Reeleger Chapeuzinho Vermelho no primeiro turno ou com ampla vantagem de votos no segundo indicará que a cidade apoia a ideia de que toda a população dispõe de um padrão de renda similar aos moradores do Batel, o bairro nobre morolandense.
Caso isso se confirme, é provável que a passagem de ônibus a partir do próximo ano custe R$5,00 e, mesmo diante da crise pandêmica, Chapeuzinho ordene exorbitantes reajustes no IPTU e na taxa de lixo.
Tais iniciativas afetarão diretamente a classe média baixa e os pobres da cidade. E há uma pia crença elitista de que esses segmentos populares aceitarão resignadamente as seguintes condições: morrer de fome ou doentes como moradores de rua.
Diante disso, os morolandenses precisam escolher outras candidaturas a fim de se evitar que o mundo inteiro saiba, da pior forma possível, que o mito da cidade modelo sem pobreza é uma criação fantasiosa.