Wed, 31 Jul 2013 09:56:09 +0000
31 de Julho de 2013, 3:56 - sem comentários aindaCONSELHO ACUSA GOVERNO DE JOGAR POVO CONTRA MÉDICOS
Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina, e Renato Azevedo, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, dizem que “parcela da população mais desassistida e vulnerável será exposta a uma espécie de roleta-russa da saúde com o programa Mais Médicos”. “Diante de tal quadro, afirmar que o problema principal do SUS é a simples falta de médicos é demagogia, um reducionismo de quem parece não ter capacidade de encontrar soluções para os reais problemas do setor”, completam
31 DE JULHO DE 2013 ÀS 05:44
247 – A classe médica continua a travar uma batalha contra o governo, em desacordo com o programa Mais Médicos. Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina, e Renato Azevedo, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, culpam o Planalto de jogar a opinião pública contra os médicos. Leia o artigo publicado na Folha:
A medida da mentira
A parcela da população mais desassistida e vulnerável será exposta a uma espécie de roleta-russa da saúde com o programa Mais Médicos
Denominada talvez ironicamente de programa Mais Médicos, a medida provisória nº 621 traz riscos à saúde da população e piora a qualidade dos cursos de medicina.
A medida burla a legislação vigente ao não garantir os direitos trabalhistas aos médicos contratados. Enviará profissionais a regiões distantes ou para a periferia de centros urbanos sem oferecer mínima condição de exercício da medicina.
Hoje, faltam locais para atendimento que garantam o mínimo de dignidade humana aos pacientes. Não existem unidades de emergência ou hospitalares. Carecemos de recursos básicos para diagnóstico, como exames laboratoriais ou radiológicos, e até de medicamentos essenciais para o tratamento das doenças mais comuns.
Caso os médicos brasileiros não se disponham a se aventurar nessas condições, serão trazidos profissionais formados fora do país, sem passar por exame para comprovar sua qualificação. Considerando que, nos últimos exames de revalidação de diplomas, o índice de reprovação esteve em torno de 90%, é provável que nove em cada dez médicos “importados” não tenham capacitação para atender adequadamente os cidadãos.
Estaremos, nesse caso, expondo a população, justamente a mais vulnerável social e economicamente, à assistência por profissionais com formação insuficiente.
A proposta ainda preconiza a abertura de grande número de escolas médicas ou a ampliação do número de vagas nas já existentes. É público que não existem docentes em número suficiente para tanto, pois nunca houve a preocupação de formá-los. Além disso, não há hospitais com vocação universitária para dar conta de tal demanda.
Nessas condições, sofreremos piora gradativa da qualidade de formação do médico, trazendo mais prejuízos para população.
Como agravante, a medida provisória nº 621 chega à beira da irresponsabilidade. Modifica o curso de medicina de seis para oito anos, sendo que, nos dois anos adicionais, o aluno iria “trabalhar” nas regiões nas quais não existem médicos atendendo pacientes. A supervisão de sua faculdade seria feita à distância. Ou seja, essa população, voltamos a frisar, justamente a mais vulnerável, seria exposta a uma espécie de roleta russa da saúde.
As escolas de medicina mais tradicionais em nosso país já se manifestaram contrárias à medida. Ela causa enormes transtornos à organização da grade curricular sem agregar novos conhecimentos.
O argumento de que os alunos teriam contato com a realidade do SUS é descabido, uma vez que, na quase totalidade dos cursos, o aprendizado já é feito com pacientes ligados aos serviços públicos.
O Sistema Único de Saúde é uma das maiores conquistas sociais do povo brasileiro e a medida provisória nº 621 ameaça desconstruí-lo.
A garantia de acesso à assistência médica de qualidade a todos, de maneira universal e integral, sempre foi preocupação primeira dos médicos. Infelizmente, a meta nunca foi alcançada, primeiramente pela falta de financiamento adequado e estável, em especial por parte do governo federal.
