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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Projeto do Google usa balões para levar internet a áreas remotas

16 de Junho de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

28-05-2013_google-logo

Google lançou neste sábado (15) um projeto para levar internet a bilhões de pessoas que vivem em áreas remotas, pobres ou afetadas por desastres naturais, por meio de balões gigantes de hélio equipados para transmitir sinais Wi-Fi.

A companhia anunciou o programa, chamado “Project Loon”, em seu blog oficial, e pretende criar “uma rede de internet no céu”. Para isso, o Google usará balões de cerca de 15 metros de diâmetro que, graças à energia solar, subirão à estratosfera e ficarão unidos sobre uma zona específica graças a “complexos algoritmos e muito poder informático”, explicou Mike Cassidy, diretor do projeto.

“Ainda estamos na primeira etapa, mas construímos um sistema que usa balões, levados pelo vento ao dobro da altitude na qual voam os aviões comerciais, para proporcionar acesso à internet a velocidades similares ou mais rápidas que as das redes de 3G de hoje”, disse Cassidy.

A equipe iniciou neste sábado (15) um projeto-piloto na Nova Zelândia, dotado de 30 balões que tentarão conectar 50 pessoas em um primeiro teste destinado a “aprender sobre como melhorar a tecnologia e o desenho dos balões”. “No futuro, gostaríamos de iniciar projetos-pilotos em países que compartilhem latitude com a Nova Zelândia”, afirmou Cassidy.

Essa faixa inclui Argentina, Chile, África do Sul e Austrália, situados no paralelo 40, que apresenta condições estratosféricas ideais para o projeto do Google. “Imaginamos que, algum dia, vocês serão capazes de usar seu celular com seu fornecedor de serviço atual para se conectar aos balões e conseguir uma conexão onde hoje não há”, apontou.

Cassidy reconheceu que a ideia “pode soar um pouco louca”, mas “tem um respaldo científico sólido”. O projeto foi desenvolvido por engenheiros do laboratório secreto Google X, situado no Vale do Silício, na Califórnia.

Segundo o “capitão” desses projetos no Google X, apelidado de Astro Teller, o grande desafio do Project Loon foi “organizar os balões” por meio das correntes de ar da estratosfera para que se mantenham juntos, e garantir que “quando um abandonar o grupo, outro chegue para tomar seu lugar”.

O sistema consiste em uma série de antenas de internet que se conectam com um dos balões, que por sua vez se contatam ao resto e depois a uma estação terrestre que está ligada a um fornecedor da internet. Os balões filtram todos os sinais da internet para processar só os que procedam do projeto do Google, que pode também dirigi-los para que aterrissem em vários pontos designados e possam ser reciclados.

O fato de, na maior parte da estratosfera, os ventos circularem “de oeste a leste” permitirá eventualmente que “o balão que está acima da África do Sul possa passar acima da América do Sul”, explicou Astro Teller no vídeo do projeto.

O objetivo do Google é “começar um debate sobre como conseguir que 5 bilhões de pessoas que vivem em áreas remotas” se conectem à internet, explicou Cassidy em entrevista ao jornal “Washington Post”.

O Google precisará da permissão dos governos dos países nos quais queira fazer circular seus balões, que ficam cerca de cem dias no ar e cujo sinal pode ser captado sempre que o receptor estiver em um raio de 38 quilômetros. Cassidy considera que o programa pode marcar uma grande diferença na maioria dos países do hemisfério sul, onde “o custo de uma conexão com a internet é superior ao da renda mensal”.

Fonte: G1



Lançado CoGrOO 4.0.0

15 de Junho de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

CoGrOO

Foi anunciado o lançamento do CoGrOO 4.0.0. Como muitas novidades, o CoGrOO teve seu núcleo totalmente reformulado, proporcionando uma redução significativa no número de intervenções indevidas.

Confira outras novidades e baixe gratuitamente em http://cogroo.org/download/current.html.

Confira também o CoGrOO Comunidade, onde você pode experimentar o CoGrOO no menu “Análise Gramatical: http://comunidade.cogroo.org.

Lembrando que desde sua versão 4, o LibreOffice vem com o corretor gramatical Vero Gramatical. Eles podem ser instalados simultaneamente, mas apenas um funcionará a cada momento. Caso queira experimentar o CoGrOO no LO 4 ou melhor siga as instruções em http://cogroo.org/help/faq.html#libreoffice4.

