Lançada edição n.71 da Revista Espírito Livre
12 de Novembro de 2015, 22:39Revista Espírito Livre – Ed. #071 – Fevereiro 2015
Revista Espírito Livre - Ed. n #071
É sempre muito bom poder participar de eventos fora do nosso estado de origem. O que dizer quando não apenas participamos mas também o organizamos? A experiência é, sem sombra de dúvidas, indescritível. E foi o que aconteceu nesta edição do Fórum Espírito Livre, ocorrido em Belém/PA, nossa primeira oportunidade de realizar o evento fora do Estado do Espírito Santo. Reconheço que não foi uma tarefa fácil, mas valeu cada noite mal dormida, cada momento de stress, cada gota de suor. Também tivemos a chance de trazer Jon “Maddog” Hall que é uma figura que dispensa apresentações. Maddog mostrou um panorama do uso do software livre e do código aberto, além de informações relevantes sobre o andamento do Projeto Caua.
O 9º Fórum Espírito Livre ocorreu nos dias 25 e 26 de novembro de 2014, nas dependências do Campus do IFPA, em Belém/PA. A instituição nos recebeu de braços abertos, sedendo colaboradores, recursos e um espaço que realmente foi primordial para o sucesso das atividades. O fórum movimentou a capital paraense, com a mídia televisiva e jornalística local fazendo a cobertura do evento, além, da participação de alunos, professores, profissionais, funcionários do SERPRO e tantos outros. Um agradecimento especial ao SERPRO-PA que, de forma direta e indireta esteve nos ajudando durante os dias de evento. Sem vocês, realmente não teríamos realizado o 9º Fórum Espírito Livre em sua plenitude.
Como palestrantes tivemos Sady Jacques, da Associação Software Livre.Org, que falou sobre o Projeto Software Livre Brasil e o trabalho que a Associação Software Livre.Org tem feito. Ole Peter Smith (IME-UFG) nos ajudou como intérprete nas atividades em inglês e também falou do SAdE, um sistema administrativo escolar livre, de sua autoria. Evandro Paes falou dos desafios da implantação de Métodos Ágeis na PRODEPA, enquanto Rafael Ninno Muniz apresentou o Barco Hacker aos presentes. Tantos outros foram igualmente fantásticos.
Fica aqui o meu agradecimento para todos os palestrantes citados (e não citados aqui). Esperamos em breve termos mais uma edição do nosso evento na Amazônia, uma terra feita de diversidades e de um povo muito receptivo e amigável!
A tecnologia a nosso favor
12 de Novembro de 2015, 20:55Por Thiago Scatigno
A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro da ciência, matemática e engenharia. É um termo que inclui desde ferramentas e processos simples até mais complexos como os projetos da Estação Espacial Internacional e da dessalinização da água do mar, por exemplo. Todos os dias, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais da nossa sociedade, como o meio ambiente, desemprego, economia e outras questões filosóficas e sociológicas, já que ela pode ser vista como uma atividade que forma ou desforma nossa cultura, nosso cotidiano, nossa vida.
Não é mais ficção a possibilidade de ter aparatos tecnológicos trabalhando junto com o corpo humano na realização de algumas funções. As tecnologias estão aí e são criadas para pessoas com necessidades especiais, na genética e não se limitam a próteses supermodernas. Cadeiras de rodas e aparelhos de locomoção também fazem parte das inovações que facilitam a vida de muita gente. E, muitas controladas por GPS e geolocalização.
Hoje, a tecnologia ajuda a salvar vidas e está presente no nosso dia a dia. É desenvolvida não só para sustentar campanhas de marketing, ajustar processos e acelerar comunicações, mas também para encontrar cães, pessoas desaparecidas, veículos e até cargas roubadas. É fato: com o avanço do tempo, a tecnologia traz mais saúde, conforto, qualidade de vida e ajuda nas estratégias corporativas e pessoais.
Máquinas e ferramentas são essenciais para sobreviver em um modelo de sociedade onde o virtual está cada dia mais próximo do real. Descobrir um limite de interação com as tecnologias é algo individual. Cada um deve buscar essa equação para respeitar sua própria natureza.
