Por curiosidade, este blogueiro foi lá ver se esta situação tinha mudado. Não mudou, como é possível verificar no Print a seguir do Prefil Terça Livre do Allan dos Santos.
Como tenho dito neste Blog aqui, a Comunicação há muito deixou de ser espaço só de jornalismo, Propaganda e Marketing. É campo de Guerra. E nas Redes Sociais é campo de Guerra sob controle dos interesses dos donos. Elon Musk faz de forma mais aberta o que Zuckerberg e o Google fazem de forma sub-reptícia.
Cedo ou tarde, medidas mais duras vão ter que ser tomadas contra os ataques à Nação que vem sido promovidos pelas bigh techs. O problema do Brasil no entanto, diferentemente da China, Rússia e outros países, é que não temos nem uma Rede Social pra Chamar de nossa.
E as que existem, em especial as da META e do Google já viraram espaço de “ganha pão” de milhões de brasileiros que comerciam seus produtos e serviços por estas redes.
Leia a seguir a matéris do G1 que chamou a atenção deste blogueiro para o fato:
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Blogueiro Allan dos Santos é dono do canal ‘Terça Livre’ e foi alvo de operação da PF no inquérito das fake news — Foto: Mateus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo
A Polícia Federal afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a plataforma X permitiu que usuários financiassem ou apoiassem contas de bolsonaristas que são investigadas e estavam bloqueadas no Brasil por ordem da Corte.
Os investigadores afirmam que, apesar das mensagens informando a restrição da conta, a plataforma exibia dados adicionais que permitiam o financiamento desses perfis, inclusive, com o recebimento de valores em criptomoedas.
O sistema, diz a PF, foi identificado nas contas:
- @tercalivre e @allanldsantos, ligadas a Allan dos Santos, que é considerado foragido;
- @Rconstantino, do jornalista Rodrigo Constantino;
- @realpfigueiredo, do empresário Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, que foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República acusado de participação na trama golpista.
“Ao invés de apenas ser exibida a mensagem indicando que a conta está retida, os perfis exibem alguns botões e informações que permitem, no Brasil, sem uso de Virtual Private Network (VPN), aos usuários financiarem/apoiarem essas contas por meio da assinatura da plataforma X e, no caso de Allan Lopes dos Santos, o fornecimento de um endereço para o recebimento de valores em Bitcoin”, escreveu a PF.
O relatório aponta que ao clicar no botão “resumo do perfil” é aberta uma janela, que exibe uma mensagem feita por inteligência artificial, que coloca Allan do Santos como crítico ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ao presidente Lula.
A assinatura de Allan dos Santos, de acordo com as investigações, seria de R$ 25,90 ao mês.
A PF já havia identificado que o X permitiu na própria plataforma transmissões de lives de perfis bloqueados.