Com informações de CoGroo.



Evento: UEADSL2013.1

15 de Junho de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

logo_UEADSL

Inicia amanhã o UEADSL2013.1, ao qual solicitamos ampla divulgação. Sua participação é fundamental para o sucesso do evento.

Para participar, acesse a página da programação a partir da página inicial do ueadsl (http://ueadsl.textolivre.pro.br), escolha as propostas do dia que deseja acompanhar e siga para o blog pelo link disponível na programação: toda a interação é feita no blog, com comentários.

As propostas ficam em foco durante dois dias. Cada bloco de dois dias possui um editorial com sínteses dos artigos do bloco: sua leitura poderá facilitar a escolha dentre tantos trabalhos aprovados. Não deixe de acessar as conferências de encerramento, dos palestrantes convidados, já disponíveis para debate.

Na página inicial do evento você também tem acesso a notícias, à página para votação pública do melhor trabalho do evento, a um tutorial de participação e ao chat da secretaria, no qual estaremos aguardando para ajudá-lo no que for preciso.

Em cada dia do evento será dado destaque aos melhores trabalhos, segundo a Comissão Científica, e aos mais visitados de cada dia. A divulgação dos resultados é publicada diariamente em https://under-linux.org/blog.php?u=38255.

A inscrição no UEADSL2013.1 é gratuita e todos os participantes com pelo menos 3 comentários em palestras diferentes receberão certificados de participação. Para outros detalhes sobre a participação, clique aqui.
O UEADSL é promovido pelo grupo Texto Livre e tem apoio da Faculdade de Letras da UFMG.



Palestra Técnica do CISL: Debian 7.0 – o que há de novo?

15 de Junho de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

debian_logo

O Comitê Técnico de Implementação de Software Livre do Governo Federal, convida você a participar da palestra Debian 7.0 – o que há de novo?, que será realizada no dia 18 de junho de 2013.

Descrição da palestra:
Um breve passeio passando pelas novidades do Debian 7.0. Das arquiteturas e do novo sistema multiarch até os pacotes mais importantes e sua “debianização”, tudo o que você precisa saber sobre a novíssima versão do Sistema Operacional Universal.

Horário: 14h ás 16h
Local: Auditório do Serpro – Porto Alegre

Palestrante: Pablo Lorenzzoni
Pablo é sócio-fundador da Associação Software Livre.Org e integra o Comitê Organizador do Fórum Internacional Software Livre. É desenvolvedor do projeto Debian, sendo também membro-fundador do grupo de usuários Debian do Rio Grande do Sul. Também é sócio-diretor da Propus Informática Ltda. Nas horas vagas Pablo é médico especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia na Santa Casa de Porto Alegre, é casado com Brenda e pai do Marcelo.

Transmissão:
A atividade será transmitida via internet pelo serviço Assiste – Vídeo Streaming Livre do Serpro.

Para acompanhar, acesse: assiste.serpro.gov.br/cisl/

Para encaminhar perguntas durante a palestra, enviem para o e-mail CISL cisl@serpro.gov.br,  twitter @CISLGovBR ou facebook www.facebook.com/cislgovbr



A internet e o (ainda) mito da mídia independente

15 de Junho de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

12-06-2013_Internet

Muito se discute sobre mídias alternativas e a democratização dos meios de comunicação. Com a chegada da mídia interativa, a internet, fichas foram apostadas que essa seria a plataforma ideal para alavancar de uma vez por todas veículos independentes e paralelos que pudessem dar aos leitores e usuários uma visão diferente sobre determinados assuntos, uma visão que não era abordada até então pelos tradicionais meios de comunicação. Na teoria, a ideia é linda, mas na prática não estamos vendo isso.

Primeiro de tudo que essa democratização para muitos não significa, necessariamente, a criação de veículos no mesmo patamar de qualidade e abrangência de uma Rede Globo ou de um Estado de S.Paulo. Para muitos, a democratização da mídia passa, necessariamente, pelo aniquilamento dos grandes veículos existentes no país, a extinção da chamada mídia conservadora.

