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SCOMBROS

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Tue, 30 Jul 2013 16:32:40 +0000

30 de Julho de 2013, 10:32, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Não deu no Jornal Nacional, nem na Folha, Estadão, Veja: Propinoduto tucano em SP desviou quase meio bilhão de reais

Saraiva13 (noreply@blogger.com)

martes, julio 30, 2013, 9:03 am

POLITICA

Trens e Metrô superfaturados em 30%

Ao analisar documentos da Siemens, empresa integrante do cartel que drenou recursos do Metrô e trens de São Paulo, o Cade e o MP concluíram que os cofres paulistas foram lesados em pelo menos R$ 425 milhões

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PROPINODUTO 
Segundo integrantes do MP e do Cade, seis projetos de
trem e metrô investigados apresentaram sobrepreço de 30%

Na última semana, ISTOÉ publicou documentos inéditos e trouxe à tona o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens ao Ministério Público. Segundo as revelações, o esquema montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas durante os sucessivos governos do PSDB nos últimos 20 anos contou com a participação de autoridades e servidores públicos e abasteceu um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para políticos tucanos. Toda a documentação, inclusive um relatório do que foi revelado pelo ex-funcionário da empresa alemã, está em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para quem a Siemens – ré confessa por formação de cartel – vem denunciando desde maio de 2012 as falcatruas no Metrô e nos trens paulistas, em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos. Até semana passada, porém, não se sabia quão rentável era este cartel.
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Ao se aprofundarem, nos últimos dias, na análise da papelada e depoimentos colhidos até agora, integrantes do Cade e do Ministério Público se surpreenderam com a quantidade de irregularidades encontradas nos acordos firmados entre os governos tucanos de São Paulo e as companhias encarregadas da manutenção e aquisição de trens e da construção de linhas do Metrô e de trens. Uma das autoridades envolvidas na investigação chegou a se referir ao esquema como uma fabulosa história de achaque aos cofres públicos, num enredo formado por pessoas-chaves da administração – entre eles diretores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) –, com participação especial de políticos do PSDB, os principais beneficiários da tramoia. Durante a apuração, ficou evidente que o desenlace dessa trama é amargo para os contribuintes paulistas. A investigação revela que o cartel superfaturou cada obra em 30%. É o mesmo que dizer que os governantes tucanos jogaram nos trilhos R$ 3 de cada R$ 10 desembolsado com o dinheiro arrecadado dos impostos. Foram analisados 16 contratos correspondentes a seis projetos. De acordo com o MP e o Cade, os prejuízos aos cofres públicos somente nesses negócios chegaram a RS 425,1 milhões. Os valores, dizem fontes ligadas à investigação ouvidas por ISTOÉ, ainda devem se ampliar com o detalhamento de outros certames vencidos em São Paulo pelas empresas integrantes do cartel nesses e em outros projetos.
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Entre os contratos em que o Cade detectou flagrante sobrepreço está o de fornecimento e instalação de sistemas para transporte sobre trilhos da fase 1 da Linha 5 Lilás do metrô paulista. A licitação foi vencida pelo consórcio Sistrem, formado pela empresa francesa Alstom, pela alemã Siemens juntamente com a ADtranz (da canadense Bombardier) e a espanhola CAF. Os serviços foram orçados em R$ 615 milhões. De acordo com testemunhos oferecidos ao Cade e ao Ministério Público, esse contrato rendeu uma comissão de 7,5% a políticos do PSDB e dirigentes da estatal. Isso significa algo em torno de R$ 46 milhões só em propina. “A Alstom coordenou um grande acordo entre várias empresas, possibilitando dessa forma um superfaturamento do projeto”, revelou um funcionário da Siemens ao MP. Antes da licitação, a Alstom, a ADtranz, a CAF, a Siemens, a TTrans e a Mitsui definiram a estratégia para obter o maior lucro possível. As companhias que se associaram para a prática criminosa são as principais detentoras da tecnologia dos serviços contratados.
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O responsável por estabelecer o escopo de fornecimento e os preços a serem praticados pelas empresas nesse contrato era o executivo Masao Suzuki, da Mitsui. Sua empresa, no entanto, não foi a principal beneficiária do certame. Quem ficou com a maior parte dos valores recebidos no contrato da fase 1 da Linha 5 Lilás do Metrô paulista foi a Alstom, que comandou a ação do cartel durante a licitação. Mas todas as participantes entraram no caixa da propina. Cada empresa tinha sua própria forma de pagar a comissão combinada com integrantes do PSDB paulista, segundo relato do delator e ex-funcionário da Siemens revelado por ISTOÉ em sua última edição. Nesse contrato específico, a multinacional francesa Alstom e a alemã Siemens recorreram à consultoria dos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira. Documentos apresentados por ISTOÉ na semana passada mostraram que eles operam por meio de duas offshores localizadas no Uruguai, a Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A. Para não deixar rastro do suborno, ambos também se valem de contas em bancos na Suíça, de acordo a investigação.
 