Existe um equilíbrio entre as vantagens e as desvantagens que o avanço da tecnologia traz para a sociedade. A principal vantagem é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com maior qualidade. Apesar da crise que vivemos, os aparatos tecnológicos movem a economia, geram renda, mostram que o Brasil é pioneiro em muitas áreas.
As desvantagens trazem à tona várias discussões: a tecnologia realmente é a favor de todos?
Tem pessoas que acham que ela controla o tempo e evoluí para um quadro irreversível.
Eu não acredito nisso e vejo que as vantagens são maiores. A era da tecnologia está aí para nos servir e nos ajudar, o que vale é saber usá-la para continuarmos “bem de vida” e de “bem com a vida”.
*Empreendedor, Diretor da DracoApp e apaixonado por tecnologia
CGI.br lança curso dedicado a temas jurídicos da governança da Internet
12 de Novembro de 2015, 20:48O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) expande as atividades da Escola de Governança da Internet (EGI) e lança, na quinta-feira (05/11), curso que aborda temas jurídicos relacionados à governança da Internet, a EGI-Jur. O objetivo é contribuir com o debate acerca dos desafios que a governança e uso da Internet impõem à aplicação do direito, fornecendo subsídios para a compreensão de questões técnicas e jurídicas. “Essa primeira edição da EGI voltada para temas jurídicos ocupará um espaço fundamental na formação daqueles que estão em posições estratégicas no sistema jurídico brasileiro, o que é extremamente significativo, não somente para o seu aperfeiçoamento pessoal, mas também para a transmissão de uma herança técnica e cultural de excelência e respeito a valores que proporcionarão, esperamos, a continuidade de uma internet livre, aberta e acessível para todos no Brasil” comenta Danilo Doneda, consultor do Ministério da Justiça.
O curso é voltado para toda comunidade jurídica nacional: juízes, desembargadores, e seus assessores, promotores, defensores, procuradores, delegados, advogados, servidores do Judiciário e do Ministério Público que sejam bacharéis em Direito. Além de abordar questões técnico-jurídicas o curso terá uma grade especial para o estudo de casos já tratados pelo Poder Judiciário. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas por meio do sítio da EGI (egi.nic.br/).
A equipe de docentes é composta por membros do CGI.br, profissionais do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e profissionais de renome e notório saber em assuntos jurídicos.
“A construção do pensamento jurídico sobre temas de Internet no Brasil tem sido fortemente influenciada por casos emblemáticos submetidos a apreciação do poder judiciário. A EGI-Jur se propõe a contribuir com os fundamentos técnicos necessários à atuação dos operadores do direito interessados nos diversos temas de Governança da Internet”, explica Thiago Tavares, conselheiro do CGI.br. Para a conselheira Flávia Lefèvre, o curso jurídico da EGI representa um benefício para a sociedade. “Estamos no início da aplicação do Marco Civil da Internet, sua regulamentação sequer foi editada. Essa sinergia de trabalho entre a comunidade jurídica e o CGI.br representa um ganho enorme para a sociedade, pois em vez de termos um período de muita discussão sobre como esses novos direitos serão interpretados, poderemos construir consensos e obter resultados mais rápidos”, opina.
Kelli Angelini, gerente da Assessoria Jurídica do NIC.br, reforça a necessidade de uma formação continuada dos profissionais da área em decorrência da constante evolução das atividades e serviços na Internet. “Hoje, percebemos um momento de atenção especial aos assuntos ligados a Internet. Novas questões aparecerão e precisamos estar sempre envolvidos, levando conhecimento e informações que sejam úteis para a comunidade jurídica”, considera.
O curso tem ainda o papel de contribuir para que diferentes profissionais do meio jurídico façam contato e troquem experiências de maneira contínua sobre temas relacionados à governança da Internet.
Seleção
Serão selecionados(as) 35 candidatos(as) por meio do processo detalhado no sítio da EGI: egi.nic.br/. As inscrições seguem até 15 de dezembro e o resultado será divulgado no mês de janeiro de 2016.
