Advogado alerta que usuários da internet estão sujeitos às leis dos Estados Unidos
15 de Junho de 2013, 21:00 - sem comentários aindaNo universo da internet, estamos todos sujeitos às leis dos Estados Unidos. Essa é a conclusão do perito forense e advogado especializado em tecnologia da informação José Antônio Milagre sobre as denúncias de que órgãos de segurança norte-americanos têm acesso aos servidores de empresas de telefonia e de internet sediadas no país.
Para o especialista, se as denúncias forem confirmadas, a quebra da privacidade dos internautas pode configurar “uma absurda agressão a um direito humano internacionalmente reconhecido”.
A extensão dos grampos ainda é desconhecida. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já admitiu que o Congresso autorizou a execução do programa de vigilância das comunicações chamado Prism (em português, Métodos Sustentáveis de Integração de Projetos), mas alegou que “ninguém ouve” as chamadas telefônicas dos cidadãos norte-americanos.
“Sempre imaginamos a internet como um patrimônio mundial. Só que ela necessita de servidores que armazenem e suportem os serviços e as interações proporcionadas pela rede mundial de computadores. E basta mapearmos a estrutura física [da web] para constatarmos a grande dependência da infraestrutura norte-americana”, disse o advogado à Agência Brasil.
Na quarta-feira (12), ao revelar que o governo está preocupado com o tema, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu a necessidade de mudanças na legislação brasileira e a construção de centros de processamentos de dados (data centers) no país. Para o ministro, isso permitiria que as informações dos internautas brasileiros fossem armazenadas no país e ficassem submetidas à legislação brasileira.
“Os principais serviços, como as redes sociais, são oferecidos por empresas sediadas em solo norte-americano. Além de estarem, portanto, sujeitas às leis dos Estados Unidos, elas nos impõem termos de uso em consonância com a legislação norte-americana”, comentou o advogado, destacando a “pouca maturidade” da maioria dos brasileiros com o tema da privacidade na rede mundial de computadores.
De acordo com o advogado, as redes sociais não oferecem opção aos usuários. “Até porque, não há escolha. Ou a pessoa aceita os termos de uso, ou se desliga da internet. Por isso, as pessoas cedem parcelas de sua privacidade. A questão é que, até hoje, a maioria dos usuários acreditava que suas informações pessoais estariam seguras e não seriam intercambiadas. Esse episódio apenas reforça [a tese de] que a proteção aos dados de estrangeiros não é tão robusta quanto muitos imaginavam”, ponderou o especialista.
José Antônio Milagre aponta que as matérias dos jornais The Guardian (britânico) e The Washington Post (norte-americano), escritas a partir das revelações feitas por Edward Snowden, ex-agente da CIA, a agência de inteligência norte-americana, indicam que os dados de internautas de todo o mundo eram coletados pelas empresas e compartilhados com o governo norte-americano sem qualquer autorização, com a justificativa de proteger os cidadãos norte-americanos e os Estados Unidos.
“Na medida em que as autoridades coletam essas informações sem o conhecimento dos usuários ou de uma autorização judicial, há, evidentemente, uma violação de tratados, garantias e direitos reconhecidos internacionalmente”, disse o especialista, defendendo a necessidade de novos mecanismos para evitar a violação de dados, salvo em casos excepcionais, com ordem judicial.
“Esse episódio vai contribuir para uma reflexão sobre a necessidade de diretrizes ou normativas internacionais a respeito da preservação da privacidade das informações pessoais. Ainda tratamos a privacidade com o olhar de 40 anos atrás”, acrescentou.
O advogado lembrou que vários países já adotam ou discutem mecanismos jurídicos semelhantes ao Patriot Act, lei criada após os ataques do 11 de Setembro de 2001, com a justificativa de combater o terrorismo. De acordo com José Antônio Milagre, o próprio Brasil também tem um acordo com os Estados Unidos, o Tratado de Assistência Legal Mútua, “uma ferramenta importante para o enfrentamento dos crimes eletrônicos em casos em que as autoridades necessitam de dados que não estão armazenados no país de origem da investigação”.
