Ir para o conteúdo
ou

Blogoosfero
beta

Tela cheia Sugerir um artigo
Folder homo fgp 54 abril
 Feed RSS

Blog do Forno

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob Free Art

O Forno Harmônico é uma INCUBADORA de projetos DE ARTE-INDEPENDENTE, rede de produção cultural (artes cênicas, circo, musica, poesia, literatura, artes plásticas, fotografia, audiovisual, etc...) representando um COLETIVO de artistas e pessoas dedicadas ao desenvolvimento pleno do SER, através do diálogo entre as artes, as culturas, a educação, a colaboração inter-artes, a cooperação e o intercâmbio entre artistas e educadores.


Concerto e Oficina de Improvisação - Coletivo Distante

13 de Setembro de 2014, 15:35, por Pedro Lago - 0sem comentários ainda
Cartaz distante sjdr big
de 18 até 19 de Setembro de 2014 Teatro Campus Dom Bosco e Sinfônica (SJDR)

O COLETIVO DISTANTE vem à São João del Rei para um concerto e uma oficina de improvisação! 

 

Nesta sexta, às 21h30, no Teatro do Campus Dom Bosco: Concerto de Improvisação com o Coletivo Distante! 

No sábado, às 14h, na Sinfônica (Largo do Carmo): Oficina de Improvisação com membros do grupo! Traga seu instrumento, seu corpo, sua voz e improvise com a gente!

O grupo é uma reunião de pessoas interessadas em uma prática musical mais espontânea e menos condicionada que valoriza a invenção, a experimentação e o improviso. Além do concerto, o Coletivo Distante promoverá uma oficina de improvisação e um bate-papo sobre a história e formação do coletivo. Participe! No concerto é só chegar! Pra participar da oficina (vagas limitadas!), inscreva-se clicando aí: http://goo.gl/A4uiZy

Eventioz - oficina-de-improvisacao-coletivo-distante

 

 

Coletivo Distante

 

Projeto Musical, Interpessoal, de Pesquisa, Imersão e Projeto de Vida, o Coletivo Distante é a reunião de pessoas interessadas numa prática musical mais espontânea, menos condicionada às convenções estabelecidas e mais disposta ao inesperado. O grupo foi fundado pelo improvisador e compositor Felipe José como laboratório de pesquisa sobre possibilidades de improvisação coletiva.

No concerto, o grupo apresenta improvisações sobre diferentes possibilidades instrumentais,realização versões dojogo musical COBRA (1984) do compositor americano John Zorn.O jogo utiliza de placas e sinais entre os músicos para articular uma série de modos de improvisação, cada qual com suas próprias regras. Todos os músicos têm direitos igualitários e podem mudar o rumo da performance a qualquer momento. Surgindo das interações/reações entre os músicos, cada versão do jogo é única, podendo ter qualquer duração e instrumentação,sendo sempre uma criação coletiva.

Ativo desde o início de 2013, o Coletivo Distante se apresentou em salas de concerto, praças e ocupações na cidade de Belo Horizonte, e a partir de então vem realizando montagens de obras que se baseam em processos improvisatórios.

Fazem parte do Coletivo D’Istante os músicos/improvisadores

Bruno Paiva, Edson Fernando, Felipe José, Guilherme Peluci, Henrique Iwao, Matthias Koole, Miguel Javaral, Rafael Dutra, Rafael Pimenta, Ricardo Passos



São João del Rei e Economia Criativa - por Ana Carla Fonseca Reis

12 de Setembro de 2014, 17:10, por Pedro Lago - 0sem comentários ainda

O conceito de economia criativa origina‐se do termo indústrias criativas, por sua vez inspirado no projetoCreative Nation, da Austrália, de 1994. Entre outros elementos, este defendia a importância do trabalho criativo, sua contribuição para a economia do país e o papel das tecnologias como aliadas da política cultural, dando margem à posterior inserção de setores tecnológicos no rol das indústrias criativas.