O curso será realizado na sede do NIC.br, em São Paulo, nos dias 30, 31 de março e 1o. de abril de 2016. As aulas serão expositivas com atividades práticas, integralmente presenciais, e obedecem a uma carga horária de 24 horas, distribuídas nos três dias.
Com informações da Assessoria de Imprensa do CGI/NIC.Br.
V Encontro Catarinense do LibreOffice
12 de Novembro de 2015, 20:46Com grande satisfação a Associação de Software Livre de Santa Catarina – SOLISC, Comunidade LibreOffice Brasil, Grupo de Usuários de Software Livre de Blumenau – Blusol e a Fundação Universidade Regional de Blumenau – Furb, organizarão o V Encontro Catarinense de LibreOffice.
O evento tem como característica ser itinerante e deseja realizar uma edição em cada região do estado. Já ocorreram edições em Nova Trento (2011), Joinville (2013), Concórdia(2014) e Chapecó, nesse ano. O
objetivo do evento é divulgar, debater e fomentar o uso do LibreOffice e Software Livre.
A V edição ocorrerá no dia 19 de março de 2016, sábado, entre às 09h00min e 17h00min, no Campus I da Furb e contará com palestras e oficinas, tendo como público alvo universidades, escolas técnicas, profissionais de TI, órgãos públicos, entusiastas do Software Livre e comunidade em geral.
Nos próximos dias, entrará no ar, o site com a programação do evento e outras informações úteis sobre o evento.
Com informações do SOLISC.
CGI.br apresenta contribuição para a regulamentação do Marco Civil da Internet
12 de Novembro de 2015, 20:31No dia em que o 10º Fórum de Governança da Internet (IGF, na sigla em inglês), é oficialmente aberto em João Pessoa, na Paraíba, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) apresenta sua contribuição ao processo de regulamentação do Marco Civil da Internet (MCI).
Oficialmente tornado Lei sob o nº 12.965, em 23 de abril de 2014, o MCI regula o uso da Internet no Brasil, por meio do estabelecimento de princípios, garantias, direitos e deveres para quem usa a rede, bem como da determinação de diretrizes para a atuação do poder público. A lei, em vigor desde junho de 2014, tem tópicos que aguardam regulamentação. No sentido de contribuir para o processo de preparação do regulamento, o CGI.br formulou um conjunto de contribuições consensualmente adotadas por seus conselheiros.
Tais contribuições tratam de:
- hipóteses de discriminação de pacotes de dados na Internet e degradação de tráfego que serão admitidas, em conformidade com a regra geral que protege a neutralidade da rede; e
- aspectos relacionados à proteção de registros, dados pessoais e comunicações privadas, e, particularmente, a questão da guarda de registros de conexão e de acesso a aplicações de Internet.
O documento traz consensos relevantes ao debate sobre Internet no país, construídos ao longo de mais de um ano de discussões ocorridas no âmbito de um Grupo de Trabalho especificamente constituído para tratar da regulamentação do MCI e, posteriormente, levado ao pleno do Comitê. O CGI.br recebeu, entre 19 dezembro de 2014 e 20 de fevereiro de 2015, múltiplas contribuições em processo de consulta pública. O CGI.br sempre ressalta a importância da formação de consensos multissetoriais como elemento fundamental para nortear o debate em políticas públicas e o processo legislativo no país, de maneira a alinhá-los às demandas dos diversos setores da sociedade.
Após sua aprovação, o documento foi encaminhado hoje ao Ministério da Justiça e à Casa Civil para servir de insumo ao trabalho de preparação da minuta de Decreto Presidencial que regulamentará o Marco Civil.
Confira o documento na íntegra: http://cgi.br/publicacao/contribuicao-do-comite-gestor-da-internet-no-brasil-a-regulamentacao-da-lei-12-965-2014-o-marco-civil-da-internet/.
Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Mais informações em http://www.cgi.br/.
Com informações da Assessoria do CGI/NIC.Br.