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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Como a Siemens pretende conduzir a evolução da Indústria 4.0

1 de Maio de 2016, 11:01, por FGR* Blog


Na pequena cidade de Amberg, no sul da Alemanha, funcionários da fábrica de componentes eletrônicos da Siemens, a Electronics Works Amberg, se dividem em três turnos para a produção de controladores Simatic, produto da companhia que permite a automação e integração dos processos de produção.

Ali, computadores, maquinários robustos, esteiras, braços robóticos, homens e mulheres coexistem em uma espécie de orquestra fabril que em nada lembra o icônico filme de Charles Chaplin, “Tempos Modernos”. Os tempos, agora, são digitais e se há no inconsciente coletivo o medo e a incerteza de que nós, humanos, um dia poderemos ser substituídos pela máquina, há na fábrica da Siemens um prenúncio de confirmação. Porém, dizem executivos e engenheiros da companhia alemã, não há razão para temer o futuro, senão ansiá-lo para acontecer o mais rápido possível.

A digitalização, uma das características principais da chamada indústria 4.0, melhorará a produtividade, a eficiência energética e criará uma série de oportunidades e novos modelos de negócios, resume Renato Buselli, diretor da Divisão Digital Factory da Siemens em entrevista para a imprensa durante a Hannover Messe, feira internacional de tecnologia para a indústria que aconteceu nesta semana na Alemanha.

“A indústria 4.0 é a resposta para empresas mais eficientes em um mundo cada vez mais conectado e com cada vez menos recursos. É como se a própria indústria tentasse alinhar a produção, produtividade e demanda em uma equação onde as variáveis estão mais complexas”, avalia Buselli. Segundo relatório da PwC, 235 empresas globais que tiveram investimento em tecnologias digitais aumentaram, em média, 20% de sua eficiência.

Na indústria 4.0, a estratégia é integrar toda a cadeia de valor para atender uma demanda crescente da indústria mundial: a customização em massa. Países como Alemanha, Estados Unidos, Japão e China têm conduzido a linha de frente da iminente revolução industrial. Se as anteriores foram impactadas pelo vapor, energia elétrica e automação, a quarta revolução se dá pela conectividade e virtualização. Nela, máquinas conversarão com máquinas e serão capazes de tomarem decisões autônomas para aumentar a produtividade enquanto mantém seus níveis de eficiência.

A fábrica da Siemens é também uma espécie de projeto piloto da indústria digital. Nela, máquinas e computadores assumem 75% do trabalho, restando aos funcionários lidarem com processos de manufatura somente no início dos mesmos. De acordo com a companhia, são feitos 15 milhões de controladores programáveis modulares por ano, os chamados PLCs (Programmable Logic Controller), onde a própria produção é controlada pelo Simatic.

Inteligência estratégica

Durante a Hannover Messe, grandes representantes de diferentes setores da indústria demonstraram conceitos e operabilidade das fábricas digitais. Em resumo, robôs, inteligência artificial, impressão 3D e óculos de realidade virtual e aumentada não só cativam consumidores como também serão responsáveis por mudanças de paradigmas da próxima geração industrial.

Entre as possibilidades mais inovadoras da indústria 4.0 está o conceito de “digital twin”. Por meio dele, toda a cadeia de produção de um produto no mundo físico passa a ter seu representante idêntico no mundo virtual. A proposta resulta em otimização de recursos e economia, já que é possível criar produtos e melhorá-los antes mesmo de investir em um protótipo real. Indústrias automotivas e aeroespaciais já adotam a tecnologia. A NASA, foi uma das empresas que usou o software de simulação e gestão de produto (PLM) da Siemens no desenvolvimento do Mars rovers “Curiosity”. Antes de enviá-lo em sua missão real, a agência espacial americana pode simular todas as condições de pouso no software, minimizando dessa forma a possibilidade de erros.

“Eu não posso mais me dar ao luxo, como a gente fazia antigamente e até hoje de maneira saudosista, de fazer as coisas por tentativa e erro. Eu posso fazer por tentativa e erro, mas via software. Nesse momento, estou desperdiçando apenas bits e bytes e agregando conhecimento”, ressalta Renato Buselli. “Eu otimizo meu processo antes de desperdiçar material. E o que é desperdiçar material? Tudo que você faz no mundo físico e não tem certeza de que é a melhor forma”.

