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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Evento: IPv6 no Café da Manhã – IPv6 nas Universidades

11 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

11-05-2013_cafe-da-manha

No dia 28/05, pela manhã, realizaremos, no NIC.br, mais uma edição do evento gratuito IPv6 no Café da Manhã. Buscaremos apresentar e debater a situação atual da implantação do novo protocolo Internet nas universidades brasileiras. Abordaremos tanto a questão do seu uso nas redes acadêmicas, como a questão da inclusão do tema na ementa das disciplinas pertinentes.

Quero convidá-lo(a) e pedir a gentileza de que estenda este convite aos seus contatos, em especial para professores de computação ou redes, técnicos de redes em faculdades ou universidades e estudantes de graduação e pós nessa área. A participação é aberta a todos os interessados.

O evento terá transmissão simultânea para participação remota.

Para participação presencial é necessária a inscrição em http://cursos.ceptro.br/events/view/4 e as vagas são limitadas.

Temos apresentações confirmadas da UFSC, UNICAMP, UNESP e UNIMEP. É possível que tenhamos também uma apresentação da USP (não confirmada ainda).

Quando: 28/05/2013
Presencial – das 8h30 as 12h (com café da manhã)
Transmissão – das 9h as 12h
Presencial (no NIC.br) ou transmissão online

Inscrição

presencial (http://cursos.ceptro.br/events/view/4)
transmissão online: não necessita inscrição prévia

Página Web: http://ipv6.br/cafe



Nove mitos que não devem impedi-lo de experimentar Debian

11 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

20-02-2013_logo_Debian

A Reputação do Debian está fora de sintonia com o que ele realmente oferece.

Nestes dias, o Debian parece estar desfrutando um modesto retorno entre os usuários experientes. Dificilmente passa-se uma semana sem que não se ouça em sites de redes sociais a notícia de que duas ou três pessoas estão olhando o Debian com outros olhos.
Este interesse renovado pode ser reflexo da crescente desilusão com o Ubuntu, distribuição baseada no Debian e que outrora havia tomado seu lugar em popularidade entre os usuários Linux. Certamente, reflete uma crescente disposição, no transcurso dos últimos dois anos, dos usuários revoltados com o Unity do Ubuntu, em experimentarem novas distros com GNOME 3. Sendo uma das distribuições mais antigas e especificamente focada nas escolhas do usuário, Debian parece confiável no meio de tantas incertezas.
Ainda assim, muitos usuários hesitam em mudar para o Debian. A distribuição é cercada por mitos, muitos deles ligados à impressão de que é indicada para especialistas e de que é quase tão difícil de usar como o Gentoo ou Linux from Scratch.
No entanto, a maioria desses mitos ou estão desatualizados ou são meias-verdades que precisam ser inteiramente analisadas. Como em qualquer distribuição, a experiência do usuário no Debian vem tanto dos aplicativos como da própria distribuição. Se você estiver confortável com o KDE ou o LXDE no Fedora ou Mageia, você deve sentir-se também confortável com eles no Debian. Mesmo que qualquer um desses mitos fossem verdadeiros, nenhum deles poderiam fundamentar qualquer razão para não darmos uma chance ao Debian.

9. Debian é difícil de instalar

Verdade seja dita, o Debian foi uma das últimas distribuições a ter uma instalação fácil de usar, e muito menos em modo gráfico. No entanto, uma revisão do instalador baseado em texto foi aplicada em 2005, e uma versão gráfica em 2007, sendo que ambos são práticos, embora esteja longe de ser amigável.
O que pode ser intimidante é que ambas as versões do instalador exigem uma contribuição significativa do usuário. Se você quiser, você pode ajustá-los indefinidamente. No entanto, mesmo se você não tem ideia do que é o Linux, você ainda pode instalar o Debian com sucesso aderindo ao nível básico de detalhes, aceitando sugestões do instalador e ler a ajuda.
Alguma vez você já recorreu ao método especialista do instalador do Ubuntu? Se sim, você já usou uma versão do instalador Debian, e pode usá-lo a partir dessa experiência em primeira mão.

