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Aeroportos já não são mais como”rodoviária”, mas Classe Média também já não viaja mais de Avião

octubre 11, 2019 10:22 , por Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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O Globo publica a Manchete “Com menos rotas, decolagens entre Rio e EUA caem 46%“. Na verdade não tem mais rotas por que não tem passageiros. Simples assim. A Classe Média brasileira, que apoiou o Golpe contra Dilma e se engajou na campanha de Bolsonaro, esta sem dinheiro. A recessão econômica ainda escondida, já começa a aparecer nas entrelinhas do jornais. E olha que estamos num período onde o Petróleo esta aumentando de preço e poderia estar trazendo divisas e empregos pra cá. Mas o Governo golpista de Temer e na sua sequencia Bolsonaro, entregam nosso Petróleo aos estrangeiros sem cerimônia e por preço vil. Vai ter cada vez menos dinheiro circulando aqui dentro e cada vez menos gente andando de avião. Pronto: Aeroporto já não é mais rodoviária. Mas agora virou estacionamento de avião, por que os voos estão diminuindo. E se diminuem, é claro que é por falta de passageiros. E O Bolsonaro tirou o Brasil da OMC – Organização Mundial do Comércio. Perdemos o Status de “País em desenvolvimento”. Ele queria ser “rico” e caiu na lorota do Trump. Agora os EUA e a OCDE (dos ricos) disseram não ao Brasil. Estamos sem pai nem mãe. E com cada vez menos dinheiro. Mas a Classe média bolsonarista aqui dos pampas, que já não vai mais pra Disney, ainda pode pegar um ônibus e ir pro “Beto Carrero” .

Segue a matéria de O GLOBO na íntegra:

Aviões estacionados em Seattle, Washington (EUA) Foto: ReutersAviões estacionados em Seattle, Washington (EUA) Foto: Reuters

RIO – O número de decolagens partindo do Rio com destino aos Estados Unidos encolheu 29% nos oito primeiros meses do ano, para cerca de mil, na comparação com o mesmo período de 2018, criando mais dificuldades para a atração de eventos e negócios. O tombo ficou ainda maior depois da suspensão, em março, de voos diretos do Rio para Nova York .

Entre abril e agosto, o número decolagens para aeroportos americanos caiu 46% na comparação com igual período do ano passado. Na estatística de passageiros, a queda foi de pouco mais de 35% na mesma comparação.

O corte das rotas para a Big Apple prometia incrementar a demanda dos voos de São Paulo, onde os cariocas passaram a ter de fazer escala a caminho da cidade americana, mas nem isso se confirmou. Entre abril e agosto, a rota São Paulo-Nova York teve 10,2% menos passageiros que no mesmo período de 2018.

A American Airlines vai retomar a rota Rio-Nova York diária apenas entre dezembro e março, mantendo a linha regular o ano todo somente entre o Galeão e Miami. Também na alta temporada, a United vai usar um avião 10% maior na rota Rio-Houston.

— A falta de rotas traz um impacto muito grande, pois aumenta o custo por participante, que muitas vezes não tem tempo disponível para diversas conexões — diz Ilda Brito, vice-presidente financeira da Abeoc Rio, que reúne as empresas de eventos.

Escalas inconvenientes

Empresas de outros setores, incluindo o de petróleo, ouvidas pelo GLOBO também se queixam da oferta limitada de voos internacionais.

— Acaba criando uma dificuldade. Em muitos casos, acabamos optando por levar um evento para São Paulo, que também tem boas opções em instalações. O pior é não ter voos diretos para cidades como Nova York, Los Angeles e Washington. Ano passado, tentamos fazer um evento com parte da nossa equipe em Barcelona, mas foi preciso parar em Madri, e isso dificultou muito — conta um empresário carioca que prefere não se identificar.

A petroleira PetroRio disse, em nota, que um voo direto Rio-Nova York traria “facilidade para empresas que têm em seu modelo de negócios um contato muito próximo com investidores globais, em busca de oportunidades de novos negócios e fontes de financiamento”. Para a companhia, como Nova York é o principal centro financeiro global, essa ligação “seria um benefício”.

— A falta de voos prejudica o turismo de negócios e o de lazer, mas há outros motivos para isso. Pelo menos, há sinal de melhora, com o governo do estado adotando iniciativas que vão dar novo estímulo para atrair feiras e congressos — pondera Alexandre Sampaio, que dirige a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação.

Em Tempo: Pra quem tem memória muito curta, muitas pessoas ao enxergarem os milhões de trabalhadores mais pobres que passaram a poder andar de avião nos governos de Lula e Dilma, diziam “O Aeroporto tá parecendo rodoviária”. E uns ainda completam “tá cheio de pobre”. Pra quem andava ou anda de avião, sabe o que estou falando.


Origen: https://luizmuller.com/2019/10/11/aeroportos-ja-nao-sao-mais-comorodoviaria-mas-classe-media-tambem-ja-nao-viaja-mais-de-aviao/

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