A Agência Reguladora da terra dos pinheirais abriu uma consulta pública sobre o reajuste da tarifa de água até o dia 17 de fevereiro deste ano.

Após dez anos de gestões direitistas estaduais, as quais priorizaram o lucro da companhia de saneamento em detrimento dos investimentos em captação e armazenamento de água potável, Morolândia e cercanias enfrentam um severo rodízio desse recurso hídrico, ficando desabastecidas dia sim, dia não. Eu, por exemplo, sou obrigado a tomar banho numa bacia devido a esse cruel racionamento, como se vivêssemos em pleno século XIX.

Como o ex-governador Relincha e o atual gestor Ratazana são ricos e devem possuir caixas d’água do tamanho de uma piscina olímpica, é indiferente para eles a falta de investimentos ocorrida nos últimos tempos.

Os demais cidadãos morolandenses, atingidos pela ganância direitista estadual, podem usar o direito de manifestação permitido na consulta pública para pedir providências às autoridades contra qualquer novo reajuste nesse serviço oferecido de forma precária aos consumidores.

No meu caso, sugeri a isenção da cobrança da taxa de água potável até que o serviço seja totalmente normalizado. E recomendo que os meus leitores, leitoras e demais moradores dos arredores de Morolândia encaminhem essa mesma sugestão. Talvez essa iniciativa coletiva desperte no Ratazana o bom senso de acelerar as obras da Barragem do Miringuava...