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Everton de Andrade

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Propostas para liquidar a política de extermínio no Brazilquistão

17 de Março de 2021, 15:18 , por Everton de Andrade - | No one following this article yet.
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Licenciado sob CC (by)

Considerem-se os seguintes fatos:

- O governo federal defendeu durante o primeiro ano da pandemia a tese de que a população precisa se contaminar com o coronavírus para o país retomar a normalidade;

- a recente sinalização do ministro Paulo Forca de que haverá o repasse de valores mensais insignificantes aos trabalhadores desempregados, através de novos pagamentos da esmola emergencial;

- apesar do agravamento da crise sanitária – 21% das mortes por Covid-19 a nível mundial ocorreram no Brazilquistão na última semana e os profissionais de uma renomada instituição nacional afirmaram que o atual momento representa o maior colapso hospitalar na história do país - o novo ministro da Morte deixou subentendido que poderá puxar o saco do Bozo em relação ao negacionismo pandêmico.

Assim, está evidente a retomada da política de extermínio promovida pelos militares desde o golpe de 1964, na qual até minha bisavó Madalena morreu de desnutrição na década de 1980, devido à estratégia de inação governamental perante os segmentos populacionais em situação de pobreza e miséria.

Nessas circunstâncias, as únicas alternativas para se tentar diminuir a contaminação e a mortalidade pandêmicas são a destituição do Bozo da Presidência da República e o pedido de liminar junto ao Supremo para impedir o atual ocupante desse cargo e o vice Montão de utilizarem as Forças Armadas para finalidades particulares, como a imposição de um golpe de Estado.

Assim, a classe média, como formadora de opinião, necessita pressionar a turma do Centrão para a abertura dos processos de impedimento do Bozo e, se o Montão seguir na mesma linha negacionista, que também seja cassado.

Além disso, a partir da destituição desses elementos de extrema direita do governo federal e da decretação do estado de calamidade pública, sugiro o pagamento mensal do salário mínimo a cada desempregado até o final da pandemia e, paralelamente, que as instituições financeiras públicas providenciem empréstimos a fundo perdido para a recomposição do capital de giro das micro, pequenas e médias empresas.

No caso das grandes companhias, proponho que os empréstimos para o capital de giro sejam concedidos a juros simbólicos, de forma a se manter a atividade empresarial durante e após a crise pandêmica.

Dessa forma, o país poderá ter maior resiliência econômica durante o atual colapso, preservar as pessoas físicas e jurídicas em situação de vulnerabilidade financeira, e se restabelecer como uma das principais economias mundiais.


Everton de Andrade