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PEDIDO DE CPI

Líder do PT na Assembleia Legislativa, 

Luiz Claudio Marcolino, trabalha pela abertura de inquérito

No contrato da Linha 2 do Metrô, o superfaturamento identificado até agora causou um prejuízo estimado em R$ 67,5 milhões ao erário paulista. As licitações investigadas foram vencidas pela dupla Alstom/Siemens e pelo consórcio Metrosist, do qual a Alstom também fez parte. O contrato executado previa a prestação de serviços de engenharia, o fornecimento, a montagem e a instalação de sistemas destinados à extensão oeste da Linha 2 Verde. Orçado inicialmente em R$ 81,7 milhões, só esse contrato recebeu 13 reajustes desde que foi assinado, em outubro de 1997. As multinacionais francesa e alemã ficaram responsáveis pelo projeto executivo para fornecimento e implantação de sistemas para o trecho Ana Rosa/ Ipiranga. A Asltom e a Siemens receberam pelo menos R$ 143,6 milhões para executar esse serviço.
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O sobrepreço de 30% foi estabelecido também em contratos celebrados entre as empresas pertencentes ao cartel e à estatal paulista CPTM. Entre eles, o firmado em 2002 para prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva de dez trens da série 3000. A Siemens ganhou o certame por um valor original de R$ 33,7 milhões. Em seguida, o conglomerado alemão subcontratou a MGE Transportes para serviços que nunca foram realizados. A MGE, na verdade, serviu de ponte para que a Siemens pudesse efetuar o pagamento da propina de 5% acertada com autoridades e dirigentes do Metrô e da CPTM. O dinheiro da comissão – cerca de R$ 1,7 milhão só nessa negociata, segundo os investigadores – mais uma vez tinha como destino final a alta cúpula da estatal e políticos ligados ao PSDB. A propina seria distribuída, segundo depoimento ao Cade ao qual ISTOÉ teve acesso, pelo diretor da CPTM, Luiz Lavorente. Além da MGE, a Siemens também recorreu à companhia japonesa Mitsui para intermediar pagamentos de propina em outras transações. O que mais uma vez demonstra o quão próxima eram as relações das empresas do cartel que, na teoria, deveriam concorrer entre si pelos milionários contratos públicos no setor de transportes sobre trilhos. O resultado da parceria criminosa entre as gigantes do setor pareceu claro em outros 12 contratos celebrados com a CPTM referentes às manutenções dos trens das séries 2000 e 2100 e o Projeto Boa Viagem, que já foram analisados pelo CADE. Neles, foi contabilizado um sobrepreço de aproximadamente R$ 163 milhões. 
Não é por acaso que as autoridades responsáveis por investigar o caso referem-se ao esquema dos governos do PSDB em São Paulo como uma “fabulosa história”. O superfaturamento constatado nos contratos de serviços e oferta de produtos às estatais paulistanas Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos [CPTM] supera até mesmo os índices médios calculados internacionalmente durante a prática deste crime. Cálculos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, por exemplo, apontam que os cartéis ocasionam um prejuízo aos cofres públicos de 10% a 20%. No caso destes 16 contratos, a combinação de preços e direcionamentos realizados pelas companhias participantes da prática criminosa levaram a um surpreendente rombo de 30% aos cofres paulistas. 
 
