É preciso repensar o Transporte Coletivo na Região Metropolitana de Porto Alegre, disse o Trabalhador metroviário Gilvane de Oliveira, o Gritaria ao Pré- Candidato a Vereador de Canoas, Flavio PAIM.
A Qualidade cada vez pior e o preço do Transporte Coletivo aparecem como uma dos 5 principais temas apontados como preocupação por recente pesquisa realizada em Porto Alegre e na Região Metropolitana.
As Prefeituras repassam milhões de Reais todos os anos para empresas Privadas de Transporte a título “de Subsídio”. E apesar destes milionários subsídios com recursos públicos, o Preço das passagens não tem baixado e até sobem, e o serviço vai ficando cada vez pior.
Em Canoas por exemplo, dados da Prefeitura mostram que o Subsídio pago a Empresa Privada de Transporte beira os R$ 15 milhões enquanto em Porto Alegre nos últimos 2 anos foram R$ 269 milhões dados as empresas Privadas de ônibus.
Já no TRENSURB, Empresa Pública, também há um significativo subsídio para que o Preço da passagem se mantenha no mesmo valor. Mas como se trata de uma Empresa Pública, este subsídio é usado, ou deveria ser, para melhorar cada vez mais o Metrô e atender melhor os milhares de trabalhadores que todos os dias usam ele para andar entre as cidades da região metropolitana.
Mas se há tanto dinheiro das Prefeituras indo para o Transporte Coletivo em cada uma das Cidades, e o Governo Federal Subsidia o Metrô, não seria o caso de se repensar este transporte não só na ótica do valor do preço das passagens, mas sim para tornar o transporte totalmente integrado na região, e com a perspectiva de reduzirmos também a emissão de gases dos carros particulares e as “tranqueiras” já comuns na BR 116 e na entrada e saída de Porto Alegre?
“É preciso pensar muito além só do preço da passagem dos ônibus ou do Trem. Temos que que pensar de forma mais ampla, com o conceito de Mobilidade Urbana”, disseram os metroviários a Flavio Paim.
Por que não fazer da Região Metropolitana de Porto Alegre, no eixo da BR 116, um exemplo para o País e o Mundo, usando o que hoje são subsídios públicos para empresas privadas, acrescido dos valores de vale transporte e outros recursos oriundos por exemplo de multas de trânsito e outros, para dispor aos cidadãos de todas as cidades da Região Metropolitana Transporte Coletivo Público Integrado e totalmente Gratuito, garantindo PASSE LIVRE a todos?
Para Flavio Paim, O PASSE LIVRE ja é o Caminho que mais de 100 Cidades no Brasil já estão adotando, mas que seria inovador se adotado em toda a Região Metropolitana, tendo o TRENSURB como “espinha dorsal” do Sistema.
“Embora pareça algo distante, é necessário e precisa ser discutido”, disse Paim aos metroviários na instigante conversa que tiveram no CIPP – Centro Integrado Paulo Paim”, em Canoas, da qual este blogueiro teve a honra de participar e até sais na foto.
Luiz Müller, Manoel Fernando, Marcio, Flavio Paim, Gritaria e Naiton em foto pós reunião.