Enquanto Bolsonaro incendeia o Brasil com suas declarações de ódio, o índigena Presidente da Bolívia faz o que tem que fazer para apagar os incêndios provocados por bolsonaristas que já atingem até a Bolívia: Vai apagar o fogo pra evitar que avance. Já Bolsonaro e seu ministro incendiário querem colocar as Forças Armadas na Amazônia. Uma ação atabalhoada que foi contestada de pronto pelo governador do Amapá: O que militares sabem de apagar incêndios? Por que o Governo não repassa os recursos para as instituições e Estados que sabem cuidar das florestas,disse o Governador. Simples assim.
Segue artigo do Opera Mundi sobre a ação concreta do Líder Indígena e Presidente da Bolívia, Evo Morales:
Presidente ainda anunciou a montagem de um Gabinete de Emergência Ambiental; no Brasil, Bolsonaro acusou ativistas contra desmatamento de promoverem queimadas
O presidente da Bolívia, Evo Morales, autorizou a contratação de uma aeronave-tanque do tipo Boeing 747 chamado Super Tanker para combater focos de incêndio na região boliviana da floresta amazônica. O avião, que tem capacidade para transportar até 115 mil litros, deve iniciar os trabalhos nesta quinta-feira (22/08).
Segundo o governo boliviano, a aeronave irá concentrar o combate ao fogo na zona chamada Chiquitanía, reserva natural localizada em Sata Cruz de la Sierra. Os incêndios na região foram originados pelas queimadas iniciadas no Brasil.
Morales ainda anunciou a formação de um Gabinete de Emergência Ambiental “para fazer frente aos incêndios na Chiquitanía e no leste”. O mandatário encarregou os ministros do Meio Ambiente e Água, Desenvolvimento Rural, Terras e Saúde, Governo e Presidência de comandar as ações do gabinete.
De acordo com a agência Rfi, o fogo já atingiu pelo menos dez povoados no município de Roboré, próximo à fronteira com o Brasil. Embora ainda não tenham sido localizadas vítimas decorrentes dos incêndios, o fogo já destruiu uma área equivalente a 500 mil campos de futebol.
Ainda segundo a agência, a população moradora da região também se mobilizou para combater os pontos de incêndio. Aeronaves pequenas, utilizadas em trabalhos agrícolas, já sobrevoaram o local para jogar água sobre as chamas, enquanto que populações dos centros urbanos se mobilizaram para enviar suprimentos às regiões afetadas.