O gerenciamento ineficaz gera desperdício do já minguado dinheiro destinado à saúde pública. No ano passado, por exemplo, o Ministério da Saúde deixou de executar cerca de R$ 17 bilhões disponíveis em seu orçamento.
Diante de tal quadro, afirmar que o problema principal do SUS é a simples falta de médicos é demagogia, um reducionismo de quem parece não ter capacidade de encontrar soluções para os reais problemas do setor. Pior, é trabalhar para jogar a opinião pública contra os médicos, que são tão castigados por esse sistema quanto os outros profissionais de saúde e a própria população, essa sim a maior vítima.
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Wed, 31 Jul 2013 09:55:10 +0000
31 de Julho de 2013, 3:55 - sem comentários aindaPARTIDOS NÃO GARANTEM APOIO A SERRA EM 2014
Procurados pelo ex-governador, tanto PSD quanto PTB sinalizaram a tendência de ficar ao lado de Dilma Rousseff na decisão. Já o PV só deve anunciar aliança no início de 2014. O único interessado continua o PPS, mas com menos de um minuto no horário eleitoral, inviabilizaria uma candidatura sozinha
31 DE JULHO DE 2013 ÀS 06:41
247 – O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) tem até o dia 5 de outubro para decidir se fica ou sai do partido. No entanto, possíveis siglas visadas para seu projeto presidenciável de 2014 já anunciaram que dificilmente poderão apoiá-lo.
O único partido que abriu as portas para o candidato é o PPS, de Roberto Freire. Mas sem a fusão com o PMN, a sigla tem menos de um minuto no horário eleitoral, o que inviabilizaria uma candidatura sozinha.
Serra chegou a se reaproximar do PSD de Gilberto Kassab, mas a sigla parece rachada quanto ao apoio. “O José Serra sempre é um grande nome, tem consistência e representatividade e deve ser levado em consideração. Não existe, contudo, neste momento, nada fechado. O partido ainda não se definiu e há uma tendência de apoiar Dilma Rousseff. A decisão deve ser tomada apenas no início do que vem, que é o timing correto de definição de apoios”, disse o ex-líder do PSD na Câmara, Guilherme Campos.
No PV, a situação é parecida. Com o anúncio do ex-deputado federal Fernando Gabeira de não disputar a sucessão presidencial, o partido também decidiu que só tomará uma decisão no início de 2014.
Quanto ao PTB, o presidente nacional do partido, Benito Gama ressalta que a legenda caminha para o apoio a Dilma. “Nós temos um compromisso com o governo federal e caminhamos para essa direção. Não há data certa para a definição de apoio, mas eu acredito que será no ano que vem”, disse.
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Wed, 31 Jul 2013 09:52:32 +0000
31 de Julho de 2013, 3:52 - sem comentários aindaMaquinista espanhol conversava ao celular no momento do acidente
Francisco José Garzón Amo, de 52 anos, o maquinista do trem que descarrilou na semana passada, falava ao telefone celular no momento do acidente. A conclusão é do Tribunal Superior de Justiça da Galícia, na Espanha. O trem descarrilou na região de Santiago de Compostela, uma das principais áreas de turismo do país, e matou 79 pessoas.
De acordo com o tribunal, o maquinista conversava, por telefone, com funcionários da empresa responsável pelo trem. Após uma análise preliminar das caixas-pretas do trem, a Justiça informou que o trem estava a 153 quilômetros por hora (km/h) no momento do descarrilamento. Porém, antes chegou a atingir 192 km/h.
No acidente, morreram pessoas de várias nacionalidades, inclusive dois brasileiros, sendo que o rapaz, de 25 anos, também tinha nacionalidade espanhola. A cidade de Santiago de Compostela é referência de peregrinação para católicos do mundo inteiro devido a um túmulo que a crença diz pertencer a Tiago Maior, um dos discípulos de Jesus Cristo.
