Do face do Luís Carlos Bolzan
Dallagnol cometeu abuso de autoridade com seu Power Point. MP e Juízes querem salvo conduto para cometerem Abuso de autoridade sem serem julgados por isto.
Judiciário e MP querem impunidade para abusos, improbidade e crimes cometidos por seus representantes. Querem continuar ganhando acima do teto como se isto não fosse corrupção. Impõem ditadura da aristocracia burocrática contra sociedade civil que lhes paga, recuperando uma espécie de “despotismo esclarecido”. Querem ser foras da lei e acima da lei. Uma casta burocrática com poder absolutista, forjada na decoreba concurseira, que troca Hegel e Engels, nem conhece a realidade do SUS, do ECA, ou da educação pública. Defendem como pena máxima a “aposentadoria integral”, deboche ácido contra sociedade civil. Se dizem “apartidários”, fazendo da corporação seus partidos, impondo ditatorialmente suas vontades contra população. Se aliam a interesses rentistas e negociam com Executivos pregadores da “austeridade” para assalariados civis e preservam seus orçamentos e regalias. O que lhes cabe na negociação? Não intervir nos pacotes de maldades que tiram direitos constitucionais para pagar mais juros para especuladores? Silenciar diante das atrocidades e mentiras sobre déficit previdenciário para penalizar trabalhadores da ativa e aposentados? Talvez fazer ouvidos moucos para privatizações turbinadas por propinas? Denunciar apenas opositores e perder processos de “comparsas”? Ou quem sabe até ficar imóvel com cara de paisagem repetindo que “as instituições estão funcionando” quando a democracia e a Constituição são vergonhosamente golpeadas, alegando vexatoriamente “um tropeço” da democracia? Qual o preço real disto tudo?
Vivemos no passado recente uma ditadura civil-militar que jogou país nas trevas por 21 anos. Agora outra ditadura se apresenta, a ditadura burocrática do aparelho de justiça com sua burocracia aristocrática corporativa aliada a setores civis da mídia corporativa, rentistas e partidos neoliberais defensores do Estado Mínimo.
Pois ditadura por ditadura eu defendo aquela que nunca existiu neste país da Casa Grande. A ditadura da Senzala, a ditadura do proletariado. E antes que argumentem contra, tenham minimamente a dignidade de lerem Marx e Engels para não fazerem papel ridículo.
Não defendo impunidade nem corruptos, sejam da sociedade civil ou do Estado. Lei para todos!