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Números mostram a 2ª maior safra de grãos da história do RS e evidenciam a agro sacanagem

14 de Agosto de 2024, 13:02 , por Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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Dados não mentem. Eles podem ser lidos no link ao fim deste artigo. Já os tratores escondem verdades e contam mentiras

No artigo Agro Sacanagem: Safra gaúcha de Grãos é 35% maior, apesar dos eventos climáticos, mas Agronegócio quer perdão de dividas passadas levantei a desconfiança que agora se confirma por números maiores ainda.

Poucos do tal “Agronegócio” , perderam muito com a tragédia climática que ele mesmo ajuda produzir quando desmata tudo que pode pra plantar grãos entupidos de agrotóxicos que antes de serem alimento, são commodities que valem muito dinheiro no mercado e que na maioria dos casos viram ração.

Mas são estes que pagam uma merreca de Imposto Territorial, que tem isenções várias, além de sonegarem o fisco e não pagarem sobre as fortunas que amealham, que promoveram atos exigindo que o Governo lhes perdoe as dívidas passadas, usando para isto o argumento da tragédia climática.

E tiveram o beneplácito do governador tucano, ansioso por argumentos pra atacar o governo Lula que tanto tem feito pela Reconstrução do Rio Grande. Eles invadiram cidades com seus tratores e usando muitos agricultores familiares, que estes sim perderam muito, como bucha de canhão.

Dos Agricultores Familiares, estes que produzem 70% de toda comida que vai a nossa mesa aqui no RS e no Brasil, muitos destes perderam tudo sim. E precisam ter políticas concretas para não só repor as perdas, mas retomar sua produção com mais vigor ainda, por que precisamos de alimentos de qualidade e de preferência com pouco ou nenhum agrotóxicos na nossa mesa. Acho sim que o Governo Lula deveria olhar mais ainda para este setor e parar de olhar tanto pro tal “agronegócio” que só sacaneia e ainda usa os pequenos agricultores de bucha de canhão .

Quanto ao “Agro Negócio” , a 2ª maior colheita da história do RS, como reafirmam agora os números da CONAB, escancaram a sacanagem de quem tá querendo ludibriar o governo.

Tentaram ludibriar com o aumento do Preço do arroz por causa das supostas perdas. No entanto, os números mostram… crescimento da Colheita de Arroz no RS.

“A produção de arroz teve aumento de 3,3% e deve chegar a 7,16 milhões de toneladas nesta safra. A área plantada com o cereal apresenta elevação de 4,4%, atingindo 900,6 mil hectares. O estado colheu, ainda, 71,7 mil toneladas de feijão, 1,4% a mais do que no ciclo anterior. A área plantada soma 48,5 mil hectares, um crescimento de 1,9%,” dizem dados da CONAB.

Ainda sobre outros grãos “como a soja, a produção está prevista em 19,65 milhões de toneladas, uma alta de 51%. Já a área plantada é de 6,76 milhões de hectares, um aumento de 3,2%. A safra de milho deve ser 30% maior no estado, com projeção de colheita de 4,85 milhões de toneladas. A área ocupada é de 815 mil hectares, uma redução de 2%. No trigo, a estimativa de produção é de 4,19 milhões de toneladas, uma elevação de 44,5%.”

E pressionam o Governo do Presidente Lula, como pressionariam qualquer um que pensa na nação e não só nos interesseiros produtores do “agro negócio”.

Se seguirmos nesta toada, com liberação cada vez maior de agrotóxicos e a liberalização do uso das terras por estes gananciosos sacanas, muitas vezes mais teremos nossas cidades submersas pelas águas e nossos rios cada vez mais assoreados pela terra arrastada de onde o agro negócio e os interesses imobiliários arrancaram as terras pra fazer monoculturas ou espalhar cimento e asfalto.

Até quando o Brasil seguirá neste caminho retrógrado que tem o Agro e não a indústria e a tecnologia como luzeiro para o futuro?

Segue na íntegra, Nota da CONAB sobre o tema:

Cenário de recuperação coloca o estado gaúcho na posição de terceiro maior produtor de grãos do país

Com previsão de colher 37,1 milhões de toneladas no ciclo 2023/24, o Rio Grande do Sul deve ter a sua segunda maior safra de grãos da série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Isso representa uma alta de 34,5% em relação ao ciclo passado, quando o estado colheu 27,6 milhões de toneladas. A área destinada ao plantio está estimada em 10,4 milhões de hectares, um crescimento de 1%. As informações são do 11º Levantamento de Safra de Grãos, divulgado na manhã desta terça-feira (13) pela Conab, e apontam para um cenário de recuperação de safra no estado.

“O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de grãos do país, atrás apenas do Mato Grosso e do Paraná. É o maior produtor de arroz e de trigo. Além disso, tem a segunda maior produção de soja, que hoje é liderada pelo Mato Grosso. O estado registrou, ainda, a maior área e a segunda maior produção de soja na série histórica da Conab”, destaca o presidente da estatal, Edegar Pretto.

