Segundo o vereador, uma mulher — identificada como mãe de uma vereadora da base governista — estaria percorrendo escolas da região, fotografando pessoas que "não votaram" (em referência a apoiadores de candidatos adversários ao atual prefeito) e pressionando por sua remoção de cargos ou benefícios. "Essa pessoa tem café, almoço e janta garantidos, mas nega o pão a quem discorda. Quem frequenta a igreja deveria pregar o bem, não o mal", criticou, em tom de indignação.
O parlamentar lembrou que o palanque eleitoral "já foi desmontado" e que a próxima disputa — para deputados — só ocorrerá em 2026. "Não é hora de dividir entre quem votou em A ou B, mas de reconstruir. O povo julgará nossos atos nas urnas", afirmou, defendendo que a prefeitura priorize diálogo com as secretarias e a população para resolver crises como o desemprego e a falta de alimentos em lares carentes.
Em visita recente ao povoado, o vereador relatou ter encontrado famílias em dificuldade para comer e jovens sem oportunidades. "Muitos me procuraram porque perderam empregos após serem fotografados. Isso é perseguição, e não governar", destacou.
O discurso encerrou com um apelo dramático: "Peço a Deus que ilumine o prefeito Machado Barbosa, que tem sabedoria, mas precisa agir” e não ser um perseguidor.