A ideia é tão simplória que até mesmo outros veículos a possuem. No caso da Record, por exemplo, há um certo nível de paranoia e obsessão em ser a mídia número um do Brasil. O motivo não seria ser a mídia número um, mas o de apenas tirar da Globo esse patamar por décadas mantido. O lema empregado pela emissora já perdeu o real sentido há algum tempo e faz com que pensemos que a briga não é mercadológica, mas puramente – e novamente – uma questão de filosofia religiosa.

Pensamento reacionário

Nos Estados Unidos, comumente observamos pequenas cidades com três ou quatro emissoras de TV e três ou quatro jornais impressos, fora emissoras de rádio, portais, sites e até blogs independentes. No Brasil não há como negar que possuir apenas uma emissora de TV, como a Globo, e três ou quatro jornais nacionais é muito nocivo. Esses números deveriam ser a realidade de cada município ou região de municípios do Brasil. Entretanto, não observamos projetos concretos por parte da mídia alternativa em propor ideias realmente eficientes. Quando propõem, os grandes veículos barram. É um contexto amarrado onde quem perde é o brasileiro, mais uma vez.

Esse sistema preso gera como consequência dois danos bem específicos. Um deles seria o de exibir apenas um lado do cenário, ou seja, grandes veículos de comunicação adotam certas posições políticas e mercadológicas que impedem que determinadas visões sejam exploradas em seus canais, seja portal, TV ou revista. Isso impede que uma legião de brasileiros tenha total e ampla noção de uma específica fonte, já que muitas vezes a ideologia de uns prevalece em meio aos caos informacional.

Por outro lado, temos quem defende a mídia alternativa propondo dos mais básicos aos mais absurdos projetos de democratização do setor. Como comentei lá no começo, para muitos segmentos essa democratização significa a extinção dos grandes meios ou, pelo menos, fazer com que os mesmos percam força e relevância. É um pensamento tão reacionário que faz com que o Brasil figure em dezenas de pesquisas, relatórios e levantamentos internacionais como um dos países onde a liberdade de imprensa e de expressão apresenta perigosas tendências de sufocamento.

Plataformas digitais

Qual seria, então, o cenário ideal? Em um cenário quase utópico poderíamos imaginar um país com centenas de impressos relevantes e algumas dezenas a nível nacional. Emissoras de TV pipocariam e teríamos a valorização de contextos regionais, do norte ao sul, onde o Brasil poderia conhecer e reconhecer todos os “países” que aqui existem. Grandes emissoras de rádio, portais e sites e blogs independentes figurariam como mídias paralelas que trariam visões diferenciadas sobre determinados assuntos, enriquecendo o poder de crítica da sociedade.

Tudo isso é utópico porque ainda não soubemos aproveitar as ferramentas disponíveis. Muito se critica a qualidade da Globo e a sua possível má influência para com os brasileiros. A verdade é que a emissora consegue fazer grande parte do país literalmente parar quando exibe a final de uma novela ou episódios do reality Big Brother Brasil. Quem para para ver? Tanto quem defende a mídia independente como quem é contra. É uma espécie de contradição a nível nacional. Se a Globo realmente fosse tão ruim e prejudicial ao país, a TV Cultura jamais estaria abandonada do jeito que está. Temos uma BBC só nossa e não aproveitamos.

E isso acontece também com a internet. Em vez de se aproveitar o espaço para realizar um jornalismo mais independente, livre das amarras do mercado, o que vemos é a banalização das plataformas digitais em prol de filosofias baratas e um proselitismo arcaico. No lugar de se construírem sites e blogs como canais de informação paralelos, o que vemos são sites e blogs com fortes ligações partidárias que têm o único intuito de atacar classes sociais específicas (alta e baixa) ou criticar determinados veículos. Onde está a contribuição para com o país? É para isso que uma mídia independente existe? Seja direita ou esquerda, a mídia independente precisa atuar em prol não dela mesma, não de partidos políticos, não de crenças religiosas e muito menos de personalidades públicas. A mídia independente precisa atuar em prol do Brasil, tenha ela a visão que tiver. Todos nós agradecemos.

Por Cleyton Carlos Torres é jornalista, blogueiro e editor do Mídia8!

Com informações de Observatório da Imprensa.