8. Os usuários devem manter um mesmo ramo de repositórios

Muitas pessoas estão conscientes de que o Debian tem três repositórios principais: Testing, Unstable e Stable. A maioria também estão cientes de que um pacote entra no Unstable após o cumprimento das normas básicas, então passa para o Testing e, finalmente, para o Stable quando uma liberação geral é feita. No entanto, os usuários potenciais receiam comprometer seus sistema por conta da escolha de um repositório inadequado para suas preferências.
Por outro lado, usuários experientes do Debian conhecem melhor as possibilidades dos repositórios. Usuários que estão configurando um servidor ou que exigem o máximo de confiabilidade, ou por algum outro motivo qualquer, geralmente ficam com o repositório Stable. No entanto, outros usuários, especialmente em estações de trabalho independentes, costuma misturar e combinar os repositórios para produzir sistemas híbridos.
Entretanto, estes sistemas híbridos exigem cautela. Geralmente, deve-se evitar misturar e combinar pacotes do sistema central (os chamados pacotes base). A exceção fica por conta do kernel, já que o bootloader normalmente armazena vários kernels, de modo que se um novo não funcionar, você ainda pode reiniciar o sistema. Da mesma forma, se você tem várias áreas de trabalho, problemas com uma delas ainda ainda lhe permitirá usar uma outra interface, ou mesmo a linha de comando como último recurso.
Por outro lado, ainda assim é perfeitamente seguro atualizamos os aplicativos do desktop para aqueles dos repositórios Unstable, porque, mesmo se ocorrerem problemas, seu sistema básico ainda deve inicializar.
Em outras palavras, desde que você tome algumas precauções, você não está limitado a usar um único repositório, a menos que você deseje ser assim.

7. Unstable é instável

Sim, o repositório Unstable é instável para os padrões Debian. Mas isso significa que, para os padrões da maioria das outras distribuições, pacotes instáveis ​​são geralmente utilizáveis. Na verdade, os derivados Debian muitas vezes tomam emprestados pacotes diretamente do Unstable, a fim de dar aos usuários as mais recentes versões dos pacotes.
No entanto, o repositório Unstable passa por alguns períodos em que é melhor deixá-lo sozinho. Desde que os pacotes cumpram algumas normas mínimas, alguns pacotes mandados para o Unstable podem ter problemas de dependência que podem quebrar o sistema de gerenciamento de pacotes, deixando-o incapaz de instalar outros pacotes até que o problema seja resolvido.
Mas tais problemas geralmente são corrigidos quando submetidos ao processo de depuração. Você também pode ter um número de opções para a correção  do seu próprio sistema.
Da mesma forma, você deve evitar atualizações do Debian unstable quando está no meio de uma transição de uma tecnologia para outra. Por exemplo, há alguns anos, o Debian mudou o seu gerenciador gráfico do XFree86 para X.Org e demorou um pouco para fazer a transição sem problemas para os usuários.
Se você usar o Unstable como repositório principal ou ocasionalmente em um sistema híbrido, você precisa adquirir o hábito de acompanhar  o que o Projeto está fazendo.
Por exemplo, quando um congelamento para o próximo lançamento é iniciado, não é uma boa ideia atualizarmos ou instalarmos pacotes do Unstable, porque alguns podem ter sido feitos à pressa, a fim de cumprir o prazo de congelamento.
Sob essas circunstâncias, por uma semana ou duas, você pode querer usar a opção -s para o apt-get para simular uma atualização antes de realmente a praticá-la, apenas para evitar problemas.