A produção de arroz teve aumento de 3,3% e deve chegar a 7,16 milhões de toneladas nesta safra. A área plantada com o cereal apresenta elevação de 4,4%, atingindo 900,6 mil hectares. O estado colheu, ainda, 71,7 mil toneladas de feijão, 1,4% a mais do que no ciclo anterior. A área plantada soma 48,5 mil hectares, um crescimento de 1,9%. 

Para a soja, a produção está prevista em 19,65 milhões de toneladas, uma alta de 51%. Já a área plantada é de 6,76 milhões de hectares, um aumento de 3,2%. A safra de milho deve ser 30% maior no estado, com projeção de colheita de 4,85 milhões de toneladas. A área ocupada é de 815 mil hectares, uma redução de 2%. No trigo, a estimativa de produção é de 4,19 milhões de toneladas, uma elevação de 44,5%. Em relação à área, a redução é de 10,6%, totalizando 1,34 milhão de hectares.

Produção nacional

A produção brasileira de grãos deverá atingir 298,6 milhões de toneladas, uma redução de 21,2 milhões de toneladas quando comparada com o volume obtido na temporada passada. Essa queda é influenciada principalmente pela perda na produtividade média das lavouras do país, reflexo das adversidades climáticas sobre o desenvolvimento das culturas de primeira safra, em especial, desde o início do plantio até as fases de reprodução das lavouras.

A colheita do milho segunda safra está avançada e segue para a finalização, com produção estimada em 90,28 milhões de toneladas. De acordo com o Progresso de Safra, publicado nesta semana pela Companhia, os trabalhos de colheita superam 90% da área cultivada no país. As produtividades alcançadas neste ciclo do grão variaram de acordo com o pacote técnico utilizado e, principalmente, da época de plantio da cultura. Semeaduras realizadas dentro da janela ideal, ou seja entre janeiro até meados de fevereiro, obtiveram produtividades dentro do esperado e até superiores às registradas na última safra devido, principalmente, à regularidade das chuvas durante o desenvolvimento da cultura. As exceções a essa situação ocorreram no Paraná, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, onde veranicos ocorridos em março e abril, aliados a altas temperaturas e ataques de pragas, comprometeram o potencial produtivo do cereal.

Aliada à perda de produtividade, a área destinada para o milho também foi reduzida, tanto na segunda como na primeira safra do grão, o que influencia na menor expectativa de colheita. A produção total esperada para o ciclo 2023/24 é de cerca de 115,65 milhões de toneladas, cerca de 12,3% inferior à temporada passada.

Outra importante cultura de segunda safra é o algodão. Mas, para a fibra, a Conab prevê aumento tanto na área como no desempenho médio das lavouras, influenciado pelas condições climáticas que favoreceram o desenvolvimento da cultura. Com isso, a previsão é de um novo recorde para a produção da fibra, sendo estimada uma colheita de 3,64 milhões de toneladas de algodão em pluma.

Já para o feijão é esperada uma produção total de 3,26 milhões de toneladas, 7,3% superior à produção de 2022/23. A segunda safra da leguminosa, com a produção estimada em 1,5 milhão de toneladas, teve seu potencial de produtividade reduzido devido à incidência de doenças e da mosca-branca, além da falta de chuvas e temperaturas elevadas em importantes estados produtores. A terceira safra do grão está estimada em 812,5 mil toneladas, com as lavouras, de modo geral, nos estágios de desenvolvimento à maturação, e em Goiás, em fase inicial de colheita.

Dupla do feijão no prato dos brasileiros, o arroz já está com a colheita finalizada. A produção neste ciclo teve um crescimento de 5,6%, comparada ao volume produzido na safra anterior, chegando a 10,59 milhões de toneladas. O aumento verificado é influenciado pela maior área cultivada no país, já que a produtividade média das lavouras foi prejudicada, reflexo das adversidades climáticas, com instabilidade durante o ciclo produtivo da cultura, em especial no Rio Grande do Sul, maior estado produtor do grão.

Já a soja, principal grão cultivado no país, a produção na atual safra é de 147,38 milhões de toneladas, redução de 4,7% sobre o ciclo anterior. Nas áreas semeadas entre setembro e outubro, nas Regiões Centro-Oeste, Sudeste e na região do Matopiba, houve alterações no potencial produtivo das lavouras, com os baixos índices pluviométricos e as altas temperaturas, situações que causaram replantios e perdas de produtividade, diferente das áreas com lavouras mais tardias.

Dentre as culturas de inverno, destaque para o trigo. A semeadura nos estados da Região Sul, maior produtora do cereal no país, onde se concentra 85% da área cultivada, está quase concluída, restando áreas em Santa Catarina para serem plantadas. No Rio Grande do Sul, após o atraso inicial da semeadura em razão do excesso de chuvas, teve o plantio concluído, assim como as áreas semeadas no Paraná. A expectativa é de uma redução de 11,6% na área destinada ao cereal, estimada em 3,07 milhões de hectares.


Fonte: https://luizmuller.com/2024/08/14/numeros-mostram-a-2a-maior-safra-de-graos-da-historia-do-rs-e-evidenciam-a-agro-sacanagem/

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