessoas entre
autoridades políticas e campeões como Herbert e Robson Conceição, Acelino Popó
Freitas, Luiz Carlos Doria e Reginaldo Holyfield.
“Todos confirmaram presença e será mais um evento
profissional que vai destacar o bairro. Esse projeto foi criado antes de eu ir
treinar a seleção olímpica de boxe e agora tem o apoio do vereador Luiz Carlos
Suíca com o objetivo de desenvolver a modalidade na capital. Encontrei as
competições como um meio de dar oportunidade aos jovens. Na última edição em
dezembro do ano passado conseguimos lotar a arena e vamos levar nomes
consolidados do esporte como Herbert e Robson Conceição, campeões olímpicos,
além do tetracampeão do mundo Acelino Popó Freitas, do treinador de todos eles,
Luiz Carlos Doria, e Reginaldo Holyfield”, descreve Mone.
O evento tem o apoio logístico e operacional do vereador
Suíca, do SindilimpBA, da Aslimp e do projeto GAP. “A ideia é além de
desenvolver a modalidade arrecadar alimento. Não serão cobradas entradas, e o
alimento vai para a própria comunidade. Mone já atua no GAP há algum tempo e
tem feito um trabalho extraordinário com mais de 100 crianças no projeto de
boxe. Essa é uma grande oportunidade de conhecer os atletas criados dessa ação
social. Das oito lutas que vão acontecer, quatro serão com atletas do projeto.
Então, estamos na busca de desenvolver a modalidade e dar oportunidade aos
jovens que não têm condições’, completa o edil Suíca.
Organizador do evento, Mone explica ainda que o boxe virou
uma ferramenta para ajudar aos jovens a se manter fora do ambiente de drogas e
das mazelas do mundo em que vivemos. “É de grande importância não deixar nossa
modalidade morrer. Hoje o boxe é o esporte que mais leva o nome da Bahia.
Tivemos agora a baiana Beatriz Ferreira, bicampeã mundial; Bárbara do Santos,
que foi para seu primeiro mundial e conseguiu a medalha de bronze; Keno Marley,
medalhista mundial; Herbert e Robson campeões olímpicos; e Popó, que inspira
todos em nossa modalidade na cidade como um todo”, finaliza.
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