É escandalosa a denúncia da MATINAL que publico a seguir. Na maior cara dura, empresários vão aplicando golpes em trabalhadores e na Prefeitura de Porto Alegre que parece conivente. Os caras são os mesmos e os métodos os mesmos. Então, por que seguem ganhando Contratos milionários com a Prefeitura?
Que gestão é esta que esta na Prefeitura de Porto Alegre desde a eleição de 2004, que deixa que este verdadeiro assalto a Trabalhadores e a Própria Prefeitura siga?
Leia o que diz a MATINAL
| Empresários estão há 15 anos aplicando calotes em terceirizados da prefeitura, segundo denúncias Um grupo de empresários, que se esconde atrás de laranjas, vem aplicando calotes na prefeitura de Porto Alegre desde 2005, conforme apurou a Matinal com base em ações judiciais da Justiça do Trabalho, denúncias do Ministério Público e relatórios policiais. Carlos Varreira, Eduardo Winkler e Fernando de La Rue fecham contratos com o poder público e, posteriormente, quebram as empresas das quais são os donos de fato, segundo o MP, e “somem” com dinheiro dos funcionários, recursos adiantados pelos órgãos públicos para pagamentos como férias, FGTS, entre outros. Contratada em 2005 para fornecer serviços gerais às escolas municipais de Porto Alegre, a cooperativa Meta “sumiu” ao fim de quatro anos, tornando-se uma das maiores devedoras trabalhistas do RS. Após a “falência”, a cooperativa foi imediatamente substituída por outra, a Cootrario, que assumiu o mesmo serviço no início de 2009. Essa ex-cooperativa atrasou salários, não pagou impostos e também “desapareceu” no fim de 2014.Para resolver o novo sumiço, em 2015, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) contratou emergencialmente uma substituta, a Multiclean. Movimentos sociais denunciaram à época que a nova terceirizada, contratada às pressas, tinha a mesma equipe de RH e uniformes que a Cootrario. Tal como as antecessoras, a Multiclean atrasou salários, não pagou o fisco e seguiu ativa até “quebrar” em 2020.Apesar do histórico, a prefeitura quer ampliar as terceirizações na rede municipal. O plano de Sebastião Melo (MDB) é conceder à iniciativa privada a gestão dos serviços terceirizados prestados às escolas. No lugar da Smed licitar essas prestadoras, como é feito hoje, uma única empresa seria a responsável pela subcontratação das terceirizadas por até 20 anos. O projeto deve ser 50% mais caro do que os custos atuais. |
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