Segue no SERPRO o roteiro de uma empreitada digna das piores comédias - O programa de participação de lucros e resultados- PPLR. Nessa comédia, óbvio que o principal personagem é a diretoria bolsonarista da empresa, tenta através de seu método ilegal cooptar "infantis e bem aventurados" trabalhadores e trabalhadoras para compor a tal comissão paralela de negociações da PPLR (ilegal).
A diretoria bolsonarista do Serpro tentou numa primeira cartada implantar sua comissão negocial cooptada, mas sem nenhuma explicação cancelou todo o processo. Dizem que foi ao receber interpelação da Fenadados e/ou sindicatos. Teria sido esse o motivo?
Segue o curso de atos ilegais no Serpro no que diz respeito a PPLR, a primeira tentativa não houve acordo com os trabalhadores e trabalhadoras na escusa proposital da diretoria bolsonarista de excluir os PSE's, Ou seja, a fórmula é tacanha em deixar de fora aproximadamente 2mil trabalhadores e trabalhadoras e aumentar substancialmente os dividendos da diretoria.
Não satisfeita em cancelar seu próprio processo fajuto de eleição paralela por tentar excluir um quantitativo de empregados, a diretoria bolsonarista se achou no direito de inovar: abriu novo processo eleitoral (ilegal) paralelo e candidamente informou que os PSE,s participariam do processo da PPLR. Detalhe: participarão apenas pra votar, de repente até podem ser candidatos, mas a fúria em sacar a parte da distribuição da PPLR dos PSE's, e, meter na conta corrente da diretoria bolsonarista permanece.
Até aí os atos sórdidos da diretoria do Serpro que não são poucos, vide o projeto avassalador na destruição da empresa são conhecidos e compreensíveis. O que nos surpreende tem sido as tentativas de lideranças progressistas forçarem a barra em participar dessa verdadeira farsa chamada COMISSAO PARALELA ILEGAL DA PPLR.
Um dos argumentos que observamos que era fundamental ter representantes que pudessem nas negociações, mesmo sabendo que o propósito geral é ferrar com os PSE's, teriam a oportunidade de registrar em ata oposição ao fato sórdido e ilegal. Isso soou como grande confusão, pois por não concordar com o método da exclusão levou a Fenadados e os sindicatos de forma unânime nas assembleias rejeitarem a proposta tacanha do Serpro. Então, esse falso argumento não é convincente.
A segunda versão foi a de que Fenadados e/ou sindicatos não ingressaram com ação jurídica contra os tais atos ilegais. Como assim? Há um processo em curso já consumado, ou o argumento é que já tendo meia dúzia de bucha de canhões que se predispuseram em servir de algozes aos PSE's já se configurariam em ato ilegal, e, só isso basta para novamente interpelar a diretoria bolsonarista do Serpro?
Apostar cegamente numa ação ilegal no Serpro promovida pela atual diretoria é de fundamental reflexão para os ditos "representantes". No mínimo, cada trabalhador é trabalhadora consciente deveria boicotar essa diretoria claramente nossa inimiga, pois desrespeita o Acordo Coletivo De Trabalho, e o Programa da Participação nos Lucros e Resultados, que não foi nenhuma dádiva do governo nem dessa diretoria, foi resultado das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras.
