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Luiz Muller Blog

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Intervenção que Bolsonaro articula na Venezuela é declaração de Guerra. Brasileiros serão bucha de canhão do império

17 de Janeiro de 2019, 10:23 , por Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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No artigo Bolsonaro traz a guerra imperialista à América Latina: Com o apoio da Russia, a Venezuela se prepara contra a invasão, este blogueiro avisou o que viria e mídia confirma hoje. Contra tudo o que o Brasil já fez nas relações internacionais, de ter uma postura de ajudar nas negociações, Bolsonaro se reuniu com a violenta oposição venezuelana, promotora de atentados e assassinatos naquele país para “discutir a transição”. Como pode discutir a transição com um lado? Ele não esta discutindo a transição. Ele esta preparando o terreno para a intervenção militar na Venezuela. Trump e seus serviçais, incluindo Bolsonaro, chamam de “intervenção humanitária”. Em discurso feito logo após a sua vitória na eleição (em vídeo no link acima) Bolsonaro já havia dito isto isto. Agora a Oposição reunida e se auto entitulando Parlamento Venezuelano, aprova um “pedido de intervenção humanitária” com a qual óbviamente a outra parte, a maioria do povo, que reelegeu Maduro, não concorda. Estamos portanto falando da preparação da Guerra Imperialista na América Latina. Analistas internacionais já tem falado que pela primeira vez uma Guerra de proporções mundiais pode se dar por estas bandas. Estamos falando das maiores reservas ainda não exploradas de Petróleo, mas também das maiores reservas de água e biodiversidade do Planeta, que é a Amazônia. A parte brasileira o impéri oesta levando de graça, com a entrega serviçal e chinelona que bolsonaro e Guedes já estão fazendo. Mas o povo Venezuelano resiste a entregar sua maior riqueza, o Petróleo e a Soberania da Venezuela sem luta. Haverá Guerra. No artigo anterior sobre o tema, cujo link esta no início deste artigo, a Rússia já se mostra claramente ao lado da Venezuela. Para a Rússia isto significa solidariedade ao povo venezuelano, que é o que o Brasil deveria estar fazendo, mas também significa que pela primeira vez a Rússia vai poder tirar o foco das intervenções americanas de perto de suas fronteiras. Leia o artigo de  O GLOBO sobre o tema: Você acha mesmo que Bolsonaro e seu terraplanista “chanceler” de meia pataca vão querer “mediar” alguma coisa? E já estão propondo até um “presidente encarregado” para destituir Maduro, eleito democraticamente. É a Guerra Imperialista chegando. E a bucha de canhão vão ser os jovens brasileiros que estão ou serão convocados para o exército brasileiro para a guerra. Muito triste isto, vindo do Brasil, que na Era Lula buscou contruir, e conseguiu, construir a paz e a unificação de boa parte da América Latina, fortalecendo-a para as grandes negociações econômicas e políticas no mundo. Agora, Trump quer a América Latina como Quintal do Império e o Bolsonaro e o Brasil lhe servindo de capitão do mato. Que vergonha para o Brasil e os Brasileiros. Segue a matéria de O GLOBO:

Governo Bolsonaro articula transição na Venezuela com oposição a Maduro

Bolsonaro e o chanceler Ernesto Araújo | Sérgio Lima/AFP

Do Globo:

Três importantes líderes da oposição venezuelana no exílio desembarcaram na noite desta quarta-feira em Brasília para articular com o governo brasileiro a transição na Venezuela, cujo presidente, Nicolás Maduro, não teve a posse em seu novo mandato, na semana passada, reconhecida por mais de 40 países, entre eles o Brasil.

O ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, o ex-presidente da Assembleia Nacional (AN) Julio Borges, e o número dois do partido Vontade Popular (VP), Carlos Vecchio, se encontrarão hoje com o chanceler Ernesto Araújo. O time opositor será reforçado pelo presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) no exílio, Miguel Ángel Martín, que chega nesta quinta-feira a Brasília, onde também será recebido por Araújo.

(…)

A crise na Venezuela ocupou um espaço central na agenda de Macri e Bolsonaro. Ambos os chefes de Estado analisaram vários cenários diplomáticos, políticos e até mesmo militares, disse ao GLOBO uma fonte que acompanhou de perto as conversas. Um dos cenários possíveis seria o eventual reconhecimento de um “presidente encarregado” que poderia ser designado pelo TSJ no exílio. Neste caso, o nome cotado para ocupar o vazio de poder já declarado pela corte é Juan Guaidó, recentemente designado presidente da AN e alvo de intensas perseguições e ameaças por parte do regime de Maduro.

(…)

A avaliação em Brasília é que a situação na Venezuela nunca esteve tão grave. O governo brasileiro mantém o olho nos passos dados por Guaidó. Como o Brasil já declarou, no âmbito do Grupo de Lima (formado por 14 países do continente), que não reconhece o governo de Maduro, a expectativa é que, se Guaidó for declarado presidente interino, não ficará isolado e contará com o apoio da maioria dos vizinhos.

(…)


Fonte: https://luizmuller.com/2019/01/17/intervencao-que-bolsonaro-articula-na-venezuela-e-declaracao-de-guerra-brasileiros-serao-bucha-de-canhao-do-imperio/

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