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Wed, 31 Jul 2013 09:51:36 +0000
31 de Julho de 2013, 3:51 - sem comentários aindaEspanha nega perseguição a brasileiros
A Embaixada da Espanha no Brasil informou que os quatro brasileiros impedidos entrar no país, no último dia 28, não apresentaram a documentação exigida para ingresso. De acordo a representação diplomática, foi apenas pela falta de documentos que os quatro brasileiros não puderam entrar em território espanhol. A assessoria negou abusos e atos de perseguição aos brasileiros.
A embaixada disse ainda que os quatro foram escolhidos aleatoriamente, em um procedimento padrão na Espanha. Dois brasileiros disseram querer entrar no país para trabalhar, mas não tinham os documentos necessários.
O terceiro brasileiro também disse que pretendia trabalhar no país, mas mostrou um visto do governo de Portugal, já vencido. O quarto brasileiro estava impedido de entrar na Espanha até 2015 – a embaixada não informou o motivo.
De acordo com a embaixada, o governo da Espanha não é mais rígido com brasileiros do que com cidadãos de países europeus e garante que cumpre o acordo firmado com o Brasil no ano passado. No acordo, quando um brasileiro não é admitido na Espanha, as autoridades espanholas entram em contato com o consulado para que o Itamaraty possa verificar se o brasileiro está recebendo tratamento adequado e se há alguma possibilidade de recurso.
Pelas informações divulgadas por autoridades brasileiras, os quatro detidos na Espanha embarcaram na manhã desta terça-feira (30/07) de volta ao Brasil e devem chegar à noite a Salvador. Os nomes não foram divulgados, nem pela embaixada espanhola, nem pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, para preservar a privacidade dos envolvidos.
O Itamaraty diz que mais de mil brasileiros foram impedidos de entrar na Espanha em 2011. O número caiu para 510 em 2012 e, até junho deste ano, 150 brasileiros não puderam entrar na Espanha por não cumprir os requisitos de entrada.
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Wed, 31 Jul 2013 09:51:36 +0000
31 de Julho de 2013, 3:51 - sem comentários aindaEspanha nega perseguição a brasileiros
A Embaixada da Espanha no Brasil informou que os quatro brasileiros impedidos entrar no país, no último dia 28, não apresentaram a documentação exigida para ingresso. De acordo a representação diplomática, foi apenas pela falta de documentos que os quatro brasileiros não puderam entrar em território espanhol. A assessoria negou abusos e atos de perseguição aos brasileiros.
A embaixada disse ainda que os quatro foram escolhidos aleatoriamente, em um procedimento padrão na Espanha. Dois brasileiros disseram querer entrar no país para trabalhar, mas não tinham os documentos necessários.
O terceiro brasileiro também disse que pretendia trabalhar no país, mas mostrou um visto do governo de Portugal, já vencido. O quarto brasileiro estava impedido de entrar na Espanha até 2015 – a embaixada não informou o motivo.
De acordo com a embaixada, o governo da Espanha não é mais rígido com brasileiros do que com cidadãos de países europeus e garante que cumpre o acordo firmado com o Brasil no ano passado. No acordo, quando um brasileiro não é admitido na Espanha, as autoridades espanholas entram em contato com o consulado para que o Itamaraty possa verificar se o brasileiro está recebendo tratamento adequado e se há alguma possibilidade de recurso.
Pelas informações divulgadas por autoridades brasileiras, os quatro detidos na Espanha embarcaram na manhã desta terça-feira (30/07) de volta ao Brasil e devem chegar à noite a Salvador. Os nomes não foram divulgados, nem pela embaixada espanhola, nem pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, para preservar a privacidade dos envolvidos.
O Itamaraty diz que mais de mil brasileiros foram impedidos de entrar na Espanha em 2011. O número caiu para 510 em 2012 e, até junho deste ano, 150 brasileiros não puderam entrar na Espanha por não cumprir os requisitos de entrada.
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