A partir de 1º de dezembro, cerca de 490 mil famílias na Itália poderão solicitar a “renda de inclusão social” (ReI), projeto criado pelo governo do primeiro-ministro Paolo Gentiloni para combater a pobreza no país.
Em um primeiro momento, o benefício pagará até 485 euros por mês (R$ 1,86 mil, segundo a cotação atual) a núcleos familiares com menores de idade, deficientes, mulheres grávidas a quatro meses do parto e maiores de 55 anos desempregados. A quantia será definida de acordo com o número de pessoas na família.
Para acessar a renda de inclusão, a família não poderá ter Indicador de Situação Econômica Equivalente (ISEE) superior a 6 mil euros e patrimônio imobiliário maior do que 20 mil euros, excluindo a primeira casa. O ISEE é um instrumento criado para avaliar a condição de vida dos italianos, levando em conta renda, bens e características do núcleo familiar.
Também poderão pedir a renda de inclusão cidadãos da União Europeia e extracomunitários com permissão de estadia de longo prazo, desde que residam na Itália há pelo menos dois anos ininterruptos.
Para alcançar as famílias mais pobres, o Governo Italiano adota um modelo que levou em conta a “Busca Ativa” utilizada no Brasil e o Cadastro Único das Políticas Sociais, também adotado no Brasil e executado pelos profissionais do SUAS – Sistema único de Assistência Social no Brasil, que também esta sendo destruído aqui no Brasil por Temer e Osmar Terra, o Ministro gaúcho que cumpre o papel de destruir os programas sociais criados nos Governos Lula e Dilma.
‘Bolsa Família’ italiano de até 480 euros entra em vigor em dezembro
Com informações da ANSA e do Opera Mundi
