Em Morolândia, há um colunista esportivo e advogado que sintetiza a peculiar arrogância dessa cidade: o Dr. Augusto Mafioso.

Além de cronista esportivo, há décadas ele atua juridicamente em causas trabalhistas contra o Paraná Clube. Ressalta-se que ele é um ilustre torcedor de outra agremiação morolandense.

Com a pandemia, a situação financeira do time paranista se agravou. Pessoalmente, sou favorável que esse clube desista de disputar as competições futebolísticas até o final da crise sanitária. Contudo, a direção tricolor o mantém heroicamente ativo, apesar da queda para a Série C na temporada passada e do clube ocupar a zona de descenso para a Série D no campeonato nacional deste ano.

O Tricolor da Vila é originário de clubes de famílias italianas e também das camadas populares da cidade, neste caso, o Ferroviário e o Colorado. O estádio paranista fica numa região emblemática municipal, e temos o orgulho de dizer que somos o time da favela. Talvez esse seja o principal motivo que incomoda tanto a elite morolandense, pois, a começar pelo Prefeito Chapeuzinho, ela é fascista e sente nojo de pobre.

Presume-se que, desde meados da década de 1990, o Dr. Mafioso talvez faturou centenas de milhares de reais com as reclamatórias trabalhistas contra o Paraná Clube. Diante dessas circunstâncias, acrescidas pela atual crise financeira agravada pelos efeitos da pandemia, esperava-se que o distinto advogado e colunista esportivo tivesse o mínimo de empatia e decência.

A realidade, infelizmente, demonstrou o contrário. Nessa semana, o Dr. Mafioso afirmou que a camiseta do querido Tricolor da Vila se transforma em pano de chão.

Tal manifestação enaltece mais um indício de que a soberba é um dos principais traços de personalidade da elite morolandense.

Dr. Augusto publicou o referido teor no veículo de comunicação cuja família proprietária, desde meados de 2015, atua como porta-voz da extrema direita bozista nacional. Assim, a Editora Gazeta dos Porcos pode ser considerada uma das sócias da eleição do Bozo à Presidência do Brazilquistão e, consequentemente, uma das principais responsáveis pelas tragédias sanitárias, sociais e ecológicas vividas na atualidade.

Diante desses fatos, sugiro uma campanha para que a Gazeta dos Porcos perca todos os patrocinadores. Desse modo, ela e o pernicioso colunista passarão a fazer parte daquilo que realmente merecem: o pretérito.

E um recado ao Dr. Mafioso: a pandemia ainda não acabou, a qualquer momento o corona poderá te encontrar para tomar as medidas de correição cabíveis a Vossa Senhoria...