A ideia de uma máquina que pense e tenha capacidade de raciocínio como a de um ser humano é, ao mesmo tempo, intrigante e pavorosa. Automatizar o pensamento de uma pessoa é tarefa extremamente complexa, à qual cientistas e pesquisadores de todo o mundo se dedicam dia após dia. Para o fundador do Google, Sergey Brin, ainda estamos longe de atingir esse ideal, mas a chegada até ele é apenas uma questão de tempo.
Para ele, a velocidade de avanço tecnológico e científico, bem como as diversas frentes nas quais esse tipo de objetivo é o alvo final, devem levar a humanidade à criação de uma inteligência artificial “plena” nos próximos anos. O próprio Google está trabalhando nesse segmento, de forma a facilitar a vida das pessoas e criar diversos usos para uma máquina que pensa como gente. As informações foram publicadas pelo Business Insider.
Ele cita, por exemplo, o Brain Project, que usa um sistema de estímulos para que o computador aprenda com o que acontece ao seu redor e com si mesmo. É essa a tecnologia que vem sendo usada nos carros que dirigem sozinhos da companhia, aprendendo com tentativa e erro o que deve ou não ser feito, só que de forma segura e controlada.
Brin também citou a aquisição da DeepMind, uma empresa especializada no desenvolvimento de inteligência artificial, como um dos principais movimentos da companhia nesse segmento. Para ele, o negócio deve ser um dos principais responsáveis pelo futuro da tecnologia, garantindo que o Google esteja na vanguarda quando essa onda chegar.
O fundador do Google vai além e diz que, no futuro, máquinas serão capazes de fazer as coisas de maneira melhor e mais rápida que o próprio ser humano. Isso se deve a menor propensão ao erro e à capacidade de analisar de forma bastante rápida diversas instâncias de uma mesma situação. Vamos esperar que, quando isso chegar, tais computadores sejam nossos amigos.
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