Muito “bla bla bla” sobre como a pirataria é prejudicial, etc, mas na verdade é tudo falácia. Recentemente foi publicado um estudo da Universidade de Oslo intitulado “Software Piracy and Linux Adoption” que revela um conjunto de dados interessantes. O estudo teve como base dados oficiais da BSA (Business Software Alliance) em 104 países.
Enquanto o Linux domina por completo no segmento dos supercomputadores e é muito usado em servidores, o Windows é soberano no campo dos desktops e graças a pirataria. De acordo com as informações, a taxa de pirataria do Windows varia entre 42% e 90% dependendo do país e do nível de desenvolvimento do mesmo. Isto quer dizer que, caso não houvesse pirataria, a quota de mercado/taxa de adoção do Linux estaria situada entre os 20% e 40%.
Tem mais: mesmo com a pirataria, os usuários ainda pagam pelo Windows, nas famosas “compras casadas” de notebooks e PCs, prática muito comum no mercado tupiniquim. Imagine chegar em uma loja e dizer para o vendedor: “Quero esse notebook, mas sem sistema operacional, por favor.” – caos na cabeça do vendedor, com certeza.
O Windows é sem dúvida o mais popular, completo e funcional comparativamente à sua concorrência. Mas será que teria a mesma força caso não existisse um mercado “pirata”?