Em 1997, o governo do então recém‐eleito Tony Blair, diante de uma competição econômica global crescentemente acirrada, motivou a formação de uma força tarefa multissetorial encarregada de analisar as contas nacionais do Reino Unido, as tendências de mercado e as vantagens competitivas nacionais. O que se destaca, nessa iniciativa, é a) sua visão de parceria entre público e privado, de modo a desenhar um programa estratégico para o país, com benefícios e responsabilidades compartilhados; b) a articulação transversal, compreendendo de diferentes setores e pastas públicas, como cultura, desenvolvimento, turismo, educação, relações exteriores, entre outras.

Nesse exercício foram identificados 13 setores de maior potencial, então nomeadas indústrias criativas. A partir disso, o conceito britânico, incluindo as indústrias selecionadas, foi replicado para países tão diversos como Cingapura, Líbano e Colômbia, independentemente das distinções de seu contexto e sem contemplar de chofre o potencial que essas indústrias específicas teriam (ou não) para a equalizar polarizações socioeconômicas nos distintos países.

Entretanto, o maior mérito do sucesso do programa britânico foi o de ter engendrado reflexões acerca de mudanças profundas e estruturais que se fazem necessárias no tecido socioeconômico global e nos embates culturais e políticos que ora enfrentamos. Não por menos a economia criativa tem suscitado discussões e estudos em áreas não puramente ligadas a uma política industrial ou econômica, mas tão vastas como atinentes à revisão do sistema educacional (questionando a adequação do perfil dos profissionais de hoje e anunciando a emergência de novas profissões), a novas propostas de requalificação urbana (gerando projetos de clusters criativos e o reposicionamento das chamadas cidades criativas), à valoração do intangível cultural por parte de instituições financeiras (clamando por modelos de mensuração inspirados nos setores de patentes e marcas), a um reposicionamento do papel da cultura na estratégia socioeconômica (lidando paralelamente com conteúdos simbólicos e econômicos) e até mesmo à revisão da estrutura econômica, de cadeias setoriais para redes de valor, incluindo novos modelos de negócio (graças às novas tecnologias e à emergência de criações colaborativas).

De fato, a economia criativa parece tomar de outros conceitos traços que se fundem, adicionando‐lhes um toque próprio. Da chamada economia da experiência reconhece o valor da originalidade, dos processos colaborativos e a prevalência de aspectos intangíveis na geração de valor, fortemente ancorada na cultura e em sua diversidade. Da economia do conhecimento toma a ênfase no trinômio tecnologia, mão‐de‐obra capacitada e geração de direitos de propriedade intelectual, explicando porque para alguns estudiosos os setores da economia criativa integram a economia do conhecimento, muito embora esta não dê à cultura a ênfase que a economia criativa lhe confere. Da economia da cultura propõe a valorização da autenticidade e do intangível cultural único e inimitável, abrindo as comportas das aspirações dos países em desenvolvimento de ter um recurso abundante em suas mãos.

De forma geral, é possível ressaltar ao menos quatro abordagens do conceito de economia criativa.

1. Indústrias criativas, entendidas como um conjunto de setores econômicos específicos, cuja seleção é variável segundo a região ou país, conforme seu impacto econômico potencial na geração de riqueza, trabalho, arrecadação tributária e divisas de exportações.

2. Economia criativa, que abrange, além das indústrias criativas, o impacto de seus bens e serviços em outros setores e processos da economia e as conexões que se estabelecem entre eles, provocando e incorporando‐se a profundas mudanças sociais, organizacionais, políticas, educacionais e econômicas. As indústrias criativas são, portanto, não apenas economicamente valiosas por si mesmas, mas funcionam como catalisadoras e fornecedoras de valores intangíveis a outras formas de organização de processos, relações e dinâmicas econômicas de setores diversos, do desenho de cosméticos que utilizam saberes locais a equipamentos e artigos esportivos que comunicam a marca de um país.

Na economia criativa, indústria e serviços fundem‐se cada vez mais.

