Microsoft lançou um sistema operacional de switches de rede baseado no Debian Linux

A Microsoft acaba de lançar um sistema operacional homegrown código-fonte aberto, baseado em Debian GNU / Linux, que é executado em switches de rede.

O software é apelidado SONiC, também conhecido como “Software for Open Networking in the Cloud”. É um conjunto de ferramentas de código para manipular o hardware do switch como quiser, para que possa manipular a forma como ele funciona e o que ela pode fazer, em vez de depender de um firmware proprietário de um fornecedor de rede tradicional. SONiC é construído sob o Azure Cloud Switch (ACS).

O ACS é o cérebro dos switches do Azure Cloud da Microsoft: o código pode ser executado em todos os tipos de hardware de diferentes fabricantes de equipamentos, e usa um C API comum – o Switch Abstraction Interface (SAI)  –  para programar os chips especializados no equipamento de rede. Isto significa que o ACS pode controlar e gerenciar dispositivos de rede e implementar recursos, conforme necessário, independentemente de quem fez a eletrônica destes.

Este hardware subjacente deve, portanto, implementar o SAI, uma API que Microsoft contribuiu para o Projeto Open Compute (OCP) em 2015. O OCP, lançado pelo Facebook em 2011, incentiva os fabricantes de hardware a produzir motores genéricos com normas e especificações abertos, de forma que as grandes organizações possam comprar as máquinas mais baratas, usarem o software para personalizá-las e controlá-las como quiserem.

“SONiC é uma coleção de componentes de rede de software necessários para construir dispositivos de rede, como switches,” disse o CTO do Azure Mark Russinovich, que dará uma palestra na OCP Summit 2015 em San Jose, Califórnia, em breve.

“Juntamente com a SAI, o SONiC vai permitir que os operadores de nuvem possam aproveitar a inovação de hardware, dando-lhes um quadro para construir em cima de código-fonte aberto as aplicações no switch de rede.

“Nós acreditamos que é a peça final do quebra-cabeça no fornecimento de uma plataforma de switch de código totalmente aberto que possa partilhar a mesma pilha de software em hardware de vários fornecedores de switch.”

O SONiC já está disponível para download no repositório do Azure da Microsoft sob uma mistura de licenças de código aberto, incluindo o GNU GPL e a licença Apache.

A notícia de hoje segue outra bomba da Microsoft esta semana: o port do SQL Server para Linux, que deve sair em 2017. Isso tudo é extremamente surpreendente, dado que a gigante do Windows tinha por objetivo destruir Linux até muito recentemente.

Agora, de acordo com Russinovich, mais de 25 por cento das máquinas virtuais em execução no Azure são movidas a Linux, acima dos 20 por cento há seis meses.

O fãs de Redmond insistem sua gigante de TI virou uma nova página, que já não compara código-fonte aberto ao câncer e comunismo, e que agora verdadeiramente ama Linux. Pode ser que o futuro responda de forma mais clara essas dúvidas.

Russinovich tem um blog sobre o Sonic aqui.

Enquanto isso, a Microsoft disse que “não tem planos para vender o Sonic a clientes ou fornecer qualquer engenharia de rede ou de apoio ao desenvolvimento.” Ele também salientou que “Sonic é uma coleção de componentes de rede e software necessários para ter um dispositivo L3 totalmente funcional que pode ser agnóstico de qualquer distribuição Linux específica. Hoje SONIC roda em Debian.”

Com informações de The Register.

Lançado o Darktable 2.0.2 com suporte para o formato de arquivo DNG e para a Fujifilm X-Pro2

Já está disponível mais uma nova versão do editor de imagens RAW multiplataforma, gratuito e concorrente direto do Lightroom, da Adobe, o Darktable 2.0.2 que, de acordo com as notas de lançamento, traz suporte para os formatos de arquivos DNG (Digital Negative) e XMP, juntamente com compatibilidade oficial com a câmera digital Fujifilm X-Pro2.

Além disso, também foi adicionado perfis de ruído para as câmeras digitais Fujifilm X-T10 e Pentax K-S2, está última também recebeu predefinições de balanço de branco. Outra mudança interessante é que o Darktable agora exige Glib 2.40 ou posterior como dependência na hora da instalação.

O Darktable 2.0.2 também traz diversas correções para vários problemas relatados pelos usuários desde a versão anterior. Entre as mais importantes, podemos citar melhorias para HiDPI, GCC 6 e Markesteijn. Além disso, a interface do usuários está mais estável e há atualizações de tradução, especialmente para hebraico, alemão e sueco.

Para mais detalhes sobre todas as novidades implementadas no Darktable 2.0.2, confira o anúncio através deste link. Os links para download estão disponíveis no site oficial, clicando aqui.

Com informações de Softpedia, Darktable e LinuxBuzz.