O Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) foi criado para enfrentar as consequências sociais das enchentes de 2023 e 2024. Nele estão R$ 6,5 Bilhões destinados pelo Governo Federal. O dinheiro em boa parte esta parado, por que nem o Governo Leite e nem municípios como Porto Alegre apresentaram projetos suficientes para o uso destes Recursos, como denunciaram entidades como a Anistia Internacional.
Pensando nisto, o Grupo Hospitalar Conceição, ligado ao Governo Federal, propôs o uso de R$ 1,5 Bi do Fundo Rio Grande para para fortalecer o financiamento do SUS no Rio Grande do Sul, em especial na Região Metropolitana.
O Sistema esta superlotado. Há quem diga que é por causa de uma crise de doenças respiratórias. Porém as filas de especialidades por exemplo, só tem crescido nos últimos anos, especialmente em Porto Alegre. Ai a gente vai conferir, e descobre que Porto Alegre por exemplo, é das Capitais que Menos investem em Saúde, mas das que mais recebem Recursos do Governo Lula.
Quem não apresenta Projetos, é por que não quer gerir o que é publico. Quer privatizar. E deixar o sistema em crise, serve de argumento para privatistas como Eduardo Leite e Sebastião Melo.
E na falta de responsabilidade destes dois aqui no RS, é do Governo Federal que vem a proposta de Uso de parte dos Recursos do Fundo Rio Grande para cuidar da recuperação da rede atingida pelas enchentes e ampliar a oferta de serviços na atenção básica e pré-hospitalar, como esta escrito no regramento do Fundo.
Parabéns ao Grupo Hospitalar Conceição, que sob a Gestão do Presidente Lula, pensa no povo de Porto Alegre e do Estado em 1º lugar e propõe o Programa “Previne e Cuida Mais RS”.
“Estamos vivendo uma situação emergencial. Só no Hospital da Criança Conceição, a superlotação de emergência chegou a 256%. Faltam leitos de UTI pediátrica e de UTI adulto. Perdemos mais de 450 leitos na Região Metropolitana por causa da tragédia. Precisamos reabrir, e isso exige recursos. O fundo é emergencial, criado justamente para enfrentar as consequências das enchentes, que destruíram parte significativa da rede de saúde”, afirmou Gilberto Barichello, Presidente do Grupo Hospitalar Conceição em Reunião com Prefeitos da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Simples assim! Que o Governador coloque o povo em 1º lugar, como faz o Presidente Lula, e libere logo os recursos do Fundo Rio Grande, ao invés de deixar o dinheiro parado por falta de projetos.
Cuidar da Saúde é um baita projeto. Os gaúchos e os Porto-alegrenses precisam.
lê a seguir, matéria Do jornaldocomercio sobre o tema na íntegra:
Diante da superlotação nas unidades de saúde e da escalada de doenças respiratórias no Estado, lideranças municipais e estaduais se reuniram na manhã desta segunda-feira (26), em Porto Alegre, para discutir medidas emergenciais. O encontro, realizado na sede do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), resultou na proposta de criação do programa “Previne e Cuida Mais RS”, que prevê o uso de R$ 1,5 bilhão do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) para fortalecer o financiamento do SUS no Rio Grande do Sul.
A iniciativa foi apresentada pelo diretor-presidente do GHC, Gilberto Barichello, e acolhida por representantes da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), Assembleia Legislativa, Secretaria Estadual da Saúde, Conselho Estadual de Saúde, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems-RS), Federação das Santas Casas e do Ministério da Saúde. O objetivo é utilizar recursos da Funrigs para cuidar da recuperação da rede atingida pelas enchentes e ampliar a oferta de serviços na atenção básica e pré-hospitalar .
“Estamos vivendo uma situação emergencial. Só no Hospital da Criança Conceição, a superlotação de emergência chegou a 256%. Faltam leitos de UTI pediátrica e de UTI adulto. Perdemos mais de 450 leitos na Região Metropolitana por causa da tragédia. Precisamos reabrir, e isso exige recursos. O fundo é emergencial, criado justamente para enfrentar as consequências das enchentes, que destruíram parte significativa da rede de saúde”, afirmou Barichello.
Segundo ele, 467 estruturas de saúde foram afetadas pelas inundações no Estado , sendo 120 totalmente destruídas. “Há uma nexo causal evidente entre a tragédia climática e a crise atual. Assim como os agricultores já acessaram o Funrigs, é justo que a Saúde também tenha esse direito”, argumentou.
A proposta, considerada “bem-vinda” pelos participantes, será formalizada nos próximos dias. Uma nova reunião está marcada para amanhã, às 10h, na sede da Famurs, quando será formada uma comissão institucional responsável por encaminhar o plano ao comitê gestor da Funrigs — composto pelo governador, vice-governador, Casa Civil, Secretarias de Planejamento, Reconstrução, Comunicação e Procuradoria-Geral do Estado. A entrega da proposta está prevista até 3 de junho .
Durante o encontro, outras lideranças reforçaram a urgência da medida. O secretário municipal de Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter, avaliou que a proposta “resolver o problema deste ano” , enquanto Régis Fonseca Alves, presidente do Cosems-RS, destacou que a reabertura de leitos com apoio do fundo “significa colocar a estrutura novamente à disposição da população”.
A presidente da Famurs, Adriane Perin de Oliveira, ressaltou que muitos prefeitos estão comprometendo mais de 20% dos orçamentos municipais com saúde — acima do mínimo constitucional de 15% — e anunciou que os recursos do fundo, embora importantes, são provisórios. “Precisamos de um verdadeiro cofinanciamento da saúde, com União e Estado assumindo seus papéis. A atualização da tabela do SUS, prevista na Lei Federal nº 14.820/2024, é um avanço, mas ainda não está sendo cumprida. Os municípios não podem continuar arcando sozinhos com custos cada vez mais altos.”