Com informações da Agência Brasil.
Cuidado: uso excessivo de internet e celular pode viciar
15 de Junho de 2013, 21:00 - sem comentários aindaA tecnologia está definitivamente presente na vida cotidiana. Seja para consultar informações, conversar com amigos e familiares ou apenas entreter, a internet e os celulares não saem das mãos e mentes das pessoas. Por esse motivo, especialistas alertam: o uso excessivo dessas ferramentas pode viciar. Apesar de o distúrbio ainda não constar no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, estudos recentes apontam que as mudanças causadas no cérebro pelo abuso na utilização da web são similares aos efeitos de drogas químicas, como o álcool e a cocaína.
– A dependência pela tecnologia é comportamental, as outras são químicas, mas ela causa o mesmo desgaste na ponta do neurônio que as drogas – explica Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Fobia de perder o celular
O problema, dizem os especialistas, é o usuário conseguir diferenciar a dependência do uso considerado normal. Hoje, a internet e os celulares são ferramentas profissionais e de estudo. De acordo com pesquisa realizada pela Google no ano passado, 73% dos brasileiros que possuem smartphones não saem de casa sem eles. A advogada Nídia Aguilar, por exemplo, diz se sentir ansiosa e incomodada quando fica longe do celular, pois usa o aparelho para se comunicar com clientes. Apesar de estar ciente do uso excessivo, ela considera o telefone fundamental para o trabalho.
– A linha que separa o uso do abuso é tênue. Mesmo que se use muito o celular, isso não caracteriza o vício. Na dependência patológica, o uso excessivo está ligado a um transtorno de ansiedade, como pânico ou fobia social – afirma a psicóloga Anna Lucia Spear King, pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria da UFRJ.
A pesquisadora é a pioneira no estudo científico da nomofobia, nome cunhado na Inglaterra para descrever o medo de ficar sem celular (no + mobile + fobia).
Ela explica que os principais sintomas da síndrome são angústia e sensação de desconforto quando se está sem o telefone e mudanças comportamentais, como isolamento e falta de interesse em outras atividades.
– Isso pode indicar que a pessoa está com algum problema que precisa ser investigado.
Atenção especial às crianças
A professora de piano Olga de Lena não se considera viciada em celular, mas admite que faz uso exagerado do seu iPhone. Ela diz não largar o telefone por questões profissionais. E ressalta os pontos positivos de ter conexão à internet na palma da mão, como pesquisar músicas durante uma aula ou usar o mapa para se localizar.
– Estou sempre com ele. O aluno pede uma música e eu acesso na mesma hora. Quando vou a um restaurante, ele fica em cima da mesa. Sei que não é de bom tom, mas eu deixo mesmo que seja no silencioso – conta Olga, que relata a sensação de ficar sem o smartphone. – É desesperador! Eu perdi o meu aparelho recentemente e me senti como se estivesse doente, faltando uma parte de mim.
O relato de Olga pode ser considerado normal, mas existem casos que chamam atenção. Cristiano Nabuco atendeu a uma mãe que tinha que dar o celular para o filho de dois anos para que ele saísse da cama. Pior, no shopping a criança pedia colo para as vendedoras das lojas para tocar no teclado. Segundo o psicólogo, a tecnologia está se tornando uma espécie de babá eletrônica, e os pais não conseguem medir as consequências disso.
É comum ver, em festas infantis, crianças isoladas com o celular do pai na mão em vez de estar brincando com os colegas. De acordo com Nabuco, tal comportamento interfere no desenvolvimento emocional do indivíduo, o que pode acarretar transtornos na fase adulta. Ele recomenda que os pais não deem smartphones e tablets para crianças muito novas e monitorem como os filhos estão usando a internet.