3. Cidades e espaços criativos, por sua vez vistos sob distintas óticas: de combate às desigualdades e violência e de atração de talentos e investimentos para revitalizar áreas degradadas de promoção de clusters criativos, a exemplo do distrito cultural do vinho na França, o cluster multimídia de Montreal, os parques criativos de Xangai11 e o pólo de novas mídias de Pequim, de transformação das cidades em pólos criativos mundiais, não raro de maneira articulada com a política do turismo e atração de trabalhadores criativos, que quando não conduzido pode incrementar polarizações sociais e, na ausência do envolvimento comunitário, promover um esfacelamento das relações locais e a exclusão de pequenos empreendimentos criativos e da diversidade. E também volta‐se à reestruturação do tecido socioeconômico urbano, baseado nas especificidades locais, como é o caso de Guaramiranga, com seu Festival de Jazz e Blues, e de Paraty, tendo por bandeira a FLIP. Nesse sentido, é curioso que nenhuma cidade do Brasil tenha se candidatado a compor a Rede de Cidades Criativas da UNESCO, que reúne hoje com mais de 15 cidades de todo o mundo.

4. Economia criativa como estratégia de desenvolvimento, desmembrando‐se em duas abordagens complementares. A primeira tem por base o reconhecimento da criatividade, portanto do capital humano, para o fomento de uma integração de objetivos sociais, culturais e econômicos, diante de um modelo de desenvolvimento global pós‐industrial excludente, portanto insustentável. Nesse antigo paradigma a diversidade cultural e as culturas em geral podem ser vistas como obstáculos ao desenvolvimento, em vez de nutrientes de criatividade e de resolução dos entraves sociais e econômicos.

Vemos assim que a economia criativa ou, de forma mais focada em cultura, a economia da cultura, não é política cultural, não se propõe a definir os rumos da política cultural e tampouco defende que a cultura deve se curvar à economia ou – como às vezes se acredita, de maneira muito equivocada – ao mercado. Ao contrário, a economia da cultura ou economia criativa oferece todo o aprendizado e o instrumental da lógica e das relações econômicas ‐ da visão de fluxos e trocas; das relações entre criação, produção, distribuição e demanda; das diferenças entre valor e preço; do reconhecimento do capital humano; dos mecanismos mais variados de incentivos, subsídios, fomento, intervenção e regulação; e de muito mais – em favor da política pública não só de cultura, como de desenvolvimento.

O que se depreende disso, portanto? Primeiro, que pouco adianta defender do reconhecimento do potencial econômico da cultura, se um passo ainda mais fundamental não tiver sido dado antes: o desenho de uma política pública clara, com base no contexto local. Em outras palavras, conforme o ditado que se costuma atribuir ao pensador grego Sêneca, “Se você não sabe para que porto está velejando, nenhum vento é bom”. Essa é uma questão de singular importância em um país como o Brasil, no qual dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atestam que em 2006 não menos de 42,1% dos municípios não tinham política municipal de cultura.

Segundo, que economia é muito mais do que mercado. O que nos remete, afinal, a entender o que é economia. Etmologicamente, vem da junção de duas palavras gregas: oikos (casa) e nomos (costumes, hábitos, leis). “Administração da casa“, “administração do lar”, “administração do local onde vivemos”, como já aparecia em algumas das preocupações de Aristóteles, sob uma ótica muito ligada à questão da filosofia política3. A economia tem em seu epicentro, portanto, a sociedade e as pessoas. Ela deita raízes na filosofia moral, daí o porquê de muitos escritos econômicos dedicarem‐se ao debate sobre a ética. E aqui surge um dilema interessante: o que é mais importante, a justiça distributiva ou a eficiência alocativa? Em outras palavras, é melhor utilizar os recursos da forma mais eficiente possível ou fazê‐lo da forma mais justa possível? E é aí, mais uma vez, que se vê a importância de ter uma política cultural com objetivos claramente definidos.

Ana Carla Fonseca Reis

* Administradora Pública pela FGV, Economista, Mestre em Administração e Doutoranda em Urbanismo pela USP, é consultora, assessora, curadora e conferencista internacional em economia da cultura e criativa, políticas públicas e cidades criativas. Autora de vários livros, dentre os quais Marketing Cultural e Financiamento da Cultura (Ed. Cengage, 2002), recebeu o Prêmio Jabuti 2007 por Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável (Ed. Manole, 2006).

