A diretora financeira da Coopercentrosul, Angélica Anunciação, explica que a tecnologia controla a temperatura da fermentação do cacau para acompanhar o tempo de revirar as amêndoas no tempo certo, garantindo a qualidade de fermentação do cacau para seguir para a secagem. “Os benefícios são relevantes para a cultura do cacau na região. O impacto é de curto, médio e longo prazo, por se tratar de uma melhoria da quantificação e qualificação do cacau. As intervenções vão desde o plantio até a comercialização da amêndoa e do chocolate, inclusive com a consolidação da Indicação Geográfica (IG) do Cacau Sul da Bahia”, comentou.
O agricultor José Washington, da comunidade Pancadinha, em Almadina, falou da expectativa das famílias atendidas. “Os termômetros serão importantes para fazer a avaliação de temperatura das amêndoas de cacau. Vamos aproveitar a oportunidade para melhorar a nossa produção”, comemorou.
Por meio do Bahia Produtiva, a CAR investiu R$ 2,8 milhões na Coopercentrosul. Os recursos foram destinados para a aquisição dos termômetros, de veículos, caminhão, estufas, ferramentas, computadores, impressoras, além de capacitações e consultorias realizadas para atender as famílias assentadas da reforma agrária, de municípios como Almadina, Arataca, Buerarema, Itabuna (sede), Ibirapitanga (associação vinculada Dois Riachões) e Itacaré (associação vinculada Pancada Grande).
Para garantir que agricultores e agricultoras familiares tenham um ciclo de produção de cacau de qualidade, o Governo do Estado já destinou mais de R$ 60 milhões, por meio da CAR, aplicados na aquisição de insumos de qualidade, assistência técnica e tecnologias.
O Bahia Produtiva é um projeto executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.