Obama sai em favor do FBI na disputa contra a Apple
14 de Março de 2016, 18:24A mais recente e controversa polêmica envolvendo a privacidade na era digital vem da disputa entre o FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, e a Apple, com as autoridades determinando que a companhia de Cupertino instale uma backdoor que permita à polícia invadir o iPhone apreendido com um dos atiradores de San Bernardino. E quem deu alguns pitacos sobre o tema foi ninguém menos do que Barack Obama, presidente dos Estados Unidos.
Em uma histórica conferência do festival SXSW, Obama disse à audiência que não poderia dar uma declaração oficial sobre o tema, mas compartilhou com todos a ideia de que “não podemos ter uma visão absoluta” dos fatos. Entretanto, apesar de ponderar sobre a importância da privacidade, seus comentários mais endossaram uma necessidade de se violar tais preceitos a fim de pegar criminosos. Além disso, ele comparou este tipo de invasão a aparelhos de suspeitos a buscas realizadas na residência de alguém que pode estar envolvido em algum crime.
“Antes de os smartphones serem inventados, se houvesse alguma razão para imaginar que você sequestrou uma criança ou estivesse envolvido em alguma conspiração terrorista, os policiais poderiam aparecer à sua porta com um mandado para fazer buscas em sua casa, vasculhar sua roupa de baixo para saber se havia alguma evidência de transgressão”, comentou o presidente que termina seu segundo mandato neste ano. “E nós concordamos com isso porque, assim como os nossos outros direitos, existe alguns constrangimentos a que somos impostos para garantir que estamos seguros, protegidos e vivendo em uma sociedade civilizada.”
Privacidade versus segurança?
Ele prossegue a sua exposição defendendo o direito à privacidade de cada cidadão e garantindo que o governo não deveria acessar “quer queira, quer não” o aparelho de qualquer pessoa. Porém, contrariando a sua própria recomendação de não se criar visões absolutas sobre o tema, ele acaba pendendo para o lado do FBI.
“Se fosse tecnologicamente possível criar dispositivos impenetráveis nos quais não houvesse nenhuma porta sequer, então como prenderíamos quem consome pornografia infantil? Como desmobilizaríamos uma trama terrorista? Como vamos fazer algo simples, como uma execução fiscal?”, questiona o presidente estadunidense. “Se o governo não pode acessar [um aparelho], então todo mundo poderia andar por aí com uma conta na Suíça no bolso. É preciso haver alguma concessão para acessar esta informação em algum momento.”
“Tratando especificamente do caso entre o FBI e a Apple, teremos que tomar algumas decisões sobre como equilibrar estes respectivos riscos”, complementa Obama. “Não podemos fetichizar nossos telefones acima de qualquer outro valor. Os perigos são reais. Esta noção de que algumas vezes os nossos dados são diferentes e podem ser escondidos nesta contrapartida é incorreta.”
Com informações de The Next Web e Canaltech.
Google se junta à iniciativa Open Compute Project, do Facebook
14 de Março de 2016, 10:53O Facebook lançou o Open Compute Project em 2011, a fim de reunir outras companhias que atuam na internet para padronizar a tecnologia de servidores e reduzir custos com data centers. Nesta semana, a iniciativa ganhou um apoio de peso, com o Google anunciando que se juntou ao time e já mostrando serviço: a companhia vai oferecer um painel de servidores que otimiza o uso da energia. Além disso, o equipamento permite que racks OCP se encaixem nos data centers do Google.
No anúncio feito na última quarta-feira (9), o Google destaca os seus esforços ao longo dos últimos anos a favor de uma melhor eficiência energética, como o estabelecimento de uma nova arquitetura de racks de 12 volts para abrigar os seus servidores e o seu subsequente aprimoramento, a fim de se adaptar às novas demandas por energia e alto desempenho.
O novo rack de 48 volts do Google, que agora passa a fazer parte do Open Compute Project, começou a ser desenvolvido em 2010 e apresenta uma otimização de 30% no aproveitamento da energia elétrica. Além disso, ele apresenta também a melhor relação entre custo e benefício quando comparado com outros sistemas de alto desempenho.
Com informações de Google Cloud Plataform Blog e Canaltech.
Lançado o X.Org Server 1.18.2 com mais melhorias e novos recursos
14 de Março de 2016, 10:52O X.Org Server é o servidor de exibição open source usado atualmente por padrão em quase todos os sistemas operacionais baseados no kernel Linux. Agora, a tecnologia acaba de ganhar sua segunda build de manutenção para a série 1.18.x que, de acordo com as notas de lançamento, traz diversas melhorias e correções para muitos dos problemas que têm sido relatados pelos usuários desde a última versão anunciada no mês passado, em 08 de fevereiro de 2016.