Fonte: http://culturadigital.br/culturasaojoanense/2009/10/14/cultura-e-economia-criativa/



À Margem, agosto (vídeo-convite)

27 de Julho de 2014, 13:13, por Pedro Lago - 0sem comentários ainda
de 5 até 6 de Agosto de 2014 http://blogoosfero.cc/fornoharmonico/blog/ Teatro Municipal de São João del Rei

Está saindo do Forno!

Dia 6 - Lançamento poético-musical do livro "Poesia Crônica" do 'Poeta' Oscar Medeiros, com a participação de vários artistas locais

Dia 7 - Estreia do musical "A Casa do Tempo" roteiro e direção de Oscar Medeiros e direção musical de Felipe José, com a participação de vários artistas locais

Saudações harmônicas diretamente do Forno!

Olá pessoal,

é com grande orgulho que convidamos você para o lançamento do livro e estreia do musical de autoria do 'Poeta' Oscar Medeiros, no Teatro Municipal, dias 6 e 7 de agosto, às 20h!

Assistam esse vídeo-convite lindo de viver, com imagens de nosso parceiro Tiago Morandi:

https://www.youtube.com/watch?v=bcP3HUW9nVk

Está saindo do Forno!

Dia 6 - Lançamento poético-musical do livro "Poesia Crônica" do 'Poeta' Oscar Medeiros, com a participação de vários artistas locais

Dia 7 - Estreia do musical "A Casa do Tempo" roteiro e direção de Oscar Medeiros e direção musical de Felipe José, com a participação de vários artistas locais

Até breve, nos vemos no Teatro!

Forno Harmônico




À margem, Agosto

2 de Julho de 2014, 14:16, por Pedro Lago - 0sem comentários ainda

Mãos à massa, pessoal!

#aMassaSonha

De 5 a 7 de agosto, o Forno Harmônico promoverá um evento inédito em São João del-Rei, que é o primeiro passo para a construção de uma política pública para a CULTURA livre, independente e colaborativa; e a ECONOMIA CRIATIVA da cidade. Com o tema “À margem, agosto” os eventos têm como objetivo fortalecer a cena artística independente da cidade - além de promover intercâmbio com artistas, parceiros e convidados de outras partes de Minas Gerais e do Brasil.

O co-criador do Forno Harmônico e coordenador do evento, Pedro Lago, explica que "pouco se fala sobre economia criativa e o resultado é a precariedade da cena cultural independente na cidade - que acaba ficando dependente de grandes eventos patrocinados por grandes empresas e autarquias federais. O desafio é: Levar a cultura do palco para a margem, e trazer a margem para o palco. É apresentar-nos (nós, artistas locais) a nós mesmos (povo são-joanense).”

Levando em consideração o grande potencial criativo do povo sanjoanense e o papel de referência na região, o Forno Harmônico realiza eventos criativos e colaborativos para criar, produzir e divulgar novos trabalhos de artistas locais e fortalecer a cena independente de Minas Gerais.

O evento "À Margem, agosto" traz à tona a importância do diálogo entre Cultura, Economia Criativa e Solidária, Educação, Assistência Social e a Arte, em prol do incentivo público e privado à arte produzida na cidade de São João del Rei e Campo das Vertentes.

Reunidos emuma força-tarefa cooperativa cuja missão é dar vida no palco à obra do Poeta Oscar Medeiros, morador de São João del Rei há quase duas décadas, e toda a sua vida dedicada à Poesia. O lançamento poético-musical do projeto “Os carMins e as outras cores” conta com a participação de diversos artistas locais, no dia 6 de agosto às 20 horas. A estréia da peça teatral de autoria e direção de Oscar: o musical “A Casa do Tempo”, acontece no dia 7 de agosto, às 20 horas, no Teatro Municipal.

Siga-nos bons! (http://blogoosfero.cc/fornoharmonico)

Ama essa massa!

A massa ama, amassa e assa!