6. Pacotes Debian são desatualizados

A verdade desta afirmação depende do repositório e das circunstâncias.
Geralmente, o repositório Stable possui pacotes mais antigos do que do repositório Testing e, muito provavelmente ainda mais desatualizados do que aqueles do Unstable. Historicamente, dois ou três anos é período médio entre os lançamentos oficiais de uma versão estável do Debian. Antes do lançamento de uma nova versão, a versão estável corrente pode estar bastante obsoleta, apesar de várias micro-releases, backports e patches de segurança que permitem torná-la utilizável.
Da mesma forma, quando um congelamento é iniciado, levando a uma nova versão, o conteúdo do Testing e Unstable vão ficando cada vez mais idênticos pelo fato de não ser permitida a inclusão de novos pacotes no sistema.
Por outro lado, nos primeiros seis meses após o lançamento, a versão Stable pode ser tão atual como o repositório de qualquer outra distro.
O que é verdade é que a disponibilidade de pacotes depende do entusiasmo das equipes de mantenedores. Aplicações populares como o Amarok podem permanecer no Unstable por um período, ​​depois que o upstream project anuncia uma liberação.
Outros pacotes podem demorar mais para aparecer. A ênfase do Debian é a estabilidade, e não a atualidade de seus pacotes. Se você realmente quiser o software mais recente, você pode ativar o repositório experimental. Mas nem  todos os pacotes que vão para o Unstable aparecem primeiro no Experimental, e esse repositório pode causar sérios problemas.
Em geral, na melhor das hipóteses, a atualidade dos pacotes Debian é a menor de suas preocupações. Enquanto todo mundo gosta da ideia de ter a versão mais recente de tudo, a maioria dos aplicativos no ambiente de trabalho livre são avançados o suficiente para que as diferenças entre uma versão e outra não faça assim tanta diferença.

5. Debian não é uma distribuição livre

Você não vai encontrar o Debian na lista das distribuições livres licenciadas pela Free Software Foundation por duas razões: primeiro, porque cada repositório Debian contém uma secção não-livre (non-free), bem como uma seção contrib consistindo de software que é livre em si, mas depende de algum software não-livre, e, segundo, porque inclui a opção de instalar firmware proprietário em seus kernels.
No entanto, o instalador Debian encoraja os usuários a instalar um sistema livre. Aqueles que querem usar as seções non-free e contrib tem que adicioná-los à lista de fontes de repositórios próprios. Da mesma forma, os usuários podem optar por não utilizar firmware proprietário ao instalar. Com essas opções, você pode facilmente instalar um sistema Debian totalmente livre se for a sua escolha.

4. As imagens de instalação são enormes, para Download

Uma versão completa do Debian pode ser contida em 51 CDs e, é provável, poderá levar mais de 24 horas para serem baixados.
No entanto, a maioria dos usuários preferem um live CD, ou uma imagem de instalação de rede de 180 MB, ou uma instalação de cartão de 40 MB. A instalação levará mais tempo a partir dessas soluções porque elas têm de baixar da Internet os pacote que não vem com as mesmas. Mas com elas, você pode estar pronto para instalar em cinco minutos ou menos.

3. Os mantenedores Debian são muito hostis

Há uma década atrás, os mantenedores Debian tinham a reputação de serem indiferentes, grosseiros e sarcásticos. Atualmente, podemos encontrar discussões acaloradas nas listas de discussão do projeto, mas de muitas maneiras Debian é claro em seus atos.
Uma das razão para a mudança reside no fato de que os mantenedores solitários estão cada vez mais dando lugar a equipes, os membros do projeto estão mais preocupados com o bom relacionamento com as pessoas.
Nos últimos anos, o projeto também instituiu um código de conduta para suas listas de discussão, uma declaração de diversidade, uma equipe anti-assédio e padrões de respeito para eventos.
Se esses esforços visam incentivar uma atmosfera amigável ou refletem apenas uma determinação entre os líderes do Debian para aparentar isso é uma questão aberta. Mas é verdade que o projeto Debian parece um lugar mais acolhedor hoje do que era há cinco anos.

2. Debian não é compatível com o Ubuntu

Esta afirmação é importante porque o Ubuntu contém documentação e aplicativos proprietários em seus repositórios que alguns usuários podem querer instalar. Além disso, quando um projeto derivado deseja um ciclo de liberação mais curto, atualmente, eles preferem fazê-lo para o Ubuntu.
O fato é que, como o Ubuntu toma emprestado muitos de seus pacotes do Debian Testing ou dos repositórios Unstable, as duas distribuições terão sempre um elevado grau de compatibilidade. Ao mesmo tempo, o Ubuntu continua a diferenciar-se do Debian e outros demais distribuições debian-like, logo, essa compatibilidade tenderá a cair com o tempo.
Até onde eu sei, ninguém controla o nível dessa compatibilidade. Mas, de acordo com uma apresentação feita pelo líder do projeto Debian, Stefano Zacchiroli, em 2011, 74% dos pacotes do Ubuntu são tirados diretamente de repositórios do Debian e 18% são de pacotes adaptados. (Os 7% restantes são obtidos do upstream). Estes números sugerem que dois de cada três pacotes são compatíveis em ambos os sistemas. Provavelmente, as chances são ainda melhores se o pacote não fizer parte do núcleo do sistema.

