Me solidarizo com o policial que sofreu um ataque canino após o respectivo cuidador abrir o portão da residência para o ato se desenvolver.
O espírito fascista permanece atuante nas imediações de Morolândia, de maneira que os pedestres continuam não sendo reconhecidos como gente. E, portanto, paira a indiferença de moradores e autoridades contra os ataques dos animais.
Recentemente, precisei enfrentar dois quadrúpedes caninos e o tutor deles para tentar escapar das mordidas.
Provavelmente os fascistas ignoram que os ataques caninos podem, inclusive, gerar hemorragias e levar o pedestre a óbito, caso ele não seja atendido a tempo no sistema de saúde.
Colabora com essa perspectiva uma recente propaganda da Prefeitura de Morolândia, a qual atribuiu dignidade à pavimentação asfáltica nas ruas, deixando-se subentendido que as vias públicas existem para as pessoas a partir da classe média circularem de automóvel, invisibilizando-se a precariedade das calçadas, bem como o direito de ir e vir de pedestres e ciclistas, especialmente na periferia dessa cidade.
Enquanto o pedestre for considerado um intruso nas vias públicas, a resistência ao espírito fascista prosseguirá.