Diante das denúncias, na última semana o PT e outros partidos oposicionistas em São Paulo passaram a se movimentar para tentar aprovar a instalação de uma CPI. “O governador Geraldo Alckmin diz querer que as denúncias do Metrô e da CPTM sejam apuradas. Então, que oriente a sua bancada a protocolar o pedido de CPI, pelo menos, desta vez”, propôs o líder do PT na Assembleia paulista, Luiz Cláudio Marcolino. “É flagrante que os contratos precisam ser revisados. Temos de ter transparência com o dinheiro público independente de partido”, diz ele. Caso a bancada estadual do PT não consiga aprovar o pedido, por ter minoria, a sigla tentará abrir uma investigação na Câmara Federal. “Não podemos deixar um assunto desta gravidade sem esclarecimentos. Ainda mais quando se trato de acusações tão contundentes de desvios de verbas públicas”, afirmou o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP). O que se sabe até agora já é suficiente para ensejar um inquérito. Afinal, trata-se de um desvio milionário de uma das principais obras da cidade mais populosa do País e onde se concentra o maior orçamento nacional. Se investigada a fundo, a história do achaque de 30% aos cofres públicos pode trazer ainda mais revelações fabulosas.

 
Queima de arquivo
Uma pasta amarela com cerca de 200 páginas guardada na 1ª Vara Criminal do Fórum da cidade de Itu, interior paulista, expõe um lado ainda mais sombrio das investigações que apuram o desvio milionário das obras do metrô e trens metropolitanos durante governos do PSDB em São Paulo nos últimos 20 anos. Trata-se do processo judicial 9900.98.2012 que investiga um incêndio criminoso que consumiu durante cinco horas 15.339 caixas de documentos e 3.001 tubos de desenhos técnicos. A papelada fazia parte dos arquivos do metrô armazenados havia três décadas. Entre os papeis que viraram cinzas estão contratos assinados entre 1977 e 2011, laudos técnicos, processos de contratação, de incidentes, propostas, empenhos, além de relatórios de acompanhamento de contratos de 1968 até 2009. Sob segredo de Justiça, a investigação que poderá ser reaberta pelo Ministério Público, diante das novas revelações sobre o caso feitas por ISTOÉ, acrescenta novos ingredientes às já contundentes denúncias feitas ao Cade pelos empresários da Siemens a respeito do escândalo do metrô paulista. Afinal, a ação dos bandidos pode ter acobertado a distribuição de propina, superfaturamento das obras, serviços e a compra e manutenção de equipamentos para o metrô paulista.
 
Segundo o processo, na madrugada do dia 9 de julho do ano passado, nove homens encapuzados e armados invadiram o galpão da empresa PA Arquivos Ltda, na cidade de Itu, distante 110 km da capital paulista, renderam os dois vigias, roubaram 10 computadores usados, espalharam gasolina pelo prédio de 5 mil m² e atearam fogo. Não sobrou nada. Quatro meses depois de lavrado o boletim de ocorrência, nº 1435/2012, a polícia paulista concluiu que o incêndio não passou de um crime comum. “As investigações não deram em nada”, admite a delegada de Policia Civil Milena, que insistiu em se identificar apenas pelo primeiro nome. “Os homens estavam encapuzados e não foram identificados”, diz a policial. Investigado basicamente como sumiço de papéis velhos, o incêndio agora ganha ares de queima de arquivo. O incidente ocorreu 50 dias depois de entrar em vigor a Lei do Acesso à Informação, que obriga os órgãos públicos a fornecerem cópias a quem solicitar de qualquer documento que não seja coberto por sigilo legal, e quatro meses depois de começarem as negociações entre o Cade e a Siemens para a assinatura do acordo de leniência, que vem denunciando as falcatruas no metrô e trens paulistas. “Não podemos descartar que a intenção desse crime era esconder provas da corrupção”, entende o deputado Luiz Cláudio Marcolino, líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado.