1. Debian é irrelevante hoje

Em grande medida, o Ubuntu agora desfruta da popularidade que o Debian tinha uma década atrás. Inovador onde Debian está preocupado com a estabilidade, user-friendly, onde Debian tem uma reputação de ser idealizado para especialistas, poderiam dizer que o Ubuntu tornou o Debian irrelevante.
Uma análise mais atenta, porém, mostra que, se o Debian em si está menos popular do que era antes, a sua influência tornou-se maior do que nunca. Além Ubuntu em si, 147 das 321 distribuições listadas na Distrowatch baseiam-se em  Debian. Adicionando-se as distribuições derivadas do Ubuntu, chegaremos a 234 distros derivadas direta ou indiretamente do Debian (73% das distribuições existentes). Este é um acréssimo de 10% em relação há dois anos atrás, e a inclui entre as três distribuições das cinco principais mais procuradas – Linux Mint, Ubuntu e Debian.
Em vez dizer que tornou-se irrelevante, hoje Debian está mais influente do que nunca. Pode-se dizer que se tornou o maior projeto upstream do desktop Linux.

Vivendo sob os rumores

Tecnicamente e socialmente, o Debian tem muitos pontos a seu favor. O Seu sistema mantenedor garante que apenas pessoas habituadas com projetos de upstream  estejam habilitadas a supervisionar seus pacotes, e os testes destes pacotes incluem padrões rigorosos.
Tão importante quanto isso, está uma das mais fortes provas de que uma distribuição baseada na comunidade pode ser tão bem sucedida como uma comercial. Alguns usuários também a apoiam pelo simples fato de que ela oferece uma posição rígida e diferenciada quanto ao software livre, que é independente da Free Software Foundation.
Entretanto, muitas pessoas acabam deixando-se influenciar pelos mitos quando pensam em adotar Debian – baseadas em rumores de que nunca foram verdade ou que há muito tempo deixam de ser verdade.
Quando você resolver olhar através dos mitos, atualmente você não terá motivo algum para não considerar Debian ao invés de outras distros que têm uma reputação melhor por conta da facilidade de uso. Além de umas poucas qualificações que eu mencionei, o Debian moderno merece ser um candidato sério quando você se decidir trocar de distro.
Com informações de Datamation e Debian Maníaco


Servidores lighttpd e NGINX são alvo de backdoor Linux/Cdorked.A

10 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Os criminosos por trás do backdoor Linux/Cdorked.A, estão direcionando seus seus esforços afim de atingir servidores Web com lighttpd e NGINX, além dos servidores Apache httpd já comprometidos, em uma descoberta feita pelos especialistas em segurança da ESET. Cdorked transforma servidores web em máquinas de malware, enviando vários de seus visitantes para páginas maliciosas utilizadas pelos kits de exploits como o Blackhole.

Com base em seus dados de telemetria, os especialistas em vírus dizem ter encontrado o rootkit em mais de 400 servidores e cerca de 100 mil usuários de antivírus ESET foram redirecionados para páginas maliciosas. Entretanto, o Cdorked não ataca todos os visitantes. ESET encontrou uma lista negra em um servidor hackeado que excluiu cerca de cinquenta por cento de todos os endereços IPv4 redirecionados. Os usuários que têm o idioma do seu navegador como finlandês, japonês, cazaque, russo, ucraniano e bielorrusso foram também aparentemente poupados.

O processo de redirecionamento também é diferente para usuários de iOS da Apple. Eles são redirecionados para uma página com propagandas de pornografia na tentativa de, pelo menos, fazer algum dinheiro com eles – um kit exploit convencional não vai fazer mal nenhum a um dispositivo iOS.

