Para a tristeza geral, a pandemia não acabou a partir dos decretos oficiais de flexibilização sanitária.
Em Morolândia, já há o crescimento do número de casos da enfermidade pandêmica e a Fundação Oswaldo Cruz considera a probabilidade de aumento de 75% nos casos de síndromes respiratórias agudas graves na Terra dos Pinheirais para as próximas semanas.
Para complicar ainda mais a situação, noticiou-se nos últimos dias a indisponibilidade de medicamentos básicos nas farmácias para o tratamento de doenças respiratórias.
Assim, por falta de abastecimento de medicamentos, uma gripe forte pode se transformar numa pneumonia, em novos internamentos hospitalares e óbitos.
No caso da região Sul, tipicamente fria nos meses de outono e inverno, novos colapsos hospitalares poderão surgir pela falta de tratamento de sintomas gripais, originada do desabastecimento farmacêutico.
Nesse contexto, espera-se que as autoridades sanitárias tenham o bom senso de recomendarem o uso de máscaras para a população utilizar em ambientes com circulação de pessoas até a erradicação do coronavírus nas localidades.
A recomendação pode ter uma eficácia maior do que a obrigatoriedade da utilização desse equipamento de proteção individual, pois remete à conscientização popular sobre a importância da colaboração coletiva, enquanto a obrigatoriedade favorece o surgimento de campanhas de sabotagem ao uso da proteção facial.
Além disso, a maior punição que pode haver contra quem sabota as orientações de saúde pública é a morte e invalidez do sabotador, bem como a perda de entes queridos.