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Além das circunstâncias mais do que suspeitas do incêndio, documentos oficiais do governo, elaborados pela gerência de Auditoria e Segurança da Informação (GAD), nº 360, em 19 de setembro passado, deixam claro que o galpão para onde foi levado todo o arquivo do metrô não tinha as mínimas condições para a guarda do material. Cravado em plena zona rural de Itu, entre uma criação de coelhos e um pasto com cocheiras de gado, o galpão onde estavam armazenados os documentos não tinha qualquer segurança. Poderia ser facilmente acessado pelas laterais e fundos da construção. 
 
De acordo com os documentos aos quais ISTOÉ teve acesso, o governo estadual sabia exatamente da precariedade da construção quando transferiu os arquivos para o local. O relatório de auditoria afirma que em 20 de abril de 2012 – portanto, três dias depois da assinatura do contrato entre a PA Arquivos e o governo de Geraldo Alckmin – o galpão permanecia em obras e “a empresa não estava preparada para receber as caixas do Metrô”. A comunicação interna do governo diz mais. Segundo o laudo técnico do GAD, “a empresa não possuía instalações adequadas para garantir a preservação do acervo documental”. Não havia sequer a climatização do ambiente, item fundamental para serviços deste tipo. 

 
O prédio foi incendiado poucos dias depois da migração do material para o espaço. “Não quero falar sobre esse crime”, disse um dos proprietários da empresa, na época do incêndio, Carlos Ulderico Botelho. “Briguei com o meu sócio, sai da sociedade e tomei muito prejuízo. Esse incêndio foi estranho. Por isso, prefiro ficar em silêncio”. Outra excentricidade do crime é que o fato só foi confirmado oficialmente pelo governo seis meses depois do ocorrido. Em 16 páginas do Diário do Diário Oficial, falou-se em “sumiço” da papelada. Logo depois da divulgação do sinistro, o deputado estadual do PT, Simão Pedro, hoje secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo, representou contra o Governo do Estado no Ministério Público Estadual. “Acredita-se que os bandidos tenham provocado o incêndio devido o lugar abrigar vários documentos”. Para o parlamentar, “esse fato sairia da hipótese de crime de roubo com o agravante de causar incêndio, para outro crime, de deliberada destruição de documentos públicos”, disse Simão, em dezembro passado. Procurados por ISTOÉ, dirigentes do Metrô de SP não quiseram se posicionar.

 
Fotos: PEDRO DIAS/ag. istoé

Fotos: ADRIANA SPACA/BRAZIL PHOTO PRESS; Luiz Claudio Barbosa/Futura Press; NILTON FUKUDA/ESTADÃO

Foto: Rubens Chaves/Folhapress

Blog do Mello

Revista IstoÈ

Postado por Jussara Seixas
 

Filed under: Sem categoria Tagged: ARCAICO

Tue, 30 Jul 2013 16:31:46 +0000

30 de Julho de 2013, 10:31, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O Senado está pedindo pra levar porrada

A Sintonia Fina (noreply@blogger.com)

martes, julio 30, 2013, 8:01 am

POLITICA

 

Você pode detestar a ideia de reforma politica proposta pela presidente Dilma. Motivos e argumentos não faltam. Mas algo é indiscutível: se depender exclusivamente da iniciativa de nossos nobres parlamentares, não vamos avançar nem um milímetro. Ou alguém empurra essa cambada, ou não vão ceder em nenhuma de suas mamatas.

Basta ver como o Senado se comportou diante da ideia de acabar com a figura do senador suplente, aquele desconhecido que se elege sem um único voto e normalmente é parente ou amigo do titular. Uma excrescência que merece nosso mais efusivo desprezo (inútil, pelo visto).

Percebam que a proposta não era nada radical. Pelo contrário. Propunha apenas reduzir de dois para um o número de penduricalhos. Não passou. O que dizer da emenda apresentada por Eduardo Suplicy? Esta ia aonde todos queremos chegar: que os suplentes também fossem escolhidos de forma direta pela população, e não eleitos automaticamente junto com o titular. Foi rejeitada, obviamente.

É verdade que nenhum manifestante foi às ruas empunhando um cartaz pedindo o fim dos suplentes. São tantas as demandas por mudanças, que seriam necessários quilômetros de cartolina e faixas para dar conta de tudo que precisa mudar nesse País.