O setor de PLM indica também potencial de crescimento para a solução no Brasil, com pequenas a grandes empresas adotando o software. Segundo Paulo Leal da Costa, vice-presidente da Siemens PLM Software no Brasil, a divisão cresceu dois dígitos no País no ano passado e a expectativa é que a alemã bata novamente suas metas no mercado brasileiro em 2016. “Todo o conhecimento agora fica na fábrica”, ressalta Costa. Na fábrica digital, todo o inventário de um produto, por exemplo, está nas próprias máquinas. “No futuro, vamos avisar ao cliente que a máquina da fábrica dele vai quebrar tal dia, e perguntar ‘você quer trocar a peça agora’?”. A digitalização da indústria, diz Costa, permitirá esse tipo de antecipação. Sensores instalados em produtos poderão anunciar a sistemas quando precisam de reparos ou trocas.

Ao mesmo tempo que máquinas são automatizadas e se comunicam entre si, a indústria se vê diante de um volume crescente de dados. No big data industrial, extrair valor desse complexo universo é também essencial para otimizar a produção. Por meio do Software Portal de Automação Totalmente Integrado (TIA Portal), a Siemens permite que empresas projetem todos os processos de automação a partir de uma única tela de computador, ao longo de toda a cadeia de valor e fornecimento. Durante a Hannover Messe, a companhia alemã lançou o novo TIA Portal “Cloud Connector”, que a partir da sua própria nuvem privada, usuários têm acesso completo ao controlador da fábrica, podendo utilizar o MindSphere, solução Siemens de Cloud para a indústria.

Brasil

Renato Buselli, diretor da Divisão Digital Factory da Siemens, se diz otimista em relação a posição do Brasil no processo de digitalização da indústria brasileira, apesar da grande maioria das empresas estar muito distante da indústria 4.0, sem ter adotado ainda automação e soluções em software. Buselli chama atenção para algumas iniciativas da indústria automotiva, que a exemplo da Volkswagen e Fiat Chrysler Automobiles (FCA), têm investido na digitalização e automatização de suas fábricas.

Na visão do executivo, há uma série de medidas que precisam ser adotadas para o País digitalizar suas fábricas, uma delas é a mudança de mindset do empresariado. Nesse contexto, cita o setor do agronegócios, onde gerações mais novas, abertas à tecnologia, têm melhorado produtividade e eficiência.

“A boa notícia é que a gente domina muita coisa, o que agrobussiness tem a ver com digitalização? Tudo. O setor tem crescido sua produtividade, em média, 5,5% ao ano. É um dos mais produtivos da atualidade do Brasil e do mundo e com o que? Com tecnologia, se você olhar o que você tem hoje de máquinas semeando ou colhendo, processos envolvidos que anos atrás eram impensáveis, você vai ter logo uma boa parte disso sendo controlada por GPS e em massa. Tudo estará nas nuvens. O sonho está nas nuvens”, pontua.

O arcabouço necessário para digitalizar a indústria passa por três pontos, diz o executivo: PIB industrial consolidado, base de automação forte e profissionais especializados na área de TI.

“O governo brasileiro, apesar das críticas, tem uma série de atividades que tem implementado nos últimos anos para ampliar a troca da base instalada. Inclusive, intervenções na taxa de juros para renovação do parque de máquinas. Quando começamos a discutir sobre a indústria 4.0, eles vislumbraram uma coisa muito interessante que é a geração de novas empresas de pequeno e médio porte”, lembra o executivo.

Especialistas indicam que a transformação da indústria vai acompanhar o mesmo movimento que o mercado corporativo tem feito: recorrer a jovens empresas digitais para acelerar processos de inovação. Para Buselli, a transformação não vai se dar pelas mãos das grandes empresas, e sim as de pequeno e médio porte que, com conhecimento em tecnologia, vão integrar sistemas. “Uma vez iniciado esse processo de Indústria 4.0 com mais intensidade no país, você cria a partir dela uma nova geração de novos modelos de negócio, baseado em service”, prevê.

A descentralização da produção transfere conhecimento e expertise para jovens empresas. Entre os principais exemplos que têm transformado a indústria está a impressão 3D, que permite a criação rápida de protótipos funcionais, reposição de peças e até mesmo produtos finais já adotados pela indústria automotiva e aeroespacial.