O arquivo de configuração para o backdoor é armazenado em um segmento de memória compartilhada na memória do sistema – ESET lançou uma ferramenta que pode ser usado para ler o arquivo, se o servidor estiver infectado. No entanto, ainda não está claro como Cdorked se comporta nos servidores. Os pesquisadores da ESET acreditam que não há nenhum fator comum nas vias de infecção. O software Cpanel, que no início, acreditou ser um vetor comum foi descartada, uma vez que só está presente em uma minoria de máquinas infectadas. Eles suspeitam que cada servidor está comprometido numa base ad hoc.

Com informações de The H Online.



“Gestores de TI: se querem sobreviver, saiam da zona de conforto”

10 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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“Saiam da zona de conforto”. Essa foi a recomendação expressa do evangelizador de novas tecnologias da IBM Brasil, Cezar Taurion, para os participantes do Floripa TICs Fórum, organizado pela Dígitro, e que acontece em Florianópolis.

Taurion, que apresentou a palestra ‘TIC 2020: realidade, tendências e desafios’, mostrou que a computação está em lugares inimagináveis, entre eles, no recente modelo de carro elétrico. “São mais de 10 milhões de linhas de código. Muito mais do que em muitas empresas”, sustentou.

Para o executivo da IBM Brasil, o momento atual da Tecnologia é desafiador para quem produz TI e mais ainda  para as empresas, que consomem. “As ondas tecnológicas – mobilidade, computação na nuvem, computação social e big data – estão vindo de forma avassaladora. Isso assusta, mas é bom que tira o gestor de TI da zona de conforto”, disse.

Esse, aliás, é um ponto crítico. Pesquisa realizada pela IBM mostra que o CIO está hoje na 8ª posição na tomada de decisão do negócio, perdendo voz para executivos de Marketing e de Negócios. “Não é nada bom. Ser operacional é uma qualidade, mas é preciso fazer mais.  É questão de sobrevivência. Não há TI alinhada ao negócio. Isso é bobagem. O CIO precisa, sim, vender o negócio da sua companhia. Tecnologia é meio. É obrigação”, completou o evangelizador da IBM Brasil.

Com informações de Convergência Digital.



Senado dos EUA aprova lei que cria imposto para vendas online

10 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Passou pelo Senado, nos Estados Unidos, uma lei que cria um imposto para as vendas online. Fruto da pressão do comércio “físico”, ou das lojas de ‘tijolo e cimento’, como descrevem os americanos, o projeto pode envolver uma arrecadação de US$ 12 bilhões por ano (R$ 24 bilhões).

Além de apoio explícito do segmento de shopping centers, a legislação também conta com suporte da Amazon.com – que chegou a ser contrária ao projeto, mas tudo indica que entendeu ser um problema maior para eventuais competidores entre varejistas online de menor porte.

Defensores do projeto no Senado americano sustentam que nenhum novo imposto é criado – a lei apenas autoriza a cobrança naqueles estados – 45 dos 50 estados dos EUA – onde já existe previsão para isso e desde que os compradores sejam residentes de um deles.

Na prática, no entanto, apesar de já existir previsão de cobrança de imposto por vendas online, praticamente ninguém paga. É que até aqui a responsabilidade pelo recolhimento do imposto é do comprador. Com o novo projeto, passa a ser tarefa das lojas na Internet.

E aí começam as críticas. A própria organização para a cobrança desse imposto será problemática para pequenos e médios negócios online. Vem daí o apoio de uma gigante de vendas pela Internet como a Amazon.com; bem como a resistência do maior varejista online, a eBay, visto que ela funciona em grande medida como uma grande coleção de pequenos vendedores.

Outra crítica importante ao projeto é pelo ataque direto à privacidade na Internet. Como a cobrança do imposto está diretamente relacionada ao estado de residência dos compradores, o endereço de quem comprou terá que ser recolhido pelos vendedores.

E, finalmente, um outro argumento – econômico – deverá pesar na votação do projeto na Câmara, de maioria Republicana: ao estipular um imposto para as vendas online, o projeto, ainda que indiretamente, vai favorecer varejistas de outros países – especialmente do Canadá e México, vizinhos e parceiros comerciais dos Estados Unidos.

Com informações de Convergência Digital.