Apesar das críticas à presença de Gleisi Hoffmann na posse de Maduro, o fato é que o presidente venezuelano foi prestigiado por delegações de 94 países e organizações internacionais, enquanto Bolsonaro reuniu apenas 46 delegações estrangeiras em sua posse
A direita brasileira e boa parte da esquerda, alinhada aos propósitos intervencionistas norte-americanos, fizeram duras críticas à presença da presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, na cerimônia de posse do presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro. A parlamentar petista, no entanto, não esteve sozinha: a posse do presidente venezuelano contou com a presença de delegações de 94 países e organizações internacionais, que não se restringem à esquerda.
Para se ter uma ideia, a posse do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, em 1 de janeiro, reuniu o menor número de delegações internacionais desde a redemocratização: foram apenas 46.
Reportagem especial de José Reinaldo Carvalho para o Brasil 247 relata que, para a posse de Maduro, o presidente da China, Xi Jinping, enviou como seu representante o ministro da Agricultura, Han Changfu; representando a Rússia e o governo de Vladimir Putin, foi enviado um alto representante e, da Turquia, o vice-presidente da República, Fuat Otkay, representando o presidente Erdogan. Também participaram altos representantes do Irã, Palestina, África do Sul, Belarus, Argélia, Egito, Iraque, Síria, Coreia do Norte, Laos e Vietnã, entre outros.