Esse argumento, usado por alguns cínicos, não vale, mesmos porque ficou bem evidente que o povo brasileiro quer o fim de todas as mordomias e privilégios indiretos, e nenhum senador ou deputado levou a plenário alguma proposta nesse sentido.

Estão se fazendo de mortos? Não perdem por esperar. Ou acham que são mais espertos que a sabedoria popular? Vão se dar mal. Se a presidente da República não tem poder para encaminhar mudanças, por mais tímidas e oportunistas que sejam, então nossos políticos estão implorando para que a próxima horda que se dirigir às portas do Congresso haja de forma ainda mais violenta. E deixe bem claro o que a voz das ruas está clamando. Avisados, eles já foram.

O SINTONIA FINA – @riltonsp 
com O Provocador 


Filed under: Sem categoria Tagged: GOVERNO

Tue, 30 Jul 2013 16:30:46 +0000

30 de Julho de 2013, 10:30, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O Brasil real avança; o imaginário, regride

Carlos Motta (noreply@blogger.com)

martes, julio 30, 2013, 9:40 am

POLITICA

A melhor maneira de saber como andam as coisas no Brasil é ignorar as notícias produzidas pela nossa imprensa. 
Há dois Brasis: o real e o imaginado pelos jornalões. 
A distância entre eles é enorme. Um é vibrante, o outro é agônico.
O Brasil real, esse que não está no noticiário, avança sem parar, proporciona melhores condições de vida aos seus habitantes, entre erros e acertos.
O Brasil imaginado pela turma do contra, retratado diariamente pelos meios de comunicação, é o pior lugar do mundo, onde só existem problemas, onde tudo está fadado para dar errado, onde ninguém presta, à exceção de uma casta iluminada pelos deuses para conduzir a massa ignara.
Pois bem. Esse Brasil imaginário é constantemente negado por fontes insuspeitas, como organizações internacionais, acadêmicos estrangeiros, gente que vê o país sem os olhos da ideologia do ódio, do preconceito e da exclusão social.
Ontem mesmo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que não pode ser acusada por ninguém como “lulodelmistapetista”, divulgou o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, segundo o qual o Brasil registrou um salto de 47,8% no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) entre 1991 e 2010.
É importante saber, da própria fonte, o que aconteceu no Brasil nesses últimos anos.
Por isso, aí vai a notícia extraída do site do PNUD Brasil, sem intermediários, porque, como diz a sabedoria popular, “quem conta um conto, aumenta um ponto”.
No caso de nossa imprensa, muitos pontos…

Brasil registrou um salto de 47,8% no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país entre 1991 e 2010, um avanço consistente puxado pela melhora acentuada dos municípios menos desenvolvidos nas três dimensões acompanhadas pelo índice: longevidade, educação e renda. Os dados são do Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, apresentado hoje (29/07), em Brasília, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro (FJP). Os dados são calculados com base nos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, do IBGE O IDHM do Brasil saltou de 0,493 (Muito Baixo Desenvolvimento Humano) para 0,727 (Alto Desenvolvimento Humano).
O IDHM Longevidade (0,816) é o que mais contribui em termos absolutos para o nível atual do IDHM do Brasil. É também o componente que apresenta o menor hiato – a distância até 1 – em 2010 (0,184). Essa evolução da dimensão Longevidade reflete o aumento de 9,2 anos (ou 14,2%) na expectativa de vida ao nascer entre 1991 e 2010. Nesse mesmo período, o IDHM Longevidade do país acumulou alta de 23,2%.
O IDHM Educação (0,637) é o que tem a menor contribuição em termos absolutos para o valor atual do IDHM do Brasil e também o que possui o maior hiato (0,363).
Mas de 1991 a 2010, o indicador foi o que registrou o maior crescimento absoluto (0,358) e a maior elevação em termos relativos (129%) entre as três dimensões do índice. Saiu de 0,278 em 1991, para 0,637 em 2010, um movimento puxado, principalmente, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem (ou 2,5 vezes) no período.
Na mesma comparação, a escolaridade da população adulta, outro subíndice do IDHM Educação, ficou quase duas vezes maior na comparação com 1991 (alta de 82,4%).
No IDHM Renda, o crescimento no período de 1991 a 2010 foi de 14,2%, o equivalente a cerca de R$ 346 de aumento na renda per capta mensal, com números ajustados para valores de agosto de 2010.
Apesar do avanço, apenas 11,1% dos municípios avaliados possuem um IDHM Renda superior ao IDHM Renda do Brasil.
Uma comparação entre os municípios de maior e menor renda per capta mensal do país, a diferença permanece grande: de R$ 2.043,74 (São Caetano do Sul-SP) para R$ 96,25 (Marajá do Sena-MA). Isso significa que um cidadão médio de São Caetanos do Sul, tinha, em 2010, renda per capta mensal 20 vezes maior que a de um cidadão médio de Marajá do Sena, ou uma diferença de mais de 2.000%.
O método de cálculo do IDHM Renda aplica uma fórmula logarítmica que aproxima os maiores valores de renda per capita dos menores e, com isso, reduz a disparidade de renda existente na perspectiva intramunicipal.


