No atual panorama de reabertura das atividades socioeconômicas no estado, a população paranaense precisa compreender que a contaminação pelo coronavírus continua crítica, especialmente pela falta de ampla e frequente testagem, bem como pela vacinação ocorrer lentamente e ter imunizado poucas pessoas até o momento.

Assim, a adoção das medidas preventivas ao vírus pandêmico precisa continuar de forma rigorosa. Porque, no caso de Curitiba, de acordo com os dados dessa sexta-feira, 30 de abril, como a ocupação geral dos leitos de UTI é de 92%, é impossível garantir que um idoso obeso possa ser atendido numa das vagas restantes, pois os 8% “vagos” podem ser leitos impróprios para os pacientes com essa característica biológica.

Outro aspecto é a forma interligada de operação da rede hospitalar estadual. Desse modo, a atitude preventiva e responsável de um morador de Foz do Iguaçu pode evitar a morte de curitibanos ou pontagrossenses no outro lado do Paraná e vice-versa.

Também é importante destacar que a sobrecarga de internamentos hospitalares pela enfermidade pandêmica pode prejudicar o atendimento emergencial de outras doenças. Dessa forma, é fundamental que a sociedade paranaense mobilize-se para reduzir drasticamente a contaminação virótica e, consequentemente, liberar os hospitais aos pacientes de outras especialidades médicas.

Embora, pelas características da propagação da enfermidade pandêmica, seja primordial o esforço conjunto de todos os países do continente americano para a redução da contaminação viral, se cada um de nós, paranaenses, evitarmos de todas as formas nos contaminarmos, essa iniciativa poderá reduzir os casos de internamento em nossas cidades e, assim, os danos provocados pela pandemia poderão ser reduzidos.

* Publicado originalmente em 01/05/2021 no Joomla: https://evertondeandrade.joomla.com/index.php/2-uncategorised/9-atencao-paranaenses-e-hora-de-agir-com-responsabilidade-diante-da-pandemia