A previsão de que robôs, inteligência artificial e aprendizado de máquina poderão tornar o ser humano, no mínimo, defasado, reforça a necessidade das próximas gerações aprenderem programação, afinal, o futuro será viabilizado pelo conhecimento em dados. Logo, as oportunidades estarão na capacidade de analisá-los, extrair e agregar valor a eles.

“Vamos ter um fenômeno muito parecido com a da música e do cinema, onde os modelos tradicionais de produção e distribuição mudaram violentamente nos últimos anos”, compara Buselli. “Quem está desenvolvendo um produto hoje vai estar compartilhando seu projeto dentro de uma rede onde eu posso participar desde que eu tenha conhecimento e esteja disposto a disponibilizá-lo”.

*Jornalista viajou a convite da Siemens.


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GameTrailers.com: Music as the Voice of the Game

1 de Maio de 2016, 10:34, por FGR* Blog

Please note that any reproduction of this video without the express written consent of GameTrailers is expressly forbidden.


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KCleaner 3.0

1 de Maio de 2016, 7:32, por FGR* Blog

In essence, this is software for the more technically minded because of the potential risks of killing your OS.

For everyday/weekly use I would recommend ccleaner, slimcleaner and cleanmgr (albeit with some research into it’s use first).

I had to format and re-install Windows after using this program. It will remove system files if your not careful! Ccleaner is much safer program.

Just a note to remember after installing.
The installation process will put two icons on your desktop, one for DUMo updates and SUMo updates. I have neither one of these programs, so they got deleted, but more importantly, in OPTIONS —> SETTINGS you must remember to uncheck UPDATE DETECTION and then click SAVE. If you don’t click SAVE, then it will automatically default to check for updates each time you start the program.
I am a little nervous about this one, as “bettersafethansorry” has noted below, but will give it a go. Good luck.

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Comment by Hughjocapivvy
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Agreed, CCleaner is much more powerful and a lot more better, plus its FREE forever!!!

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Comment by Ian
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I have bad experience with KCleaner. CCleaner is better.

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Comment by Kamil
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A quotation lifted from the developers own website:

“This powerful file cleaner deletes files and may make these files un-recoverable. Use KCleaner with care, at your own risks !”

You have been warned.

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Comment by bettersafethansorry
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2 hours ago

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bettersafethansorry,

You are right! I read that as well months ago when someone suggested this cleaner to me. I decided not to download it and stick with CCleaner which I have been using for close to two years now. Thanks for quoting that.

Take as an alternative – CCLEANER!

Really better than this software!

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Comment by Spiritual
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2 hours ago

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Algar Tech venderá a plataforma de big data Knime na América Latina

1 de Maio de 2016, 7:00, por FGR* Blog


A Algar Tech firmou um acordo comercial com a Knime. Pela aliança, a companhia integrará as ferramentas de provedora de plataforma open source de analytics em projetos de Big Data na América Latina.

A ideia é desenvolver soluções para os segmentos bancário, financeiro, industrial e de serviços para o aumento de vendas, redução de cancelamento de produtos ou serviços, cobrança, processamento de alto volume de dados e aplicação de modelos estatísticos em dados massivos.

A Algar Tech atua no mercado corporativo há 17 anos, com forte atuação na oferta de soluções de BPO, aplicações de negócios, relacionamento com o cliente, serviços gerenciados de TI e negócios digitais.


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Review: Hitman: Sapienza | Destructoid

1 de Maio de 2016, 6:32, por FGR* Blog

DTOID:

“Hitman’s first episode was a measured, strong proof of concept: that Hitman works best in large sandboxes with interstitial systems, rather than trying to string what are effectively set-pieces into a linear narrative. The job (professional assassin) is contract based, after all, just without those pesky 1099 tax forms that plague an increasing number of us these days.

The second episode trades the Paris fashion show for Italy’s Amalfi Coast. The town of Sapienza does boast a similarly bourgeois mansion, but the biggest difference is the lax, vacation vibe given off by both an ocean town dotted with apartments painted in primary colors and tourists in floral prints and a more languid pace to the actual mission.”