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Tue, 30 Jul 2013 16:29:45 +0000

30 de Julho de 2013, 10:29, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Vídeo: Ministro Gilberto Carvalho comenta sobre a realização do Jornada Mundial da Juventude no Brasil

Noreply@blogger.com (daniel Pearl)

martes, julio 30, 2013, 9:52 am

POLITICA

Desabafo!!!

Filed under: Sem categoria Tagged: VIDEO

Tue, 30 Jul 2013 16:28:52 +0000

30 de Julho de 2013, 10:28, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Esse é o sonho da imprensa brasileira, a ‘Conspiradora Corrupta’, oferecer a cabeça da presidenta, no caso da corrupta ‘da presidente’, e trazer de volta a escravidão e a escuridão, que grassou, como na Idade Média, o povo brasileiro por mais de quinhento

Helio Borba (noreply@blogger.com)

martes, julio 30, 2013, 10:00 am

POLITICA

Arqueólogos encontram oferenda pré-hispânica no México

fonte: efe
Oferenda mexicana tem cerca de 500 anos

Especialistas encontraram na zona arqueológica de Tlatelolco, na capital mexicana, o crânio de um indivíduo decapitado e uma vasilha, cuja idade se estima em cerca de 500 anos, informou nesta sexta-feira (26) o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH).
Em comunicado, o INAH assinalou que a pequena oferenda foi achada ao pé do Templo Maior do sítio pré-hispânico depois que um vigia reportou “o que parecia ser uma vasilha enterrada”.
O arqueólogo Salvador Guilliem, diretor do Projeto Tlatelolco, explicou que os restos, achados sobre a vasilha, correspondem a um jovem adulto, “muito provavelmente um prisioneiro de guerra”.
Guilliem disse que a descoberta aconteceu dentro da primeira fase do trabalho de exploração arqueológica, por isso que não foi possível determinar as dimensões da oferenda, que pôde ter sido colocada nos rituais de preparação do espaço que ocuparia a edificação.
Ambos os materiais foram localizados a um nível que está relacionado com a etapa de construção do Templo Maior correspondente aos anos de 1500 e 1515 d.C.
“Estamos delimitando o espaço para ver se a oferenda se compõe exclusivamente do crânio e da vasilha, ou se temos mais restos associados”, disse Guilliem.
Paola Silva, responsável da manutenção da zona arqueológica de Tlatelolco, explicou que a pequena oferenda é a de número 34 encontrada e que a exploração deve ser feita com muito cuidado para evitar a perda de informação.
“Não podemos descer os níveis de escavação muito rápido porque há fragmentos de cerâmica que encontramos perto da oferenda e não sabemos se fazem parte da mesma ou de alguma outra; antes de retirá-los temos a ver sua disposição e como chegaram lá, fazendo um registro minucioso do contexto”, disse.
Os arqueólogos estimam que esta oferenda poderia ser equiparada em tamanho à exibida na Sala Mexica do Museu Nacional de Antropologia, composta por uma máscara-crânio infantil com incrustações de concha e pirita, facas de sílex e outros objetos similares aos descobertos no Templo Maior de Tenochtitlan.


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