 Acompanhe as novidades seguindo-nos @fornoharmonico no Twitter

Estamos presentes também no inevitável FB

https://www.facebook.com/forno.harmonico

Forno Harmônico

----------------------------------------------------------------------------------------

ACOMPANHE A EVOLUÇÃO DA PROGRAMAÇÃO INDEPENDENTE E COLABORATIVA: À Margem, a gosto

Dia 5: Re-união de parceiros, colaboradores e apoiadores para lançamento do projeto de rede social e plataforma de colaboração Forno Harmônico: Mesa Redonda sobre os temas Economia Criativa e Solidária, Tecnologia e Cultura Livres, Poesia e Espiritualidade, Empreendedorismo Individual e ColaborAtivismo. Onde? No Auditório da ACI Del Rei.

Dia 6: Lançamento do livro do Poeta Oscar Medeiros: Poesia Crônica. Apresentação do projeto Os carmins e as outras cores vivem: Coletânea-mostra-colaborativa de trabalhos do Poeta e seus amigos musicais, teatrais e poéticos. Intervenções e participações especiais de diversos artistas locais. Onde? Teatro Municipal e Às suas margens.

Dia 7: Apresentação do musical A Casa do Tempo, peça teatral composta por Oscar Medeiros, com a direção musical de Felipe José e atuação de Pedro Lago, como o protagonista-palhaço Sinhé, sua trupe e convidados especiais. Onde? Teatro Municipal e Às suas margens.

Dia 8: Reunião de avaliação dos resultados dos eventos entre os coordenadores e colaboradores do FH. Onde? A definir.

Dia 9 e 10: Programação SURPRESA

-------------------------------------------------------------------------------------

Acompanhe as novidades seguindo-nos @fornoharmonico no Twitter

Estamos presentes também no inevitável FB: https://www.facebook.com/forno.harmonico

Saudações harmônicas, junte-se a massa, venha fazer (p)arte no Forno Harmônico!



Oficina Criatividade e Desenvolvimento - Sete Lagoas & Santa Cruz de Minas

2 de Julho de 2014, 14:05, por Pedro Lago - 0sem comentários ainda

Participe da Oficina Criatividade e Desenvolvimento: A cidade e suas vocações

 

Dando continuidade ao desenvolvimento de suas pesquisas em Economia Criativa, o Forno Harmônico preparou esta oficina que é construída de maneira colaborativa de acordo com as ofertas (saberes e fazeres dos alunos) e as demandas de informação sobre gestão do tempo, de pessoas, direitos autorais e do autor, gestão de projetos, formas de financiamento para a cultura, co-working, crowdfounding, sourcing e outros conceitos, métodos e ferramentas de fundamental importância para o artista e artesão que deseja viver e sobreviver de sua ARTE.

 De 19 a 23 de julho em Sete Lagoas-MG
(Casa da Cultura de Sete Lagoas)
- 13h às 19h

Link para inscrição: http://www.invernocultural.ufsj.edu.br/

De 24 a 27 de julho em Santa Cruz de Minas - MG
(Praça São Sebastião, Centro) 
24 e 25 de julho, das 18h às 21h;
26 e 27 de julho, das 9h às 12h e das 14h às 17h

Link para inscrição: http://www.invernocultural.ufsj.edu.br/

 Atenção: O horário das oficinas pode ser flexibilizado para que todos os interessados possam participar na medida de suas possibilidades, conciliando com trabalho, família e demais compromissos pessoais!

Sobre as oficinas...

Visando fortalecer o caráter de laboratório e ambiente de formação, as oficinas darão ênfase a elaboração dos projetos pessoais de cada participante, além da elaboração e realização de um projeto coletivo durante os 4 dias de oficina. A proposta é que os participantes se mantenham conectados e compartilhando recursos e informação todo o tempo (e não só durante as horas da oficina) por meio da ferramentas, das redes e tecnologias livres apresentadas na própria oficina. O que acreditamos que possa fortalecer o espírito de grupo e possibilitar a continuidade da conexão e dos trabalhos conjuntos mesmo após o término da atividade e do Festival. Além de conectar os participantes das 7 cidades envolvidas em uma mesma rede e linguagem de sinergia.

