A Polícia Civil identificou que Pablo Melo teria depositado via pix mais de R$ 391 mil em uma plataforma virtual de apostas esportivas. A investigação busca decifrar se Pablo tinha condições financeiras para fazer o aporte tendo um salário líquido de cerca de R$ 13,3 mil como vereador. Ele ocupou o cargo até 12 de novembro, quando foi afastado das funções públicas por ordem judicial por seu possível envolvimento no milionário Sistema de Corrupção implementado na Secretaria de Educação de Sebastião Melo. Também foi identificado que, do montante creditado na plataforma de apostas, Pablo teria feito o resgate de R$ 287 mil. A suspeita é de que as operações teriam sido utilizadas como meio de lavagem de dinheiro.
Pablo Melo, vereador de Porto Alegre e filho do prefeito Sebastião Melo, foi afastado de suas funções por 180 dias devido a suspeitas de envolvimento em fraudes que correspondem pelo menos a R$ 43,2 milhões, correspondentes a compra de Livros e laboratórios super faturados ou nem entregues em alguns casos. Para a Polícia Civil, Pablo Melo teria intermediado compras ilícitas realizadas pela Smed.
A operação, chamada “Capa Dura”, resultou na prisão de dois suspeitos, incluindo a Secretaria de Educação e um Assessor do Gabinete de Melo além do afastamento de outros envolvidos, incluindo o ex-vereador Alexandre Bobadra e Mateus Viegas Schonhofen, tesoureiro do MDB de Porto Alegre. A investigação também mira em outros integrantes da Procuradoria-Geral do Município e um advogado.