No Hospital das Clínicas de São Paulo, o tratamento da dependência em tecnologia é feito com 18 reuniões semanais de psicoterapia de grupo, tratamento psiquiátrico e suporte emocional para os familiares, modelo parecido com o adotado para outros vícios. A pesquisadora Anna Lucia explica que, em alguns casos, é preciso tomar medicação.
A psicóloga Luciana Nunes, do Instituto Psicoinfo, pede ações do governo para o tratamento dos dependentes. Segundo ela, existem diversos projetos para promover a inclusão digital, mas não para apoiar quem sofre com o uso em excesso da tecnologia.
– Com a popularização dos smartphones, o problema tende a crescer. Quanto mais interativo é o aparelho, maior o potencial de dependência – afirma a psicóloga.
Para não sofrer desse mal, os especialistas recomendam moderação, mesmo que o smartphone ou a internet sejam essenciais para determinadas atividades. Cristiano Nabuco aconselha que as pessoas fiquem ao menos uma hora por dia longe do celular e desabilitem as notificações automáticas de e-mail e redes sociais. Também é essencial manter atividades ao ar livre, com encontros presenciais com outras pessoas. É o que faz o estudante de administração Felipe Souza. Pelo celular, ele joga, manda mensagens, lê e-mails e até assiste televisão. Na internet, conversa pelo Skype e participa de jogos on-line, mas não abandona o futebol semanal com os amigos.
– O celular não afeta o meu dia a dia. Só fico com ele na mão quando não tenho nada melhor para fazer – diz.
Os sintomas
>> Preocupação constante com o que acontece na internet quando está offline.
>> Necessidade contínua de utilizar a web como forma de obter excitação.
>> Irritabilidade quando tenta reduzir o tempo de uso.
>> Utilização da internet como forma de fugir de problemas ou aliviar sentimentos de impotência, culpa, ansiedade ou depressão.
>> Mentir para familiares para encobrir a extensão do envolvimento com as atividades on-line.
>> Diminuição ou piora do contato social com amigos e familiares.
>> Falta de interesse em atividades fora da rede.
>> Comprometimento das atividades profissionais e acadêmicas, como perda do emprego ou não ser aprovado na escola.
>> Lesões nas articulações dos dedos causadas pela intensa digitação.
>> Duração dos sintomas acima descritos por período maior que seis meses.
>> A psicóloga Luciana Nunes explica que os sintomas descritos podem ser transpostos também para a dependência pelo celular.
>> Um teste para medir a dependência da internet pode ser realizado no site www.dependenciadeinternet. com.br, mantido pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.
Por Sérgio Matsuura, do Globo
Usuários Debian alertados a remover o repositório Multimídia
15 de Junho de 2013, 21:00 - sem comentários aindaO projeto Debian está alertando os usuários de que o repositório oficial Debian Multimedia deve ser considerado inseguro. De acordo com os mantenedores do Debian, o domínio debian-multimedia.org não está mais sendo usado pelos mantenedores do projeto não está mais associado aos repositórios oficiais do projeto Debian. Com isto, a segurança está comprometida e os utilizadores devem removê-lo do seu arquivo sources.list o mais rapidamente possível.
Em seu anúncio, o projeto Debian recomenda que os usuários verifiquem seus sistemas executando:
grep debian-multimedia.org /etc/apt/sources.list /etc/apt/sources.list.d/*
O comando irá mostrar debian-multimedia.org em sua saída se o usuário tiver habilitado o repositório não confiável. Enquanto isso, o desenvolvedor Steve Kemp do projeto Debian pediu à comunidade para criar uma ferramenta para a distribuição para manipular facilmente entradas no arquivo sources.list , pois o Debian atualmente não distribui tal ferramenta. No momento, os usuários devem editar as suas fontes de repositório com um editor de texto.
