Com muita tristeza soube do falecimento do Pe. Carlos Artur Annunciação, 73 anos, que atuou por muito tempo no Santuário Nacional de Aparecida.
Tenho lembranças dele desde o final da década de 1990, sempre foi um carismático e habilidoso comunicador durante as celebrações do Santuário, inclusive ao exercer a função de reitor. A ausência dele sempre será sentida.
Expresso meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs do Pe. Carlos Artur.
Aproveito a ocasião para me solidarizar com todo o clero brasileiro da Igreja Católica, os sacerdotes são os responsáveis diretos pela presença dessa instituição em cada recanto do país. Nas atuais circunstâncias, sem a testagem periódica de toda a população nacional para a Covid-19, o risco de contaminação é elevado mesmo com pequenos grupos nas assembleias presenciais.
Além disso, uma parcela significa dos presbíteros é idosa e vive em habitações coletivas. No atual quadro pandêmico, a Igreja prestaria um gesto de respeito e de homenagem se recomendasse o isolamento social de todos os que habitam com essas pessoas do grupo de risco de contaminação.
Todavia, infelizmente talvez prevaleça uma milenar tradição religiosa de que o discurso de priorização da vida é feito ao público em geral, mas, da sacristia para dentro da igreja, a prática acontece de forma diversa à retórica moralista pregada.