Numa cerimônia no Palácio do Planalto, Bozo afirmou que as pessoas com o viés político de esquerda não merecem ser consideradas normais.
Tal afirmação atenta contra o inciso “V”, do Artigo 1º da Constituição Federal, que estabeleceu o pluralismo político como um dos fundamentos do Estado brasileiro, e o inciso “IV”, do artigo 3º da mesma Carta Magna, o qual veda qualquer tipo de discriminação entre as pessoas.
É necessário recordar, também, que os venezuelanos deixaram o país de origem principalmente por causa das sanções econômicas impostas pelo amiguinho norte-americano.
Outro aspecto remonta à década de 1980, quando um certo capitão do Exército supostamente planejou bombardear quartéis no Rio de Janeiro em protesto à política salarial do governo federal para os militares. A grande dúvida é se esse capitão foi afastado das atividades profissionais por questões de saúde mental.
A atual técnica de discurso utilizada pelo Bozo é conhecida desde a década de 1930, quando Hitler desqualificou certos grupos étnicos e sociais e considerou os alemães como uma raça superiora.
No caso brasileiro, considerando-se a infinidade de analfabetos funcionais, independentemente de classe socioeconômica, a manifestação ora analisada tenderá a agravar ainda mais a violência no país, porque os lunáticos seguidores da extrema direita provavelmente resolverão o problema dos esquerdistas por conta própria.
Também é importante lembrar as fortes suspeitas de que os mandantes do assassinato da vereadora Mariele são o Bozo e os familiares dele.
Assim, aguarda-se que as instituições consideradas republicanas no país tomem as devidas medidas para afastarem o Bozo do cargo político ocupado, a fim de que as vidas de divergentes que exercem o direito de manifestação sejam preservadas.