Sem citar Trump ou Kamala Harris, o estadista comentou a decisão de Joe Biden pela desistência da campanha de reeleição à Casa Branca e acrescentou: “Que o melhor vença a eleição“
O Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), expressou sua opinião sobre a desistência do Presidente dos EUA, Joe Biden, à corrida eleitoral para reeleição à Casa Branca, no início da tarde desta segunda-feira (22/7):
“Eu fiquei muito feliz quando o presidente Biden foi eleito e mais ainda pelos posicionamentos dele em defesa dos trabalhadores. Estabelecemos juntos uma parceria estratégica em defesa do trabalho decente no mundo. Eu gosto e respeito muito ele. Somente ele poderia decidir se iria ou não ser candidato“, escreveu o estadista em sua conta oficial no twitter.
Lula também comentou sobre o apoio de Biden á vice-presidente Kamala Harris, para quem, segundo a imprensa brasileira, ‘passou o bastão’, mas ela ainda não é candidata oficial, pois o partido Democrata fará essa escolha através de votação de vários delegados pelo país norte-americano.
“Agora, eles vão escolher uma candidata ou um candidato e que o melhor vença a eleição“, disse o Presidente brasileiro, sobre o tema.
Quanto à eleição presidencial dos Estados Unidos, em si, ou seja, o vitorioso do pleito que se tornará Presidente, o chefe do Executivo brasileiro afirmou que “a relação do Brasil será com quem for eleito. Temos uma parceria estratégica com os Estados Unidos e queremos mantê-la“.
Veja a seguir e leia mais depois:
Eu fiquei muito feliz quando o presidente Biden foi eleito e mais ainda pelos posicionamentos dele em defesa dos trabalhadores. Estabelecemos juntos uma parceria estratégica em defesa do trabalho decente no mundo. Eu gosto e respeito muito ele. Somente ele poderia decidir se iria…
— Lula (@LulaOficial) July 22, 2024
Em entrevista a agências internacionais de notícias no Palácio da Alvorada, Lula disse que, após a posição tomada por Joe Biden, seu papel como presidente do Brasil “é torcer para que eles escolham um candidato ou uma candidata que dispute as eleições e vença o melhor, aquele que o povo americano votar“.
O estadista acrescentou que sua função não é escolher o presidente dos Estados Unidos, mas sim conviver com quem for eleito, mantendo uma relação civilizada entre dois países importantes com laços diplomáticos e parcerias estratégicas de longa data.