Usar repositórios não oficiais sempre representa um risco de segurança e este exemplo mostra claramente uma das razões, como o projeto geralmente não tem qualquer controle sobre tais repositórios. Uma vez que os novos proprietários do domínio debian-multimedia.org são susceptíveis de ter acesso às chaves de assinatura para o repositório expirado, o risco de segurança é um pouco atenuado, enquanto os usuários não instalar pacotes não assinados. Em qualquer caso, Debian recomenda retirar o repositório de um arquivo de fontes, é o melhor procedimento a seguir.
Com informações de The H Online
Usuários Debian alertados para remover o repositório Multimídia
15 de Junho de 2013, 21:00 - sem comentários aindaO projeto Debian está alertando os usuários de que o repositório oficial Debian Multimedia deve ser considerado inseguro. De acordo com os mantenedores do Debian, o domínio debian-multimedia.org não está mais sendo usado pelos mantenedores do projeto não esta mais associado as repositórios oficiais do projeto Debian. Com isto a segurança esta comprometida e os utilizadores devem removê-lo do seu arquivo sources.list o mais rapidamente possível.
Em seu anúncio, o projeto Debian recomenda que os usuários verifiquem seus sistemas executando:
grep debian-multimedia.org /etc/apt/sources.list /etc/apt/sources.list.d/*
que irá mostrar debian-multimedia.org em sua saída se o usuário tiver habilitado o repositório não confiável. Enquanto isso, o desenvolvedor Steve Kemp do projeto Debian pediu à comunidade para criar uma ferramenta para a distribuição para manipular facilmente entradas no arquivo sources.list , pois o Debian atualmente não distribui tal ferramenta. No momento, os usuários devem editar as suas fontes de repositório com um editor de texto.
Usar repositórios não oficiais sempre representa um risco de segurança e este exemplo mostra claramente uma das razões, como o projeto geralmente não tem qualquer controle sobre tais repositórios. Uma vez que os novos proprietários do domínio debian-multimedia.org são susceptíveis de ter acesso às chaves de assinatura para o repositório expirado, o risco de segurança é um pouco atenuado, enquanto os usuários não instalar pacotes não assinados. Em qualquer caso, Debian recomenda retirar o repositório de um arquivo de fontes, é o melhor procedimento a seguir.
Com informações de : The H Online
Cuidado ao comemorar aniversários: “Parabéns pra você” tem dono
14 de Junho de 2013, 21:00 - sem comentários aindaDa próxima vez que você for comemorar um aniversário, é bom tomar cuidado na hora de entoar o ‘Parabéns pra você’. Só cante depois de certificar-se de que só estão presentes o aniversariante e convidados e se a festa for em um local privado.
Pouca geste sabe, mas empresa Warner Chappell, braço editorial da Warner Music, já faturou US$ 5 milhões com direitos sobre ‘Happy Birthday to You‘, a mais famosa música em inglês da história, segundo o Guinness.O valor equivale a R$ 10,7 milhões.
Uma produtora americana de documentários entrou na justiça esta semana com um processo contra a gigante musical por cobrança indevida de direitos autorais sobre a música. A produtora alega que a canção, composta em 1893, já é de domínio público desde 1920.
Enquanto o caso não é julgado, a Warner Chappell tem, teoricamente, o direito de cobrar US$ 150 mil de qualquer pessoa que execute a música publicamente.O valor equivale a R$ 321 mil.
A empresa americana ganha uma bolada cada vez que a música é executada em filmes ou programas de TV.
A produtora Good Morning To You Production fez um documentário sobre a música e alega ter sido obrigada indevidamente a pagar US$ 1,5 mil (o equivalente a R$ 3,6 mil) pelos direitos autorais.
A Warner Chappell diz em seu site que é o ‘Parabéns Pra Você’ é uma das mais de um milhão de músicas de sua propriedade. De acordo com a ação, a canção foi escrita por duas irmãs professoras do Kentucky, Mildred e Patty Hill, inicialmente com o nome ‘Good Morning to All’ (‘Bom dia a todos’).
Com informações de Estadão.