Em Morolândia, a cidade onde a pessoa natural é considerada gente apenas quando possui um automóvel, os pedestres enfrentam problemas para trafegar nas ruas da periferia, devido aos cães abandonados ou estrategicamente posicionados pelos respectivos cuidadores para atacarem os transeuntes.
É curioso notar que galinhas inofensivas são proibidas nessa cidade; por outro lado, os cães, que podem transmitir doenças e atacar os pedestres, ciclistas e trabalhadores, são amplamente aceitos pela coletividade.
Diante desses fatos, estou preparado para lutar pelo meu direito de ir e vir como pedestre nesse município, onde muita gente se acha “iluminada” e “guardiã da moral e dos bons costumes”, mas depreda placa de sinalização pública e não sabe interpretar quem tem preferência nas travessias elevadas das ruas.