Os participantes terminam a oficina com um projeto pessoal e profissional desmembrado e desenvolvido, e um mapa mental com um listado de projetos pessoais e profissionais. Para aqueles que desejarem desenvolver mais projetos dando continuidade aos trabalhos de coach, assessoria ou consultoria o Forno Harmônico disponibilizará a rede, plataforma de trocas, blog e e-mail para manutenção do contato.

Gerado o sentimento/desejo de mudança e aperfeiçoamento pessoal e profissional fica possibilitada uma transformação interna em cada participante a partir das ferramentas e exercícios de alto-auto-conhecimento oferecidos na oficina. Para garantir a continuidade do processo de desenvolvimento dos agentes culturais locais, o próximo passo, é claro, depende de cada participante. Cadastrar-se no Forno Harmônico é a sugestão inicial. A criação, formação ou o fortalecimento de grupos já existentes é outra finalidade da oficina.  

Pré-requisito: criatividade, vontade de viver da sua arte, habilidade artística em geral

Material do aluno: lápis, caneta, instrumentos de trabalho (opcional)

Carga horária: 18 horas

Vagas: 40

Valor: R$ 15,00


CONTEÚDO DA OFICINA - Índice Temático

A)    DOS RECURSOS CRIATIVOS RENOVÁVEIS E A CULTURALIZAÇÃO DA ECONOMIA: expor alguns estudos e pesquisas sobre a economia Criativa, uma economia baseada em recursos intangíveis e renováveis (bens e serviços criativos). As transformações do mercado e novas modalidades de iniciativas culturais, sociais e criativas.

B)    DA LIBERDADE DE CRIAÇÃO, DE EXPRESSÃO, DE COMPARTILHAMENTO, DE SOFTWARE: “A própria economia terá que ser revista, já que sua definição era “gestão dos recursos escassos”. Criatividade e cultura são recursos abundantes,especialmente nos países do hemisfério sul, e representam um enorme patrimônio, provocando uma revisão no conceito de riqueza e pobreza. Além do mais, a economia criativa tem estreita relação com as novas tecnologias – e bits também são infinitos...”

C)   DAS VOCAÇÕES DA CIDADE: DA LÓGICA DA ESCASSEZ PARA A LÓGICA DA ABUNDÂNCIA: “vivemos a época de passagem de milênios onde a vida esteve organizada em torno de recursos materiais, tangíveis, para uma era que tem sua centralidade nos recursos imateriais, intangíveis. Terra, ouro ou petróleo são finitos, inelásticos e por isso geram disputa. Cultura, conhecimento e criatividade são infinitos, elásticos.São recursos que não apenas não se esgotam como se renovam e multiplicam com o uso. Assim, podem gerar cooperação e não disputa.” - Lala Deheinzelin

E)    DO INDIVIDUAL AO COLETIVO: EMPREENDEDORISMO CRIATIVO, INDIVIDUAL E SOLIDÁRIO: Como  fazer com que as lideranças dos setores público, privado, terceiro setor e empreendedores criativos tenham consciência desta mudança, os enormes potenciais que ela oferece e a implementação de mentalidade, projetos e políticas para cooperar e coempreender.

F)    DO VÍCIO À VIRTUDE: DO CICLO E ARRANJO PRODUTIVO LOCAL: Estabelecendo harmonia entre as fases de criação, produção, divulgação, distribuição criativa, abrindo os caminhos para uma trans-formação da cidade em território criativo.

G)   DO TRABALHO AO OFÍCIO: O DILEMA DO ARTISTA, A RENDA CRIATIVA, O ÓCIO DO OFÍCIO: 7+(sete ou mais) formas de financiamento à cultura: Novos modelos de cooperação e coempreendedorismo e novas moedas de troca ajudam a ampliar possibilidades de viabilizar os empreendimentos culturais e criativos. Patrocínio direto, incentivado, mecenato, editais e fundos públicos, investimento social privado, capital semente e investimento-anjo, crowdfunding e crowsourcing...

Inscrições: http://invernocultural.ufsj.edu.br/



Tags deste artigo: mapeamento investimento fundo aceleradora incubadora tecnologia social tecnologia livre educação arte software livre codigo aberto gestão colaborativa empreendedorismo social autogestao economia solidária economia criativa rede cultura livre