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The Dark Web: Double Deep Net (English Edition)

1 de Maio de 2016, 4:43, por FGR* Blog



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Crescimento expressivo reforça liderança da AWS no mercado de cloud

1 de Maio de 2016, 2:59, por FGR* Blog


As receitas da Amazon Web Services no primeiro trimestre de 2016 cresceram 64% sobre o mesmo período do ano anterior, reforçando a ideia de que as empresas direcionam cada vez mais dinheiro em iniciativas de nuvem pública.

A divisão de cloud da gigante varejista faturou US$ 2,56 bilhões nos primeiros três meses do ano, colocando a unidade rumo à meta de alcançar US$ 10 bilhões em receitas até o final do ano, revelada por Jeff Bezos há algumas semanas.

Nesse momento, a AWS domina o segmento de ofertas de soluções em nuvem pública – com margens expressivas que mostram que a organização tem feito um bom trabalho.

O único risco, na visão do diretor de relações com investidores, Phil Hardin é que os lucros podem apresentar um desempenho “irregular” daqui para frente. Segundo ele, isso ocorre devido a investimentos alocados na construção de novas infraestruturas e tecnologia e da estratégia de redução constante nos preços dos serviços ofertados.

O que o executivo não disse, mas é preciso considerar que a companhia enfrenta uma concorrência mais pesada de empresas como Microsoft, Google e IBM.

Porém, como cloud ainda é um segmento em aceleração, a AWS segue líder e faz sua lição de casa ao expandir seus números de forma significativa e reduzindo espaços para expansão de seus competidores. Por exemplo, o lucro operacional trimestral passou de US$ 195 milhões para US$ 604 milhões em um ano.


Fonte

Pokémon Go Beta Gameplay Surfaces Online

1 de Maio de 2016, 2:28, por FGR* Blog

An Australian beta tester has uploaded a video displaying gameplay from the upcoming augmented reality mobile game Pokémon Go.

Pokémon Go is being developed by the Pokémon Company in collaboration with Niantic Inc., a company that has specialized in other augmented reality games such as Ingress. The free-to-play Pokémon Go uses your phone’s GPS to transform real-life surroundings into a virtual world full of Pokémon through your iOS or Android screen. The video below gives a glimpse into character creation followed by gym battles, collecting Pokémon, and more.

For more on Pokémon Go, read our in-depth preview and our feature about our expectations. The mobile game is slated for a release later this year for iOS and Android.

[Source: YouTube via GameSpot]


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Desenvolva Aplicativos Com Java 6

1 de Maio de 2016, 0:42, por FGR* Blog



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Brasil está entre os dez países do mundo que mais propagam vírus

30 de Abril de 2016, 22:58, por FGR* Blog


Segundo um levantamento da Symantec, o Brasil é o décimo colocado no ranking dos países nos quais mais se originaram vírus no mundo em 2015. Na América Latina, o país ocupa a primeira posição, seguido por México e Argentina. Além disso, é o mais atacado por ransomware (malware que bloqueia o acesso ou criptografa os dados do dispositivo da vítima e pede resgate) na região.

De acordo com a pesquisa, em mídias sociais, o comportamento dos usuários brasileiros difere bastante dos de seus pares latino-americanos. Enquanto no Brasil 71,6% da contaminação por vírus se dá por meio de compartilhamento manual de posts, no México, Colômbia, Peru e Argentina esse índice não atinge 22%.

Por outro lado, estes mesmos países registram um alto índice de contaminação via mensagens que trazem ofertas falsas (prêmios, promoções etc): mais de 80% na Colômbia, 70% na Argentina e Peru, e 51% no México. No Brasil, esse índice fica abaixo dos 10%, o que ressalta a diferença de hábitos dos os usuários brasileiros, que fogem de um aparente padrão nos outros países latino-americanos.

Entre as descobertas mais importantes está o crescimento de 35% dos ataques via ransomware que criptografam os dados das vítimas; as vulnerabilidades do dia zero, que passaram de 24 (2014) para 54 no ano passado, e o fato de meio bilhão de dados pessoais terem sido roubados ou perdidos em 2015.

No Brasil, cerca de 83% dos ataques de spear-phishing (phishing direcionado) tem como alvo as grandes empresas – com mais de 2,5 mil funcionários. Neste segmento, a cada 100 empresas, 16 receberam este tipo de ataque no ano passado.


Fonte

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