Entre os destaques do X.Org Server 1.18.2, podemos citar várias melhorias sob o capô para o Glamour – componente open source que lida com gráficos 2D, que agora pode usar os perfis do núcleo do OpenGL, caso estejam disponíveis no respectivo sistema operacional, melhorando o uso geral de memória e desempenho em hardwares mais novos.
Glamour também recebeu várias melhorias de desempenho para o Raspberry Pi, bem como para várias outras plataformas GLES (OpenGL ES). Além disso, o X.Org Server 1.18.2 adiciona correções para falhas, travamentos e outros problemas envolvendo DRI2, DRI3 e componentes do núcleo.
Xwayland e Xwin também receberam melhorias
Além das melhorias para o Glamour mencionadas acima, X.Org Server 1.18.2 também atualiza o servidor Xwayland para suportar o xf86vidmode e extensões Xv. Além disso, vários problemas relatados por usuários envolvendo “output hotplug” foram corrigidos.
Por último, mas não menos importante, a segunda versão de manutenção do servidor de exibição X.Org Server 1.18 adiciona algumas melhorias para o gerenciamento de janelas, bem como alguns novos layouts de teclado para o servidor Xwin para o ambiente Cygwin em execução em plataformas Microsoft Windows.
Caso sua distribuição Linux traga a série X.Org Server 1.18.x por padrão, uma atualização com a nova versão 1.18.2 pode estar disponível para você muito em breve. Contudo, para quem manja do assunto, é possível fazer download dos arquivos para compilação do X.Org Server 1.18.2 clicando aqui.
Com informações de Softpedia, X.Org e LinuxBuzz.
Movimentos do mouse podem entregar a identidade de quem usa o Tor
14 de Março de 2016, 10:50Nos últimos anos, o Tor se tornou uma grande referência quando o assunto é manter-se completamente anônimo na internet. O navegador permite que você use um túnel para se conectar à web, mascarando seu IP e impedindo que as páginas descubram quem você e onde você está — mas, infelizmente, isso tudo pode não ser 100% confiável. O pesquisador de segurança independente Jose Carlos Norte descobriu um buraco no Tor Browser que pode associar os movimentos que você faz com o mouse à sua identidade;
De fato, o problema não está no nível de ocultação de informações, pois o Tor realmente oferece muito mais privacidade do que os demais navegadores. Contudo, de acordo com o pesquisador, a identidade do usuário ainda poderia ser identificada por meio de um método conhecido como “impressão digital do usuário”. Ela combina exploits, histórico de navegação, cookies e plugins para realizar uma análise complexa de dados não convencionais registrados a partir do comportamento do usuário. Posteriormente, estas informações podem ser associadas a uma pessoa em específico.
Em suma, utilizando este método, alguns sites podem gerar uma impressão digital única da forma como você navega, usando informações como os movimentos que faz com o mouse ou a velocidade com que você desliza uma página. Enquanto você usa apenas o Tor, tudo bem, não há como saber quem você é, mas, assim que retorna a um navegador comum, as informações podem ser comparadas a fim de chegar à sua identidade.
Ao menos por enquanto, o alento para o anonimato na web vem do fato de José Carlos ter testado o método apenas em um ambiente controlado, ou seja, ainda não é possível afirmar que ele é totalmente preciso. Entretanto, esta é, sem dúvida, uma informação alarmante e que dá indícios de que os espaços livres de outros olhares na web estão se tornando cada vez mais restritos.
Com informações de Softpedia e Canaltech.
O Linux Kernel 4.4.4 LTS já está disponível para as builds diárias do Ubuntu 16.04 LTS
14 de Março de 2016, 10:49Foi anunciado recentemente por Joseph Salisbury, da Canonical, que o Linux Kernel 4.4.4 LTS já está disponível para os usuários das builds diárias de desenvolvimento do Ubuntu 16.04 LTS, que está em constante evolução. Atualmente, a versão mais recente da série 4.4.x com suporte a longo prazo do Linux kernel, é a 4.4.5.
A nova versão do kernel lançada pelos desenvolvedores, conhecida como linux-4.4.0-12.28, já está disponível para atualização nos principais repositórios do Ubuntu 16.04 LTS para os usuários que desejam testar e ver se tudo funciona como esperado. O kernel deve entrar em seus estágios finais de desenvolvimento em 07 de abril de 2016.
Dessa forma, o kernel do SO da Canonical pode ser exaustivamente testado para garantir que tudo deverá funcionar sem problemas para o lançamento oficial do sistema operacional. O Ubuntu 16.04 LTS terá sua build Beta lançada em 24 de março de 2016 e sua versão estável deve chegar em todo o mundo em 21 de abril.
Na próxima semana, iremos falar sobre o lançamento do Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus) Final Beta, incluindo também os seus sabores. Sendo assim, fique ligado no LinuxBuzz para saber todos os detalhes sobre o sistema operacional, provavelmente, mais aguardado do ano.
Com informações de Softpedia, Ubuntu e LinuxBuzz.