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Everton de Andrade

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A economia de água na terra dos pinheirais precisa continuar

15 de Março de 2021, 0:21 , por Everton de Andrade - | No one following this article yet.
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Licenciado sob CC (by)

Embora as reservas de água potável tenham chegado a valores próximos a 60% nos arredores de Morolândia, é importante frisar que não houve a ampliação dos reservatórios desde o início da presente crise hídrica e que o volume de chuvas também pode não se normalizar aos níveis anteriores de 2019.

Assim, tal como acontece na atual crise pandêmica, a população precisa ter a iniciativa de usar de forma consciente os recursos hídricos. Pois, se depender dos governos direitistas e dos magistrados da atualidade, eles imaginam que todos possuem caixas d’água do tamanho de uma piscina olímpica, logo, as interrupções no abastecimento hídrico são insignificantes para eles.

Por outro lado, na vida real, o coronavírus circula “sob medida” para atingir a população brazilquistanesa. Para se evitar o contágio, as medidas de higiene pessoal são imprescindíveis e requerem o uso da água potável ao se lavar as mãos frequentemente, por exemplo.

Caso a escassez desse recurso hídrico se repita e os reservatórios fiquem abaixo de 25% de armazenamento, a população de Morolândia e arredores poderá ficar até 48 horas seguidas sem água. E algumas residências poderão sentir os efeitos desse desabastecimento mesmo equipadas com caixas d’água, devido ao elevado tempo de interrupção.

Uma das iniciativas de redução de consumo que mantenho desde o ano passado é a utilização de água reaproveitada da lavagem de roupas e de captação de chuvas para a descarga do vaso sanitário.

Para se ter uma ideia, numa residência com quatro moradores, se cada pessoa gastar diariamente 30 litros de água potável na descarga sanitária, isso representa 3.600 litros mensais, os quais correspondem a 72% da cota básica de consumo residencial que, na terra dos pinheirais, é de 5 mil litros ou 5 metros cúbicos.

Outra ação importante é a redução do tempo de banho. Entre molhar o corpo para ensaboar-se e se enxaguar, diante da atual crise hídrica, é possível manter o chuveiro ligado de 3 a 5 minutos.

Dessa forma, com pequenas iniciativas e adaptações, cada morolandense pode ajudar na preservação dos recursos hídricos, assim contribuindo para se reforçar a higienização pessoal e, consequentemente, para a preservação da vida humana até o final da pandemia.


Everton de Andrade