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Everton de Andrade

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Nota de repúdio no país dos bacharéis

13 de Dezembro de 2020, 15:11 , por Everton de Andrade - | No one following this article yet.
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Licenciado sob CC (by)

À Justiça da terra dos pinheirais, por conceder uma honraria ao Chapeuzinho Vermelho no momento em que o sistema de saúde local está em colapso devido à inação e omissão desse personagem do mundo encantado.

Se, durante o primeiro turno das eleições deste ano, foi perceptível a atuação de elementos direitistas da magistratura para censurar os adversários de Chapeuzinho, essa distinção ora recebida indica que este alcaide era, de fato, o candidato da elite do Poder Judiciário local.

Acrescenta-se, ainda, o fato de uma juíza da referida localidade expressar uma declaração racista numa sentença e permanecer impune pelos colegiados superiores.

Diante desses fatos, há a sensação de que a magistratura da terra dos pinheirais forma uma casta totalmente alheia à realidade popular, amparada por muitos privilégios estatais.

Além disso, a nação entrou em colapso graças ao ativismo jurídico do ex-juiz Batman e do procurador Robin, ambos da mesma região dos pinheirais, que priorizaram as próprias ambições em detrimento das consequências negativas que poderiam ocorrer para mais de 200 milhões de pessoas, com a posterior hegemonia política da direita e da extrema-direita no país.

Nesse contexto, analiso que as regras para a admissão e permanência de integrantes do Poder Judiciário e dos procuradores precisam ser mudadas, evitando-se que novos moleques sequestrem as instituições republicanas para satisfazer as vaidades pessoais.

A partir dessa perspectiva, acho válido que sejam admitidas para a magistratura e para as procuradorias pessoas a partir de 40 anos de idade, devido à tendência de possuírem maiores vivências do que os jovens bacharéis que se candidatam aos referidos cargos públicos. E para os cargos de Ministro do Supremo e Procurador-Geral da República, que a idade mínima para os candidatos e candidatas seja de 60 anos.

Assim, a nação poderá encontrar alternativas jurídicas para evitar novos extermínios como o atual, em que o país ruma oficialmente para 200 mil mortes devido às consequências das ações e inações de vaidosos e falsos heróis patrióticos.


Everton de Andrade