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A Necessidade de Liderança Firme nas Eleições de Porto Alegre (Por Alexandre Cruz)

23 de Setembro de 2024, 12:34 , por Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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Por Alexandre Cruz, jornalista político

À medida que o relógio avança em direção ao dia da eleição para prefeito de Porto Alegre, é imperativo que a candidata Maria do  Rosário, do PT, reflita sobre a estratégia que adotará. Diante da crescente polarização do cenário político e da ascensão de seus adversários, uma abordagem mais ousada e incisiva se torna não apenas desejável, mas crucial.

Nicolau  Maquiavel, em sua obra “O Príncipe”, nos ensina que “é melhor ser temido do que amado”. Essa frase, embora provocativa, reflete uma verdade pragmática sobre liderança. Em tempos de crise, a segurança e a firmeza de um líder podem se tornar essenciais. As recentes enchentes que devastaram áreas de nossa cidade e os escândalos de má gestão, como o caso da merenda escolar que resultou na prisão de uma ex-secretária da Educação, são provas de que a ineficácia da atual administração não pode mais ser ignorada. Os cidadãos de Porto Alegre merecem um líder que atue com responsabilidade e não apenas um governo que busque agradar a todos, mas que falha em garantir a segurança e o bem-estar da população.

Além disso, é pertinente evocar os ensinamentos de Sun Tzu em “A Arte da Guerra”, que nos alerta sobre a importância de conhecer o terreno e as condições do ambiente. A má gestão das crises recentes e a incapacidade de proteger os cidadãos demonstram que a administração atual não apenas subestima os desafios, mas também ignora a necessidade de estratégias sólidas e bem fundamentadas.

Portanto, Maria do Rosário deve adotar uma abordagem mais incisiva e polarizadora, destacando as falhas de seus adversários e posicionando-se como a única alternativa viável para um futuro melhor em Porto Alegre. A polarização não deve ser entendida como uma mera oposição, mas como uma convocação ao debate sobre os caminhos que a nossa cidade pode seguir.

Nesse contexto, o candidato Sebastião Melo se apresenta não apenas como um adversário, mas como um símbolo de um passado que muitos desejam superar: o negacionismo que custou vidas durante a pandemia, o sucateamento do Estado, a propagação do ódio, as fake news e a erosão da democracia. Rosário deve destacar que, ao escolher Melo, os eleitores estão optando por uma continuidade de políticas que ferem o tecido social e minam a confiança nas instituições.

Como defensora dos Direitos Humanos, Maria do Rosário deve se posicionar com firmeza. Os Direitos Humanos são um conjunto de normas e princípios que visam garantir a dignidade, a liberdade e a igualdade de todas as pessoas, independentemente de sua origem, raça, gênero ou crença. Eles são a base de uma sociedade justa e inclusiva, e a sua defesa é essencial em tempos de polarização e intolerância.

Ao polarizar, Rosário tem a oportunidade de mobilizar eleitores que se sentem desiludidos e preocupados com a direção que Porto Alegre está tomando. A combinação de uma liderança firme, que não teme expor a fragilidade de seu adversário, e uma visão clara para o futuro é a chave para conquistar os corações e mentes dos cidadãos.

Porto Alegre precisa de uma voz que não se cale diante da adversidade. A escolha é clara: entre a ineficácia que nos trouxe a crises recorrentes e a possibilidade de um futuro melhor, livre das amarras do negacionismo e do ódio. É hora de agir, de polarizar com propósito e de levar a cidade a um novo patamar de esperança e transformação. Essa é a luta que devemos abraçar, e a hora é agora.


Fonte: https://luizmuller.com/2024/09/23/a-necessidade-de-lideranca-firme-nas-eleicoes-de-porto-alegre-por-alexandre-cruz/

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